Blog do Orlando Costa

Verba volant, scripta manent – ANO XVI

Mês: maio 2009 (Página 1 de 2)

A TESE DO COPO MEIO CHEIO OU MEIO VAZIO

Casa de retrógrados

Casa de retrógrados

Amigos do blog, hoje me deparei com texto publicado em um semanário local, o ‘Gazeta Regional’, que de forma laudatória em uma de suas páginas, desanca o pau na Câmara Municipal, por conta de dois assuntos: os convênios com as chamadas Oscip’s e a declaração de utilidade pública para o Thermas dos Laranjais.

O jornal, naturalmente seguindo orientações de cúpula, comportou-se de forma deselegante contra um poder soberano e independente, para tentar emplacar duas questões do estrito interesse do Executivo.

Uma que permitirá que se contrate a bel-revel (acho que fui eu quem inventou esta expressão) funcionários, driblando a chamada ‘lei dos diplomas’, e outra que permitiria talvez ao poder público fazer sabe-se lá o que em favor do clube, contemplando sabe-se lá o que ou quem.

Na concepção do Governo Municipal, a Câmara foi ‘retrógrada’ e seu presidente teria se comportado como ‘dono’ da Casa, em cada uma das discussões. Isto porque a coalizão teve emenda aprovada junto ao projeto das Oscip’s, obrigando a que cada convênio que for assinado entre Executivo e estas organizações, a Câmara seja chamada a dar o seu aval.

No outro caso, porque o presidente Hilário Juliano (PT) não colocou na pauta o projeto de lei que declara o clube Thermas dos Laranjais – que tem orçamento anual de R$ 44 milhões – entidade de utilidade pública. O prefeito queria sua aprovação também em regime de urgência – que urgência?, pergunto.

Nas entrelinhas, os representantes do prefeito Geninho (DEM) na Casa de Leis, Primo Gerolim (DEM) e LAM Salata (PP), por conta da emenda das Oscip’s, tacharam seu autor, e os colegas que a assinaram, de ignorantes e pouco conhecedores do que é ‘novo’, ‘moderno’ e ‘dinamizador’ de administrações públicas.

 Não respeitaram, portanto, o direito liquido e certo dos vereadores pensarem independentemente, e cumprirem com sua função primeira, que é a de fiscalizar os atos do Executivo. Não querem ser fiscalizados. Não querem ter que dar satisfações dos seus atos à Casa de Leis. Por quê?

Bom, para que os amigos entendam melhor, a chamada Organização da Sociedade Civil de Interesse Público-Oscip, está sob suspeita de ser a forma encontrada pelo Executivo Municipal para contratar mão-de-obra sem o empecilho que representa a chamada “lei dos diplomas”, aquela que só permite a contratação para cargos em comissão de quem tem grau superior de formação.

Talvez resida aí o grande empenho do líder oficial e do lider ad-hoc do prefeito para a aprovação, a toque de caixa (regime de urgência), do projeto de Lei 4.114, do Executivo, na segunda-feira. Agora, o município pode firmar convênios com estas instituições, para a “execução de programas sociais, educacionais e de saúde”.

O ponto principal: ninguém decifrou exatamente que projetos são esses. E que problemas estariam tendo estes três setores da Administração Pública que antes não tinham. Que novidades maiores por meio das Oscip’s Olímpia verá?

Mediante estes questionamentos é que a coalizão se portou da maneira que se portou: no afâ de proteger o bem comum. Na busca pela lisura nas relações de poder.

E por isso foram tachados de ignorantes e pouco afeitos ao que é moderno, homens de mentalidade retrógrada. Essa grosseria assusta. Entre outras coisas porque estaria a indicar um ensaio à cegueira democrática. E se não se tomar cuidado, pode-se perder as estribeiras, as eiras e as beiras…e adeus harmonia entre poderes. 

Agora, ao ponto: Por quê ninguém explicou “qual a razão da urgência”, conforme pediu Magalhães? Por quê ninguém respondeu à seguinte indagação: “Qual é a idéia do projeto (NR: o que se pretende exatamente com ele?), suprir as carências (NR: de especialistas nas áreas?), ou ampliar a forma de trabalho destas secretarias (NR: leia-se inchar o quadro de funcionários, somente?)”?

O que disse LAM Salata?: “O convênio possibilitará o uso de ‘tecnologia moderna, privilegiando instituições do terceiro setor, hoje muito em voga (NR: O que quer dizer isso, exatamente?)”. E servirá “para fazer frente aos projetos sociais que estão parados na Assistência Social (NR: Como assim, projetos parados?)”.

Além da Assistência, as Oscip’s atuarão também na Saúde e na Educação (NR: Tem projetos parados nestes setores, também?).

Magalhães foi na veia: “Gostaria que o líder do prefeito mandasse para esta Casa de Leis todos os projetos que estão parados e que precisam de um terceiro setor para realizá-los (NR: Claro que não verá nenhum, suponho!)”.

Vou deixar esta outra pergunta de Magalhães, para irmos adiante: “Por quê, ao invés de gastar no terceiro setor, não gastar com os funcionários, contratando quem fez concurso, ou então fazer concurso para preencher as vagas faltantes?”.

É porque agora que vem a confissão: Primeiro Gerolim, com sua argumentação: “Se o prefeito fizer isso (contratar funcionários por concurso) e constar aumento na folha, fica inviável administrar. Isso (o convênio) não incluiria na folha, seria colocado de outra forma. E a forma é legal (NR: A forma seria o repasse de verba para as Oscip’s, com as quais seriam pagos os contratados, nas diversas especialidades)”.

E LAM Salata fechou: “O grande benefício é que os gastos não se enquadram no artigo 19 da Lei de Responsabilidade Fiscal*. Isso dá mais folga ao prefeito (NR: Para contratar a bel revel?)” Foi difícil de entender, caros amigos do blog?

Quanto ao projeto do Thermas, falaremos dele com mais detalhes dependendo do que acontecer segunda-feira que vem, primeiro de junho, na próxima sessão da Câmara.

* Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: (…) III – Municípios: 60% (sessenta por cento).

AGORA É ‘MENS INSANA EM CORPORE SANO’

A Praça de Atividades Folclóricas “Professor José Sant´anna” está passando por uma transformação radical em sua arquitetura histórica, por causa da festa do peão que acontecerá ali entre os dias 24 e 28 de junho.

A passarela que fazia a interligação de um lado a outro da arena, e que abrigava a Esplanada das Bandeiras, não existe mais. Foi derrubada e depois destruída.

Parte da arquibancada, com cerca de 30 metros de extensão, alcançando todos os assentos neste espaço, está sendo transformada em “camarote” de alvenaria.

Embora o secretário de Obras do município, Gilberto Toneli Cunha, negue que a mudança arquitetônica do Recinto seja só para atender a festa do peão, é sabido que até hoje, após quase 23 anos de realização da festa ali, nunca se cogitou a construção de camarote em alvenaria, até então considerado gasto desnecessário.

“Caso contrário, faria parte do projeto original do local”, observou fonte ligada à obra. Cunha disse não ter feito levantamento de custos da obra, que está sendo executada com recursos públicos, pela prefeitura municipal.

O “camarote” do Recinto do Folclore terá 300 metros quadrados de construção, e abrigará entre 400 a 500 pessoas sentadas. Ele ocupará todos os assentos existentes numa extensão de pelo menos 30 metros, por cerca de 10 metros de altura.

De acordo com Cunha, o “camarote” virá substituir aquele que sempre foi instalado na Barraca da Apae, pré-moldado, que se montava e desmontava todos os anos. “Agora será um local fixo, para todos os eventos”, justifica.

As obras estão sendo executadas a “toque-de-caixa”, para terminarem antes do dia 24 de junho, razão pela qual se pode concluir que o objetivo é a festa do peão. Também porque dentro do contexto da festa o item que mais vem sendo comentado é o chamado “Camarote da Brahma”, principal patrocinadora do evento, que pede uma estrutura diferenciada. Afinal, quem se aventurar a “encará-lo”, terá que desembolsar R$ 400 para as quatro noites.

“Não é só para a festa do peão, ele vai atender também ao Fefol”, insiste Gilberto Cunha. Ele não diz exatamente quanto o município está investindo no “camarote da Brahma”. Prefere falar em termos globais.

“Estamos contabilizando cerca de R$ 30 mil até agora, mas incluindo outras obras que virão depois”, disse. Há projetos de se construir, até o 45º Fefol, salas para escritórios da Organização e a Casa do Caboclo, ao lado da Igreja de Santos Reis.

Mas, “só o camarote vai ficar pronto até o dia da festa do peão”, informa o secretário de Obras. As outras obras e melhorias deverão ficar prontas até julho, segundo ele.

O que se espera, com tudo isso, é que, de fato, todos os sonhos, aspirações e planos da comissão do Fefol se concretizem. Sem aquela chatissima lenga-lenga oficial da falta de verba.

CONFIRMADO: BETO SAIU DA CÂMARA PARA SALATA ENTRAR

Amigos do blog, venho por meio deste post informar-lhes que….o “velho” vereador Salata está de volta. Não no sentido do regresso ao posto que já ocupou por três vezes, porque isso todos vocês já sabem. Me refiro ao “velho” estilo Salata de verear.

Só que desta vez numa posição inusitada e, acredito, difícil para ele: o situacionismo. Não restam dúvidas de que, inteligente politicamente como é, vai se sair bem na nova empreitada, pelo menos “até que a morte os separe” – Salata é sobejamente conhecido, também, pelo seu histórico de rompimentos.

Hoje está “de braços dados” com Geninho Zuliani, o prefeito, mas amanhã não se sabe o que fará. Neste aspecto ele é muito dinâmico. Basta um “não” e a casa cai. Salata não é suscetível a “nãos” (existe este plural?). Nas últimas sessões ele tem sido o porta-voz dos interesses do Executivo, sem meias palavras.

E ontem foi ao extremo, na defesa da proposta de transformar o Thermas dos Laranjais em entidade de utilidade pública – um clube que faturou, no ano passado, alguma coisa em torno de R$ 44 milhões, com previsões de chegar a até R$ 60 milhões este ano (valores não oficiais).

E, depois, foi também quem mais se esperneou pelo projeto da OSCIP-Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que, no fim das contas, e bem colocadas as palavras, trata-se de um “atalho” encontrado pelo Executivo para driblar a “lei dos diplomas” e poder contratar a bel-revel (acho que inventei isso!).

E, de quebra, facilitar as coisas também para o Thermas dos Laranjais. Ou seja, o prefeito tentou ontem à noite “matar dois coelhos com uma só cacetada”. Aliás, três. Porque há ilações no sentido de que outro projeto, que autoriza o prefeito celebrar convênio de cooperação técnica com a União, por meio da Receita Federal, também embutiria interesses “thermais”.

Mas, o assunto é Salata. Que se postou de bravo guerreiro, arrancando definitivamente do colega Primo Gerolim, a função de lider do prefeito na Câmara. Gerolim, então, tornou-se um lider “ad-hoc”, uma voz que se cala – dizem até que pessoa ligada ao vereador nas galerias, ontem, se incomodava muito quando ele começava a falar.

E salata, assim, oficializou-se na função que antes era de Primo Gerolim. Apesar das comesuras salatianas – ele é mestre nelas – ao chamá-lo de “meu lider” numa de suas falas. Ele sabe para quê está ali. Ela sabe por quê o Beto saiu. E qual sua importância naquela Casa, nas atuais circunstâncias.

Sendo assim, e por tudo que estamos vivenciando (ressaltando a até agora insípida atuação de Beto Puttini à frente da Secretaria Municipal de Cultura, Esportes, Turismo e Lazer) fica respondida pergunta postada aqui tempos atrás – “Beto saiu da Câmara para Salata entrar, ou Salata entrou porque o Beto saiu?”, lembram?

A resposta, indiscutivelmente: Beto saiu da Câmara para Salata entrar.

MANUAL BÁSICO PARA ENTENDER OS NEODITADORES

Amigos do blog, desculpem a insistência, mas tem certas coisas que não se deve deixar passar em branco. Uma delas é exatamente as sandices e impropriedades desesperadas manifestadas via coluna de jornal por quem se acha acima do bem e do mal.

Ontem postei aqui algumas observações – mais uma constatação – sobre as linhas tortas do editorial deste mesmo semanário, e agora, pasmo, venho fazer observações sobre a ‘Coluna do Arantes’, da ‘Folha da Região’, publicação cada dia mais enigmática, cada dia mais absorvida pelo seu adesismo envergonhado.

Pois não é que o colunista deitou falação em cima dos profissionais de rádio de Olímpia, principalmente, entendi, os da Rádio Menina, entre os quais me incluo. E só por isso escrevo estas linhas, só por isso ocupo este espaço, verdadeiramente livre e democrático.

O autor da coluna causa espanto não pelas sandices que escreve, frutos de um pensar carcomido, mas pela postura que deixa transparecer em sua escrita – nada totalitária, na acepção do termo, mas extremamente ditatorial e absolutista.

É triste ver em um jornal de província manifestações de pura intolerância, quando pede que vozes sejam caladas e profissionais sejam proibidos de escrever – saudades do verde-oliva? Como seria bom o poder sem os contrários, né não, senhor Antônio Arantes?

O nobre colunista abre o assunto com a seguinte pérola, depois de fazer algumas considerações descontextualizadas: “(…) É que o pessoal da língua vendida que antes bajulava um e agredia outro, hoje, bajula o outro e agride um. ‘Viche’, que confusão”.

Que pessoal, ele não disse – e isso é covardia jornalística. E como sou do meio rádio, claro, me sinto no direito de entender ser uma mensagem cifrada a mim, como a outros parceiros também. E que sua suprema covardia não venha dizer, depois, não se tratar de nós.

