IMAGEM DO SHOW DA BANDAMEL(DA) ONTE À NOITE

IMAGEM DO SHOW DA BANDAMEL(DA) ONTE À NOITE

Amigos do blog, olá, salve, salve, isquindô, isquindô, é Carnaval! Mas, e a atitude quase fascista do Governo Geninho (DEM) com o povo na primeira noite de baile popular na avenida? Gente, o que foi aquilo? É como dizer “muito bem, eu fiz isto para vocês, vocês estão aqui, agora vão ter que me ouvir”, e toma-lhe propaganda, propaganda e mais propaganda de seus ‘feitos’ até agora na cidade. A ‘TV Prefeitura’ comeu em alta na noite de ontem, com direito a repórter linda e tudo o mais (meu ‘salve’ à colega Ana Lúcia Schiapati). Mas, o pior de tudo, a ‘descida da ladeira’ ainda estava por vir. Terminado o show da Bandamel(da), subiu ao palco ninguém menos que um assessor-braço-direito do prefeito Geninho, aparentemente bêbado, como convém a uma noite de Carnaval (a todo mundo, menos a um assessor de prefeito, claro, ainda mais se vai falar em nome do próprio ao público) e começou o festival de aberrações. Aos gritos, o assessor enaltecia o carnaval de Olímpia, tentando reduzir o evento de Guaraci – o ainda mais forte da microrregião – a pó de rabiola. Menos, assessor, menos. Para pelo menos ficar igual – nem digo melhor, digo igual – ao daquela cidade, há quilômetros e quilômetros a andar. Se começar pela organização, pelo profissionalismo, pelo respeito às pessoas, pelo resguardo do direito à diversão e não à prosopéia política, já estará começando bem. Mas, por hora estamos a milhas e milhas distantes. Depois, ainda berrando, o assessor-braço-direito do prefeito destampou a falar dos shows do aniversário da cidade, dando ênfase à presença do grupo musical Roupa Nova (de tantas andanças, de tantos altos e baixos, hoje no rodapé dos catálogos musicais – lembrando, no entanto, que é um grupo que tem história) e outras atrações sertanejas, duplas até importantes no cenário, como Matogrosso e Mathias, mas que, dizem, vão cantar em playback no Recinto do Folclore (por conta da Band). Áh, o assessor de pileque ainda chamou para o 2º Rodeo Festival, em junho, com a maior empolgação do mundo, anunciando a atração principal: Luan Santana, aquele tipo de ‘estrela’ musical de uma música só, parece. E toma-lhe imagens, vinhetas, narração com locutor dando ênfase à macheza e por aí foi. Ridículo, para dizer o mínimo. E o prefeito, espero, também viu a coisa por aí, porque não teve coragem de subir no palco.

ATO FALHÍSSIMO
Um pouco mais tarde, volta ao palco o assessor-braço-direito, com sua voz de uisque doze anos, para se desculpar. Havia esquecido de falar…. do Festival do Folclore. Sabemos que prefeito en sua trupe estão pouco se lixando para a nossa festa maior, mas por uma questão de respeito às nossas tradições e a história do país em que nasceram, podiam, só para variar, colocar o Fefol antes de qualquer outro evento. Se preferem o cheio do mijo da égua e de ver gente caindo do cavalo é problema deles, mas respeitar o que é história, o que é cultura, o que transmite conhecimento é uma obrigação da autoridade maior de um município. Se não, como pode dizer que ama a cidade que administra, como deu a entender o assessor quando disse que “o prefeito é de Olímpia”. