CORRIGINDO FALHA NÃO OBSERVADA QUANDO POSTADOS ESTES COMENTÁRIOS, NO SÁBADO!

Amigos do blog (desculpem a demora nas atualizações, mas são as obrigações do dia-dia, sabem que não vivo do – e para – o blog, como uns e outros), volto novamente ao tema: Thermas dos Laranjais (quem se incomodar pode parar a leitura já, ou pule esta introdução!). No último post, acredito ter sido mal interpretado por uma minha leitora que, contrariada, disse que não vai mais comentar por aqui. É uma pena que tenha trazido para sí algulmas colocações feitas em nível geral. Mas, enfim…

AO PONTO
A questão é novamente as eleições para a diretoria do clube, que acontece daqui alguns dias. Falei aqui sobre a ‘manobra’ feita pelos atuais mandatários, que pode mandar para o espaço as pretensões da oposição, ao exigirem que a chapa concorrente seja completa, com presidente e tudo. Mas, recebo hoje a informação de que nada ainda foi regulamentado, ou seja, o clube não informa como deverá ser preenchida a cédula de votação. Se com um nome para presidente, obrigatoriamente, ou sem “cabeça de chapa”. Neste caso, a oposição ainda pode respirar. Na primeira hipótese, convenhamos, o ‘tiro de misericórdia’ está dado. Ninguém fala, também, quantos sócios-proprietários estão aptos a votar. E um pedido feito à Justiça, foi negado pela juíza. Só se deverá saber quem está apto a votar no dia da eleição, por meio de listas afixadas nas paredes. Também não dizem quantos sócios, efetivamente, o clube tem. Cerceamento de informação obrigatória (mas quem se importa?). As cédulas de votação, cada lado terá que levar a sua. Da situação o clube fará, claro, mas as da oposição, ficarão por conta de seus membros levar as próprias cédulas. Bizarro (mas quem se importa?). As informações que o blog recebe revelam algo parecido a um estado absolutista dentro daquele parque aquático. Dizem ser difícil quebrar as regras e os vícios auto-impostos pelo ‘stablishment’ termal. Uma pena (mas quem se importa?). A falta de democracia que estaria imperando ali parece já estar vicejando criaturas absolutistas, também. Uma pena (mas quem se importa?). O clube é uma cidade, voltamos a insistir. E se para uma cidade, por exemplo, do porte de Olímpia, com um orçamento que quase bate nos R$ 90 milhões, qualquer ciadão pode ser o comandante, fazer e desfazer, por que num clube isso não é possível, como na visão dos correligionários do atual presidente? Nada contra Benito Benatti, o “pai da matéria” no que diz respeito ao atual estágio do Thermas dos Laranjais, mas os projetos e as diretrizes do clube não estão traçadas? Qual o trauma sofreria aquele empreendimento? E, depois, não existe a possibilidade da criação de um cargo honorário para que o atual presidente continue à frente dos projetos? Portanto, se este é o principal argumento da situação para forçar o continuismo, pessoas de bom senso já percebem que não basta. Ou será que, para muito além do prestígio a ser conferido ao atual presidente, criador e mentor administrativo do Thermas dos Laranjais, existe uma preocupação em se manter uma espécie de “status-quo” interno, que privilegiaria uma ‘casta’, em contraposição ao que estabelece o estatuto da instituição? Temos a impressão de que a resposta está soprando com o vento…

ESTRANHO O
QUANTO?
Esta semana, via e-mail, o vereador da vizinha Severínia, Ulysses Terceiro, do PSDB, denunciou às redações de jornais e emissoras de rádio de Olímpia, uma decisão do Executivo severinense que ele considerou no mínimo estranha: a destinação de uma verba total de R$ 323,9 mil, dividida em nove parcelas de R$ 35,99 mil, para a Santa Casa de Cajobi. O vereador questiona a razão desta destinação àquela cidade e não a Olímpia, para onde os cajobienses vêm em grande volume, buscar atendimento de urgência e emergência. O repasse foi autorizado mediante projeto de Lei aprovado na Câmara daquela cidade, em regime de urgência. E pode ser proroggado por mais 36 meses. O convênio vai ultrapassar o mandato do atual prefeito. “Nem o presidente da Casa, vereador Betinho, soube explicar o porquê de tanta pressa (na aprovação do projeto) e qual a justificativa para este repasse”, queixou-se Terceiro. Ele diz que se absteu de votar. “O repasse foi feito para atendimento de urgência e emergência, que são feitos, na realidade, pela Santa Casa de Olímpia”, completou.

O QUANTO É
ESTRANHO?
Em Olímpia, silêncio. A interventoria da Santa Casa não levantou a voz para contestar ou pedir que também para Olímpia seja encaminhado valor idêntico, pois é aqui se salvam vidas cajobienses. Estaria Olímpia conivente com esta “triangulação”? O blog não pode afirmar com certeza, pois carece de documentos comprobatórios, mas tudo indica que sim, pelo menos à boca pequena se comenta, Olímpia estaria conivente. Pode ser mais uma teoria conspiratória, pode não ser. Caso não seja, então e estória a ser contada seria bem outra, e muito mais complicada. Delicada. Porque envolveria outros nomes de pessoas de bem e mostraria uma triste realidade, daquelas que nosotros sempre torcemos para que não se materialize. Pelo sim, pelo não, vamos aguardar.