Agora, imagino, fala de mim diretamante: “(…) teve uma destas línguas de aluguel que, do fundo do poço da imoralidade jornalística, teve a capacidade de dizer que o Marechal Carneiro sim era um democrata e que dava todas as informações que eram solicitadas”.

O nobre colunista comete uma inverdade das mais cabeludas. Ou não entendeu o que ouviu, ou não ouviu e alguém lhe disse o que ouviu, ou ouviu, entendeu e tenta passar aos seus n(p)obres leitores o que simplesmente pensa, sem compromisso com ‘o verdadeiro jornalismo’ que gosta de pregar.

Até me lembro o dia em que disse algo no sentido que ele agora, malandramente, tenta desvirtuar. Falava sobre tomadas de preços e a dificuldade em conseguir informações detalhadas sobre firmas vencedoras, valores ofertados etc. E comparava o presidente da Comissão Permanente de Licitação do atual Governo, com o do Governo anterior.

E volto a afirmar: a diferença é abissal. Enquanto o atual se negou e se nega a me prestar informações,  até me destrata, quando pode, o anterior por algumas vezes me convidava para acompanhar os trabalhos. E nunca – NUNCA! – se furtou em me passar informações sobre resultados de licitações, seja pessoalmente, seja por telefone.

E por quê eu negaria isso, agora? Para agradar a cavalaria, ou a gregos e troianos? Claro que se pedir ao nobre para citar o dia que fiz a afirmação que ele me atribui, não irá se lembrar. Por um simples motivo: EU NUNCA DISSE ISSO!

(Um parêntesis, só para informá-lo: o prefeito Geninho, quando presidente da Câmara, sempre fez questão que eu acompanhasse, fotografasse e divulgasse resultados de licitações no Legislativo, como testemunha de sua “transparência”. Agora tudo mudou. Por quê?)

Não mudo minha maneira de pensar conforme a ocasião, conforme os amigos, conforme o ambiente, feito um camaleão ideológico. Sendo assim, a imoralidade jornalística, no caso, é da parte de quem, mesmo, cara pálida?

E mais, diz o escriba, entre outros pensamentos tortos: “(…) inclusive vindo de um pseudoprofissional que passou a maior parte dos oito anos do Marechal sem falar com o dito cujo e reclamando do antigo governo, que antes seria o mais obscuro e ditatorial de todos os tempos. Agora, foi o mais democrático. Ora, senhores, convenhamos, é caso de polícia. Olímpia merece ter de volta o bom jornalismo. Chega de puxa-saquismo e servilismo baratos e vis. E o pior é que esse pessoal ta sempre na m … literalmente.

Bom, acho que a leitura deste trecho dá aos senhores mais uma medida do grau de insanidade intelectual que acomete nosso colega. Pseudoprofissional, por quê? Falta explicar. E, sim, passei não a maior parte, mas, OS OITO ANOS do Governo anterior sem falar com, ou entrevistar o prefeito Carneiro. E não pensem que nossa relação mudou. E, se mudar, hoje ele não representa mais o poder.

E o pior para ele deve ser constatar – e deve ser isto que o incomoda – que mantenho minha postura de crítico do Governo, naquilo que não funciona. Naquilo que o apelo popular clama por uma voz que lhe represente. Nada além disso. Continuo, neste aspecto, vivo e berrando da geral. Como sempre fiz!

E repararam que vira e mexe ele clama pela polícia? Polícia é para quem precisa, não se esqueça disso. Também concordo que Olímpia merece ter de volta o bom jornalismo. Nisso empatamos. Mas, e o puxa-saquismo e servilismo sofisticados e caros, pode? E o que devemos fazer para sairmos da m…? Agir como o nobre colega?

E leiam isto, nobres leitores que até agora suportam este post: “(…) deveria ser condenado a ficar o resto da vida sem escrever nem falar nada (…)”. Dispensa comentários.

E mais, do alto de sua prepotência, o colunista sentencia: Olímpia tem “40% de miseráveis (que vivem com menos de um salário mínimo) e mais de 80% de seres que não conseguem ler e interpretar um texto”. Qual a relação do primeiro ítem não sei. Mas entendo que a intenção, no segundo ítem, é embasar sua “sugestão” de que não poderíamos estar escrevendo para jornais.

Ou seja, 20 mil pessoas estão no ‘sal’ e passando fome, e 40 mil vivem na escuridão do saber. Que cidade é essa? Um campo fértil para a semeadura de plantas daninhas políticas. Um berço esplêndido para acalentar os sonhos dos ímprobos que vicejam no seu dia-a-dia.

O nobre jornalista, caso vire material de pesquisa arqueológica no futuro distante, quando o ser humano houver se desintegrado no tempo, não facilitará aos estudiosos da então extinta raça humana, a exata definição do que foi o homo sapiens sapiens ao longo da sua existência.

MANUAL BÁSICO PARA ENTENDER MUDANÇAS RADICAIS

Amigos do blog, é preciso que façamos isso, embora correndo o risco de depois virem os emissários do Governo, sempre raivosos, e sempre anônimos, dizerem impropérios típicos de quem não tem estatura para ocupar cargo público.

Mas, vamos tentar decifrar o enigma em que parece ter se transformado o semanário “Folha da Região”, de Olímpia?

No sábado passado, 16, o jornal publicou um primoroso editorial em que, nas sombras de uma análise generalizada sobre ações políticas e suas consequências, acabou por fazer elogios, digamos, envergonhados ao atual alcaide, Geninho Zuliani (DEM).

Agora, o jornal é um veículo que ‘ponderadamente posiciona-se de forma neutra, imparcial, observadora atenta do acontecimento’, frente ao atual Governo. Não chamaria a atenção tal postura, se não fosse o semanário um retrato de si mesmo, e o editorial, um cadafalso onde se auto-executa.

A começar pelo quinto parágrafo, onde diz o texto: “(…) No plano municipal, embora ainda não tenha encontrado seu eixo, demonstrado a que veio realmente, as poucas realizações, oriundas ainda, na maioria, de solitações do governo passado (para amenizar a intenção!), que aliadas às conquistas deste governo, tem mostrado uma nova face à cidade (…)”. Seria trágico, não fosse emblemático tal assanhamento.

Quer nos parecer que, quem perdeu o eixo foi o jornal, ou sua editoria. No parágrafo seguinte, reforçando seu nonsense: “Basta andar pelas ruas para se perceber que outra orientação se instalou; os bairros estão, do ponto de vista urbanístico, sendo tratados de maneira mais atenta. Há lixos e entulhos por alguns lugares, mas nada comparado com o caos que a cidade viveu, principalmente no final do último mandato. As ruas não estão mais tão esburacadas”.

Enigma. Por certo o Governo Municipal tem atacado esta frente, como era de se esperar – e que por muito tempo foi criticado, no Governo anterior, por este humilde escriba. E tem mais elogios, ainda que de soslaio, mas elogios. Por exemplo, à Saúde, que ‘tem conseguido avanços, sentidos principalmente nas classes menos favorecidas (será que ele andou pesquisando ou é chute?)” etc.

