É certo que a nova formação da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores da Estância Turística de Olímpia não terá a mão do deputado federal Geninho Zuliani, que preferiu ficar bem longe das armações que se processaram para a composição da chapa.
É sabido que ela, a chapa, representa, ipsis literis, a vontade do chefe do Executivo. Entrou nela quem ele quis, ficou de fora dela quem ele quis. E não tem choro nem vela. Para o bem ou para o mal, aquela mesa a se formar logo mais à noite tem a cara do Executivo Municipal. Será de inteira responsabilidade dele.
E desta vez com muito mais vigor na, digamos, vigilância, porque a atual Mesa, ou mais especificamente seu presidente, escorregou pelas frestas dos dedos de sua mão, trilhando por descaminhos que o aborreceram profundamente. Daí querer eleger nova Mesa com sua chancela, para o que der e vier.
E como já disse na postagem anterior (Iquegami teria respaldo na Casa para dar um ‘golpe’ e ser presidente?), o vereador 1º secretário da Mesa, Márcio Eiti Iquegami (União Brasil), embora tenha a presidência da Mesa como sua razão de viver, está definitivamente fora. Embora tenha tentado, até à undécima hora, “peitar” o mandatário geral.
Mas é bom frisar que, até onde o blog apurou, essa sua busca pela “arca perdida” da Mesa não tem o dedo do ainda deputado federal de cuja bancada faz parte o vereador. Zuliani não quer atrito com o chefe de turno pelo menos por enquanto. Embora o horizonte futuro da política olimpiense prenuncie nuvens carregadas a desabar não demora muito.
A novidade desta noite é a que dá conta da volta do vereador Hélio Lisse às boas com o prefeito, evitando assim ter que sair ou ser expulso do PSD, conforme ameaçou Fernando Cunha recentemente. o que não é difícil concluir, uma vez que, até agora, nem ele saiu do partido, o PSD, nem Cunha o expulsou da sigla.
Aliás, indo mais longe até, o blog arrisca dizer que Lisse deverá fazer parte da Mesa Diretora, se não como presidente, pelo menos em uma das outras três funções, com maior possibilidade para a vice-presidência.
Porque o presidente daquela Casa, como já afirmei anteriormente aqui, será o vereador Renato Barrera, do Solidariedade, eleito pela chapa de oposição, na campanha de Flavinho Olmos, porém firmemente integrado à base de Cunha, de quem goza da plena confiança (parece estranho, mas são coisas da política).
A nova Mesa, ouso dizer, terá nove votos garantidos, ou dez, se Iquegami não levar às últimas consequências sua rebeldia contra a decisão do prefeito. A menos que José Roberto Pimenta, o Zé Kokão, atual presidente, decida bancar e embarcar na aventura golpista do seu ainda 1º secretário.
Os demais nomes a compor a Mesa, e eis outro dado curioso, será Rodrigo Ruiz na 1ª secretaria, e Lorão na 2ª secretaria. Salvo mudanças (improváveis) de última hora.
A sessão ordinária, de hoje à noite será exclusiva para a eleição da Mesa, uma vez que é a última do ano legislativo. Porém, e sempre há um porém, logo em seguida haverá uma sessão extraordinária, na qual serão votados reajustes para o funcionalismo e para o próprio prefeito, vice e secretários. Leino no posto a seguira, os detalhes.