O prefeito Fernando Cunha (Sem partido) vem de exonerar e renomear na mesma edição do Diário Oficial Eletrônico, de ontem, 22 de outubro, nada menos que 16 funcionários comissionados no cargo de Chefe de Gabinete I.

O cargo de Chefe de Gabinete I é aquele que abarcou, além dos 16 nomeados que já possuía, mais 30 que vieram dos cargos extintos, passando a ser 46 os chefes de Gabinete I.

São aqueles também que ganhavam R$ 2.366,31 e passaram a ganhar com a aprovação da Lei pela Câmara, R$ 3.435,58, ou seja, aumento de quase 40%.

Agora, o que não se sabe e o prefeito não explicou, é a razão pela qual os 16 funcionários que já estavam ocupando os 16 cargos e nele ficaram, foram agora exonerados e na mesma hora renomeados por Cunha.

Há quem arrisque dizer que o objetivo foi o de simplesmente proporcionar a eles, o mesmo acerto trabalhista que teria sido feito com os remanejados, que tiveram que ser exonerados e recontratados na mesma canetada.

Porque no caso deles, não houve qualquer mudança, a não ser nos valores dos vencimentos. Ou a menos que as exonerações sejam para poder igualar seus vencimentos aos dos que chegavam, pois não haveria meios que justificassem aumento tão grande de vencimentos para os que já estavam na função.

Seja lá como for, não há outra maneira de classificar esta manobra do prefeito Fernando Cunha senão como vergonhosa. Principalmente num momento que pisa no pescoço do funcionalismo com toda a força de sua rejeição à categoria.