A Educação, na nova versão jornalística do semenário, ‘tem se posicionado de forma intransigente em favor da melhoria das políticas públicas desenvolvidas até agora, ao mesmo tempo que toca em feridas (?) que antes eram proibitivas (?).

Áh, e tem o Daemo, onde depois de feita a ressalva (afinal, ninguém está livre do enrubescimento) ao ‘aumento brutal nos serviços prestados’, diz que ‘tem buscado ser justo com os consumidores que pagam, penalizando os inadimplentes e os que nem relógio tinham’ (agora quem atrasa por dois meses, não importam os motivos, fica sem água – será que ele sabe disso?).

Uma das jóias da coroa é quando o jornal diz: ‘Entre atitudes impopulares e corretas e o tradicional populismo de sempre, o governo municipal tem trazido boas contribuições para a sociedade local’. Mais uma vez aí, o adesismo envergonhado se imiscuindo no texto.

E tome críticas àqueles que ‘almejam benefícios econômicos para si’, ou ‘desejam estar ou voltar ao poder’. Afinal, porque agora o ‘discurso de terra arrasada, de carpideiras, do quanto pior melhor, do negativismo total’? Afinal, para que se mirar no exemplo do próprio jornal ao longo de todos estes últimos anos, né não? Há salvação na terra, pois!

E não há porquê, também, ‘criar um clima (…) de que tudo está totalmente errado, que não há absolutamente nada certo’, manda o jornal. Nada de navegar ‘contra a corrente’, reitera.

Afinal – e esta é a jóia suprema do texto, ‘(…) impossível que todas as coisas estejam erradas, como pretendem demonstrar alguns xiitas de plantão que se arvoram de donos da verdade absoluta e encontram defeito em tudo que não seja o seu amo e atacam quem ponderadamente posiciona-se de forma neutra, imparcial, observadora atenta do acontecimento (itálicos meus).

‘Há acertos que necessitam por justeza, por principio, por decência, por ética, serem reconhecidos’. Nunca houve esta necessidade, devo supor. Nos idos passados esta noção jornalística não existia? Ou não é sempre que um jornal precisa ser justo, ter princípio, decência e ética?

Reproduzo, abaixo, o parágrafo final do editorial do jornal, na íntegra, como última oportunidade para o nobre leitor deglutir tais acepipes do pensamento moderno e, acima de tudo, entender a, digamos, transposição político-ideológica de seus responsáveis.

‘Não se pode mais, nestes tempos de informação globalizada, imaginar que através do ocultamento, da maquiagem da informação, vai se conseguir ludibriar a todos para conseguir, com subterfúgios nada recomendáveis, desgastar aquele que se elegeu como o oposto. Criticar, sim, e sempre, mas nem tanto aos céus nem tanto ao mar. Puxar o saco também não (…)’.

Urge, então, que busquemos uma nova definição adjetiva para ‘ocultamento’, ‘maquiagem’, ‘ludibrio’, ‘subterfúgio’ e ‘puxar o saco’. Porque, ao que parece, no editorial da ‘Folha da Região’, tais palavras ganham novo e nobre significado, porque, de cabo a rabo, tais substantivos e linguajar chulo chegam a ‘gritar’ de tão presentes.

E antes que os césares de plantão, os escribas de inciclopédia e os mãos-gordas se apressem em mandar e-mails anônimos, peço que leiam e releiam o texto. Talvez o entendam não como crítica ao governo que tanto prezam, mas sim como apenas uma constatação. Constatar pode, né gente?

NOSSA VELHA ESTRADA DE FERRO E SEU PATRIMÔNIO ÀS TRAÇAS

O povoado de Álvora, com seus trilhos

O povoado de Álvora, com seus trilhos

Amigos do blog, como nos últimos dias o assunto estrada de ferro da Fepasa veio à tona por conta dos terrenos ocupados e “grilados” da cidade, resolvi buscar um pouco da história desta nossa saudosa época em que a Maria Fumaça cruzava “lépida e fagueira” a cidade, com seu enorme “cachimbo” fumacento e seu grito estridente, fazendo a alegria da molecada.

E, leiam abaixo o que pude apurar, é quase toda a história do nosso ramal, vindo desde Monte Azul Paulista, seguindo até Suinana, um dos pequenos e bucólicos lugarejos surgidos graças à estação do trem. Destes todos, somente Monte Azul, Cajobi, Olímpia, Severínia e Altair ganharam foros de cidade. Os demais chegaram a no máximo distrito, ou permaneceram como meros povoados. (Quaisquer outros detalhes, procurar “Estações Ferroviárias do Brasil”, principal fonte destes dados)

HISTÓRICO DA LINHA
A Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Goiaz começou a operar em 1910 ou 1911, dependendo da fonte, com a intenção de levar os trilhos até Goiás, partindo da estação de Bebedouro. As linhas também seguiriam dessa estação da Paulista até a estação de Passagem nos anos seguintes.

Em 1914, a empresa faliu e em 1916 foi constituída a partir da massa falida, que continuava operando, a Cia. Ferroviária São Paulo-Goiaz. Nessa altura, a linha seguia de Passagem a Villa Olímpia (Olímpia), passando por Bebedouro, com um ramal saindo de Ibitiúva a Terra Roxa.

Em 1927, a Paulista comprou todo o trecho entre Passagem e Bebedouro, incluindo o pequeno ramal; a CFSPG passou a operar apenas o trecho Bebedouro-Olímpia, que em 1931 foi esticado até Nova Granada. A ferrovia, de bitola métrica, que deveria cruzar a fronteira próximo a Icem, na Cachoeira do Marimbondo, nunca passou de Nova Granada nem chegou a Goiás.

Em 1950, a Cia. Paulista a adquiriu e a transformou no ramal de Nova Granada. Este, depois de receber pesados investimentos durante os dez anos seguintes, acabou por ter o trecho final (Olímpia-Nova Granada) suprimido pela Paulista já estatal, em 1966, e em 2/1/1969, todo a linha restante também foi extinta.

Os trilhos e as propriedades foram arrancados e vendidas pouco tempo depois. Dela pouca coisa restou, tendo a grande maioria das estações sido demolida. 
 
A ESTAÇÃO
A estação de Villa Olimpia foi inaugurada juntamente com o prolongamento da ferrovia, em 1914, e permaneceu como estação terminal da linha até 1931, quando houve o prolongamento até Nova Granada.
No final dos anos 30, a denominação mudou para a atual. A partir de 1950, com a aquisição da ferrovia pela Companhia Paulista, passou a fazer parte do ramal de Nova Granada. Em 1966, com a desativação do trecho aberto em 1934, voltou a ser estação terminal, até o início de 1969, quando o resto do ramal foi suprimido.

Foi uma das poucas estações que sobreviveu em pé, e hoje é utilizada como cozinha da Prefeitura. Não muito longe dela, a casa que pertenceu a dona Maria Olímpia, hoje museu, abriga a seu lado uma velha locomotiva, que, segundo Rodrigo Cunha, nunca teria trafegado pelo ramal, tendo sido utilizada na verdade pela Mogiana, em outras paragens: uma 4-6-0 Beyer-Peacock (Panco).

UMA HISTÓRIA
DE VIAJANTE
“A última vez em que viajei no ramal de Nova Granada, foi indo a Olímpia, onde tenho parentes, nas férias de julho de 1964, quando eu tinha apenas 8 anos de idade. Lembro apenas que, dos três trens que pegávamos, partindo do Rio até SP pelo confortável Santa Cruz da EFCB, passando para o luxuoso trem da CPEF (estatizada havia pouco tempo, portanto, ainda com algum vestígio da época de ouro) até Bebedouro, realmente o que mais me fascinava era o trenzinho do ramal, de vagões de madeira, lustrados como se houvessem passado óleo de peroba, com seus vidros limpinhos, ostentando o legendário símbolo CP, puxado pela Maria Fumaça através de bosques e plantações, o cheiro de lenha, eucalipto, fumaça, aquela paisagem rural que tanto atrai a nós, moradores de grandes centros, as estações (não me lembro quais) com jardins floridos, o entra-e-sai dos passageiros, carregadores de malas, vendedores de guloseimas, enfim, um verdadeiro coquetel de atrações que me ficaram na lembrança e me causam maravilhosa sensação até hoje” (Luiz Antonio Mathias Neto, 2001).

OUTRO RELATO DE
ANTIGO USUÁRIO
“Quando garoto, minha mãe levava-me para a cidade de Olímpia, para visitar minha avó e tias. Tomávamos o trem azul da Companhia Paulista na Estação da Luz, e chegávamos bem cedo em Bebedouro, por volta das 7:00 horas da manhã. Lá fazíamos a baldeação para a E. F. São Paulo-Goiás, um trem a vapor, com uma locomotiva com detalhes em verde e diversas peças cromadas reluzentes e com seu característico cheiro de vapor e carvão.

O trem, com seus vagões extremamente limpos e vidros tão transparentes que um dia, em uma das vagens, um dos passageiros resolveu colocar seu cotovelo para fora da janela e acabou por quebrar o esmerado vidro da janela.

Veio o fiscal e deu uma baita bronca no sujeito, que ficou extremamente humilhado e acabou por pagar pelo seus danos. Nas subidas, a Maria Fumaça mostrava a sua dedicação, mas sua velocidade diminuía, a ponto de alguns rapazes descerem para apanhar algumas mangas de árvores que ladeavam a ferrovia.

E quando a “velha senhora” sentia o aclive diminuir, ganhava velocidade, e os aventureiros corriam para subir no trem novamente, sempre observados pelos curiosos passageiros, para ver se alguém não tinha ficado para trás. Às gargalhadas, e com certo orgulho, os aventureiros começavam a comer suas frutas. Algumas vezes, quando chegávamos em Bebedouro, não havia o trem. Sei lá por que.

Então o recurso era uma jardineira que era denominada Jardineira do Zé Pedro, que fazia o percurso em estrada de terra até Olímpia. E quando chovia, era um drama, mas a velha jardineira nunca nos deixou na estrada” (Décio Cezaretti, 09/2003).

A ESTAÇÃO DE
MONTE AZUL PTA.
Descendo na estação ferroviária de Bebedouro, vinham os primeiros habitantes de Monte Azul para a vila nos troleis de Jacob Witzel, dono da empresa dos carrinhos puxados por tração animal. Em 1908, o coronel João Baptista de Oliveira Cardoso iniciou um movimento junto à população e autoridades para fazer chegar a ferrovia até a cidade.

Esse movimento ganhou força e finalmente em 06/04/1909 começou a abertura dos locais por onde passariam os trilhos entre Bebedouro e Monte Azul. Para marcar o início das obras foi cortado simbolicamente o primeiro galho de árvore por Joaquim da Costa Penha. O trabalho de “picada”, ou seja, o de abertura dos locais para o assentamento dos trilhos, terminou no dia 20/07/1909 e nove meses depois de iniciado, a linha da CEFSPG chegou à cidade, em 04/01/1910.

No dia 5 de março, menos de um ano após o início da obra, o primeiro trem chega na cidade. Porém, nem tudo foi euforia com relação a estrada de ferro. Houve protestos de grande parte da população que não concordava com a passagem dos trilhos no meio da cidade; queriam-nos, eles e a estação, fora dela.

Os relatórios da Cia. Paulista – que comprou a E. F. São Paulo-Goiaz, sucessora da original, em 1950 – dos anos 50 dão a inauguração da estação como tendo sido no mês de março de 1911, um ano após o citado acima, que parece mais confiável, visto ter como fonte jornais da época, enquanto a Paulista herdou informações da extinta Cia. E. F. São Paulo-Goiaz.

Porém, quando a ferrovia foi desativada, em 1968, a retirada dos trilhos provocou protestos da população. Os trilhos teriam sido retirados dias após a desativação, e, não muito tempo depois, a Prefeitura demoliu a estação, sendo que em seu lugar foi construída uma indústria. (Fonte principal: João Francisco Massoneto, Monte Azul, SP).

A ESTAÇÃO DE
MONTE VERDE PTA.
A estação de Monte Verde, também chamada a partir dos anos 50 inicialmente de Cajobi e finalmente de Monte Verde Paulista, foi inaugurada em 1911, no primeiro trecho aberto pela São Paulo-Goiaz. Foi a estação terminal da linha até 1914, quando ela foi prolongada até Olímpia.

A partir de 1950, com a aquisição da ferrovia pela Companhia Paulista, passou a fazer parte do ramal de Nova Granada. O nome de Cajobi veio do município ao qual a estação pertence até hoje, mas, como se situava fora da sede, teve o nome novamente alterado para o original.

A estação funcionou até sua desativação no início de 1969, e seus trilhos foram retirados logo depois. A estação foi demolida, ao que parece não muito tempo após o fim, e hoje o local é ocupado por casas simples, ainda existindo algum terreno vago.

O que existe hoje não lembra em nada o que aquilo foi no passado, e somente se sabe sua origem por antigos moradores da região. A vila é pequena, e uma de suas duas ruas principais passa pelo antigo leito da ferrovia. 
 
A ESTAÇÃO DE
SEVERÍNIA
“A cidade de Severínia foi fundada por José Severino de Almeida e seus filhos, proprietários da fazenda Bagagem, de plantação de café e criação de gado. Em 1913 (nota do autor: em outras fontes consta como 1911), a E. F. São Paulo-Goiaz inaugurou a estação de Monte Verde e, 9 km além, fazia apenas uma parada em terras da fazenda Bagagem.

Em vista de necessitarem de uma estação no local da referida parada, os fazendeiros da circunvizinhaça formaram uma comissão para pleitear aquele benefício junto à ferrovia. José Severino de Almeida doou 50 alqueires de suas terras para a formação do patrimônio de São José de Severínia, em 19 de fevereiro de 1914, e a estação foi construída às expensas dos fazendeiros da região.

Julgaram os doadores que à estação seria dado o nome de Severínia, e foi com espanto geral que, no dia da sua inauguração, viram figurar na respectiva placa o nome de Luiz Barreto, em homenagem ao famoso médico e não ao velho sertanejo José Severino.

Houve reclamação da política dominante, nada conseguindo porém. Somente em 1921 a estação recebeu o nome de Severínia, quando o patrimônio foi elevado a distrito de paz com essa denominação. O distrito voltou a chamar-se Luiz Barreto em dezembro de 1931, mas novamente renomeado como Severínia em dezembro de 1938” (Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XXX, IBGE, 1958).

A partir de 1950, com a aquisição da ferrovia pela Companhia Paulista, passou a fazer parte do ramal de Nova Granada. A estação servia às fazendas do sr. Jeremias Lunnardelli, “rei do café” no Brasil (Orlando Junqueira Franco, São Paulo, 1999).

A estação funcionou até sua desativação no início de 1969, e seus trilhos foram retirados logo depois. A estação foi demolida, ao que parece não muito tempo após o fim, e em 2000 o local já estava ocupado por casas, ainda existindo algum terreno vago.

O que existe hoje não lembra em nada o que aquilo foi no passado, e somente se sabe sua localização por antigos moradores da cidade. A vila original se tornou sede de município, e a estação ficava onde hoje é um dos limites da área urbana. (Fontes: Relatórios da E. F. São Paulo-Goiaz; Relatórios da Cia. Paulista de Estradas de Ferro; Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XXX, IBGE, 1958; Orlando Junqueira Franco, 1999; dados do próprio autor do site em visita à cidade em 2000;Revista SPR, suplemento especial sobre a SPG, 1941).

A ESTAÇÃO
DE ÁLVORA
A estação de Alvora foi inaugurada juntamente com o prolongamento da ferrovia, em 1914. A partir de 1950, com a aquisição da ferrovia pela Companhia Paulista, passou a fazer parte do ramal de Nova Granada. A estação funcionou até sua desativação no início de 1969, e seus trilhos foram retirados logo depois.

A estação ainda existe, com uso não determinado. “A vila está quase no fim, fim este que começou a se pronunciar na grande geada do inverno de 1975. Com ela foi-se o café, que dava emprego e sustendo para muita gente nas vilazinhas da região. Veio o gado, veio a cana, veio a laranja e foi-se a ocupação de tempo integral. Ficaram apenas algumas crianças, muito novas para partir, e os velhos, sem já ter para onde ir” (Douglas Razaboni, 04/2003).
 
A ESTAÇÃO DE
MARCONDÉSIA
A estação de Marcondésia foi inaugurada em 1911, no primeiro trecho aberto pela E. F. São Paulo-Goiaz. A partir de 1950, com a aquisição da ferrovia pela Companhia Paulista, passou a fazer parte do ramal de Nova Granada, onde funcionou até ser desativada no início de 1969, e ter os trilhos retirados logo depois.

Hoje Marcondésia é um bairro afastado do município de Monte Azul, pequeno, sendo a rua principal o antigo leito da linha. O local onde ficava a estação, demolida há tempos, é hoje um campo de futebol.

A ESTAÇÃO DE
RIBEIRO DOS SANTOS
A estação de Ribeiro dos Santos foi aberta em 1931. Era uma vilazinha, que mais tarde se tornou distrito do município de Olímpia. Em 1950 passou a pertencer ao ramal de Nova Granada, com a compra da São Paulo-Goiaz pela Cia. Paulista. Em 1966, foi desativada juntamente com o trecho Olímpia-Nova Granada. “Situada já no fim da vilazinha, a estação foi dividida e transformada em moradia, por duas famílias. Está mal conservada, não tem mais a cobertura da plataforma e seu pátio foi transformado em horta. Mandioca, chuchu, quiabo e o escambau ocupam agora o espaço dos trilhos e dormentes.” (Douglas Razaboni, 04/2003)

A ESTAÇÃO
DO KM 81
O posto telegráfico do Quilômetro 81 foi aberto em 1936. Segundo o relatório de E. F. Goiás para esse ano, “conforme consta do nosso Relatório de 1935, terminamos em 1936 a instalação dos postos nos Kilometros 81 e 97. Essa providência foi recomendada a bem da circulação dos trens”.

A ESTAÇÃO
DO KM 97
O posto telegráfico do Quilômetro 97 foi aberto em 1936. Segundo o relatório de E. F. Goiás para esse ano, “conforme consta do nosso Relatório de 1935, terminamos em 1936 a instalação dos postos nos Kilometros 81 e 97. Essa providência foi recomendada a bem da circulação dos trens”.

A ESTAÇÃO
DE ALTAIR
A estação de Altair foi aberta em 1931. Mais tarde tornou-se município. Em 1950 passou a pertencer ao ramal de Nova Granada, com a compra da São Paulo-Goiaz pela Cia. Paulista. Em 1966, foi desativada juntamente com o trecho Olímpia-Nova Granada.

Já foi demolida, e em seu lugar há hoje uma praça. “Nada sobrou da ferrovia em Altair. Num cenário que iria se repetir muito em outras estações da linha, o espaço que outrora abrigou a ferrovia é ocupado agora por uma pracinha com uma imagem do Cristo de braços abertos.” (Douglas Razaboni, 04/2003).

A ESTAÇÃO
DE SUINANA
A estação de Suinana foi aberta em 1942, de acordo com os relatórios posteriores da Cia. Paulista. Porém, a abertura de um posto telegráfico para facilitar cruzamentos (“providencia recomendada a bem da circulação dos trens, facilitando-lhe o cruzamento”) no km 116 ocorreu ainda pela São Paulo-Goiaz em 15 de outubro de 1934, de acordo com o relatório da Companhia para este ano.

Ou seja, era Suinana. Em 1944, os guias já mostram a estação, ou posto, com este nome, o que leva a crer que em 1942 tenha eventualmente havido a instalação de mais e melhores facilidades no posto, ou simplesmente da adoção do atual nome, que, antes, nos guias, constava apenas como km 116.

Em 1950 passou a pertencer ao ramal de Nova Granada, com a compra da São Paulo-Goiaz pela Cia. Paulista. Em 1966, foi desativada juntamente com o trecho Olímpia-Nova Granada. O prédio ainda existe, em boas condições, e aparentemente fechado. Talvez seja algum depósito.

Está à beira da estrada que liga Onda Verde a Altair e que, em boa parte do trecho, acompanha o leito do antigo ramal. É pequena, tanto o prédio quanto a plataforma. As casas próximas a ela parecem ter sido da vila ferroviária, também. O lugarejo no seu entorno é muito pobre, tendo cerca de 30 a 40 casinhas muito simples e recentes. (Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Washington Luis Alves Junior, 2008; relatórios da EFSG, 1925-1936; Relatórios da Cia. Paulista, 1950-1969; acervo de mapas de Ralph M. Giesbrecht).

DOM BIBAS E A DOR PROFUNDA!

Enquanto isso, em Olympiacity....

Enquanto isso, em Olympiacity....

Amigos do blog, esta é muito boa! Seria uma piada, não fosse o esforço intelectual do nosso escriba, no afâ de fazer frente ao texto postado aqui sexta-feira passada (Uma Breve História do Tempo Ou: Panis Et Circenses), e assim, quem sabe, ganhar ponto junto ao seu patrão de ocasião.

Não vou inserir no espaço dstinado a comentários. Prefiro postar para que os amigos saibam com que tipo de gente estamos lidando. Gente temerosa de aparecer, que se manifesta escondida nas sombras. Claro, defendendo interesses outros que não o da comunidade de modo geral.

Basta um leve texto de “fundo filosófico” para irritar tal(is) figura(s) profundamente. E como não tem argumentos válidos, prefere(m) o ataque raivoso, desmedido e insano. Como se fosse(m) pessoa(s) sem qualificação – em sendo assim, espera-se que não esteja(m) usufruindo de cargo público. 

Portanto, amigos, segue abaixo texto encaminhado a este blog por esta figura, que se intitula Dombibas, mas que tão logo encaminhou o texto deletou o endereço de e-mail. Assim, talvez não tenha recebido minha manifestação. E para não perdermos a oportunidade, então, torno pública nossa “conversa” não concluída.

Primeiro, o e-mail, depois a resposta que lhe encaminhei (Assim ele vai lê-la aqui, junto com vocês, caso não a recebeu de fato). Vamos lá:

Autor: Dom Bibas (IP: 201.68.26.18 , 201-68-26-18.dsl.telesp.net.br)Email: dombibas@idiota.comURL : Whois : http://ws.arin.net/cgi-bin/whois.pl?queryinput=201.68.26.18Comentário:

Vai se tratar, voce tem problemas e transtornos psicológicos e está mais para o bobo da corte na história. Bobo da corte, bufão, bufo ou simplesmente bobo é o nome pelo qual era chamado o “idiota” da monarquia encarregado de entreter os perdedores na preferencia do povo e fazê-los baterem neles, até que façam pão. Os bobos muitas vezes eram usados pelos manipuladores para criticar quem estava no poder, sempre com muita alegria e criatividade para criar mentiras. O bobo teve origem no casa do Parrera Império Bizantino. No fim das Cruzadas, tornou-se figura comum nas cortes européias, e seu desaparecimento ocorreu durante o século XVII. Vestia uniformes espalhafatosos, com muitas cores e tinha filhos presos e filhas grávidas. Em geral, os bobos eram pobres e se contentava com a esmola dos perdedores para tentar atingir os vencedores. Nunca se deram bem.

Minha resposta, confesso, pouco educada. Mas não tenho paciência com este tipo de gente!
Porquê doeu tanto, dom bibas? Com este apelido você já devia estar acostumado! Se é que não está! A propósito, só se dão bem pessoas que não se envergonham de lamber as botas dos poderosos – não sei se é o teu caso – pessoas que não têm o menor pudor em dilapidar o patrimônio público! Se a escolha for ser um idiota do reino ou um ladrão da corte, sinceramente, prefiro a primeira opção. Da próxima vez, vê se tem coragem de pelo menos dizer quem é. Ou a vergonha é muita? Depois, para buscar tão fundo na história esta bobagem que você nos manda, quem está a serviço de quem? Quem é o bufão? Eu pelo menos escrevo o que penso. E você? Recebeu a ordem de quem? Da próxima vez use argumentos, não historietas xaropes! Você é patético, cumpadi! Não deve ser levado a sério! Nunca! E repito a pergunta: porquê doeu tanto, dom bibas? Foi muito fundo?

A interpretação fica por conta de cada um. Se quiserem entrar na discussão “democrática”, fiquem à vontade!

UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO (OU: PANIS ET CIRCENSES)

 

Nosso antigo tempo moderno

Nosso antigo tempo moderno

Amigos do blog, hoje vou contar aqui uma breve história, e com ela espero poder colocá-los no cerne de uma questão que parece banal, mas se reveste de uma trágica perspectiva, ainda que não afete no aspecto prático físico nossos concidadãos. Mas, com certeza, incomoda, e muito, àqueles que analisam fatos e seus agentes.

Olímpia – ao contrário da cidade grega, considerada local sagrado, onde tudo era magnânimo – caminha para ser cópia malfeita não desta, mas de outras localidades nem gregas, mas romanas, onde a filosofia máxima dos poderosos era o “pão e circo” como forma de alienação das massas, da plebe, enquanto o governo, no mais das vezes, se locupletava (Vá lá, às vezes implantava reformas “doloridas!”).

Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam à cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.

Não há termos de comparação com nossa cidade, a bem dizer, porque ela não teve mito, não teve gêmeos, não teve lobas. Só teve rio, o Olhos D´Água. E ninguém foi atirado nele para ser resgatado e assim dar início ao ciclo de nossa história. E ela começou assim, como que do nada, resultado das ações de senhores fazendeiros abnegados.   

Mas, voltando à Roma antiga, com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca do que fazer e melhores condições de vida.

Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do “pão e circo”. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos.

Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. Para os espetáculos eram reservados aproximadamente 182 dias do ano – para um dia útil, um ou dois dias de feriado.

Por essa política, o Estado romano buscava promover os espetáculos como meio de manter os plebeus afastados da política e das questões sociais. Era, em suma, uma maneira de manipular a plebe e mantê-la distante das decisões governamentais. Os césares encarregavam-se ao mesmo tempo de alimentar o povo e de distraí-lo.

Pois bem, amigos, tratam-se as linhas acima apenas de mera ilustração de um tempo que passou e que já vai ao longe, embora tenha sido a “nascente” do chamado mundo civilizado, tal qual o vemos hoje. A polis mudou, os modos são outros, mas a relação do poder com o populacho só fez degringolar de lá para cá.

Essa massa incômoda, disforme e sem identidade certa, tira a paz do mandatário, lhe empana o brilho do poder – como bom seria o poder sem o povo!, hão de sonhar certos homens. Mas, como isso não é possível, os delírios de grandeza têm que ser exercidos assim mesmo.

E não há outra maneira de exercê-lo não sendo calando as vozes, desviando as atenções, fazendo barulho. Muito movimento. Não tendo os coliseus, usam os palcos. Sem gladiadores, lançam mão dos artistas. E o “pão e circo”, nessa formatação moderna, vira apenas uma analogia.

Como análogos são aqueles que estão acima das massas e os que rodeiam o poder. Os imperadores, reis e césares da atualidade. Aqueles para quem – trágica vaidade! – tudo se torna possível, tudo está ao alcance das mãos, e o que se quer, deve ser feito sem questionamentos – se houver, barulho neles!

Indisfarçados e cínicos, seguem os poderosos e seus áulicos botando suas gordas mãos em cumbuca. Abaixo do bem, acima do mal. Mas, que importância isso tem? Seus valores morais e éticos serão julgados às calendas – na acepção grega do termo. Talvez até riam aos borbotões caso se vejam nestes tortos pensamentos.

83% AFIRMAM O QUÊ, E 72% VIRAM O QUÊ, MESMO?

Amigos do blog, vivendo e aprendendo. Também, quem manda ficar achando que o povo é a voz de Deus, sempre? Às vezes ele escreve torto por linhas certas, ou escreve certo por linhas tortas. Deus, não o povo que, parece, anda com a escrita cada dia mais sofrível.

É tamanho o nonsense que dá para desconfiar até, que nosso Grande Pai anda mesmo é escrevendo torto por linhas tortas (com o perdão pela heresia). Se não, vejamos:

Matéria publicada no jornal ‘Folha da Região’, de Olímpia, sábado passado, 9, diz que 83% afirmam que Geninho conseguiu fazer alguma coisa em 4 meses, segundo enquete realizada junto à população pela reportagem do semanário. Para endireitar as linhas, esclarecemos que os “83%” são a fração maior de doze pessoas ouvidas pela enquete.

O jornal também publicou que Cerca de 72% dos internautas viram realizações em quatro meses. Endireitando as linhas mais uma vez, estes “72%” cantados em verso e prosa são de pouco mais de 210 votos ‘clicados’ no site do jornal (www.ifolha.com.br). Reparem que eu disse votos, e não votantes!

Sabemos eu, vocês e todo mundo, que uma enquete não tem valor científico, nem uma pesquisa via internet o tem. A enquete, por ouvir um número mínimo de pessoas, que externam sua opinião de momento, e pela internet porque o número apurado nunca representa o total de votantes (o internauta pode votar três, quatro vezes seguidas na mesma enquete).

Portanto, o jornal trabalhou sobre o nada, o vazio, a não-informação para talvez tentar reverter o clima de absoluta tensão e desconfiança que paira na cidade em torno das ações do atual Governo Municipal. Clima este que ele mesmo não faz o menor esforço para amainar.

E, desta forma, o jornal, com tal publicação – que o Governo Municipal não perdeu tempo em repercutir -, vem contribuir para este estado de inconformismo… quase generalizado – afinal estão aí as enquetes para não nos deixarem generalizar!

Há quem diga que parte da mídia – e este blog incluído – estaria “judiando” muito do prefeito Geninho Zuliani (DEM), ao falar e falar do que seriam suas mazelas. Outros dizem que pior é o outro lado da mídia, que se traveste de “imparcial” mas joga com a própria credibilidade que julga ter, ou simplesmente faz a defesa sem meias-caras do Executivo.

As duas posturas antagônicas de mídia – a que “judia” e a que faz a defesa por inteiro – estão sendo verdadeiras, opinam alguns. A primeira, por focar sua atenção naquilo que julga ser do interesse maior da comunidade à qual presta serviços, e a segunda por focar sua atenção naquilo que sabe ser do interesse do poder, que por sua vez julga ser do interesse da massa.

Ou seja, enquanto o primeiro vem de baixo para cima, o segundo faz o caminho inverso. Bom é o que emana do poder e em seu favor é destrinchado para o povo. Como se joga milho aos pombos. Que bicam sofregamente o chão à cata dos grãos, ou bate asas intermitentemente à volta de quem os tem nas mãos.

Ruim, o verdadeiro inferno, portanto, é o que vem lá de baixo. Do povo. Os reclamos, as cobranças. As críticas. Ruim, o inferno, é não ser surdo o bastante para não ouvir a chamada ‘voz rouca das ruas’. Aquela que está sempre a lembrar que o poder não é só delícias. Que o poder é dor, também.

Então, melhor que o Governo Municipal buscar amparo nos tristes números que nada dizem, é botar seus pés no chão e buscar o amparo daqueles que o elegeram. Antes, buscar ampará-los, já que ele lá está por obra e graça daqueles que um dia acreditaram ter voz e vez. Imaginando que esta voz não tivesse que ficar rouca, e que a vez fosse agora.

A propósito, o amigo deve estar se perguntando: e a “midia do meio”? Pois bem, esta joga consigo mesma, numa situação de dualidade prejudicial a sí e a outrem. A sí, porque não se posiciona enquanto veículo prestador de serviços – melhor, não se define de que lado está – e aos outros porque sonega fatos, não apura boatos, releva informações e escamoteia textos. Em suma, não presta serviço.

EX-PRESIDENTE BECERRA NO CALVÁRIO?

Amigos do blog, chegou até às mãos deste escriba, cópia de uma publicação de sentença (470/2009) da Justiça de 1ª Instância, de Olímpia, 2ª Vara, sobre Ação Civil Pública movida contra o ex-presidente da Câmara Municipal de Olímpia (1999/2000), ex-vereador, hoje só professor Alcides Becerra Canhada Júnior, pelo Ministério Público do Estado, registrada em 30 de março passado.

Tal Ação Civil Pública foi julgada procedente pela Justiça olimpiense, reconhecendo a prática de atos de improbidade administrativa previstos no artigo 9º, incisos IV e XII, da Lei 8.429/92, a Lei que trata dos atos de improbidade administrativa, respectivamente:

Inciso IV – Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no artigo 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

Inciso XII – Usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no artigo 1º desta Lei.

Por esta decisão, ficam anulados os atos administrativos que consubstanciaram os pagamentos ao requerido de despesas com as viagens impugnadas. Além disso, a Justiça o condenou a ressarcir integralmente o dano causado à Câmara Municipal de Olímpia, referente às despesas com viagens particulares custeadas pelo referido órgão público, consistente na importância de R$ 4.640,58, devidamente atualizada.

A Justiça pede ainda a correção monetária desta quantia, e o acréscimo de mora de 1% ao mês desde agosto de 2003, e o ressarcimento integral do dano causado à Casa de Leis referente à utilização da viatura oficial do órgão público para deslocamento de Olímpia a Catanduva, em duas oportunidades, visando interesse particular, cujo valor deverá ser apurado em liquidação de sentença e corrigido monetariamente e acrescido de mora de 1% ao mês a contar do desembolso.

O juiz da 2ª Vara de Olímpia ainda impôs a Becerra Júnior, as sanções previstas no artigo 12, relativa à pena da perda da função pública, se a estiver ocupando, suspensão dos direitos políticos por prazo não inferior a oito anos, nem superior a 10 anos, além das outras sanções subsequentes.

E mais: Alcides Becerra Canhada Júnior ainda foi condenado a pagar as custas, despesas processuais e honorários advocatícios, fixados em R$ 2 mil, por equidade, a serem revertidos ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e Coletivos previstos em lei. E a indisponibilidade dos bens para garantia dos efeitos fecha a sentença.

Mas, por se tratar de decisão de Primeira Instância, o ex-presidente da Casa de Leis olimpiense pode – e naturalmente o fará, se já não o fez – recorrer à Segunda Instância. E aguardar por mais um bom pedaço de tempo, nova sentença.

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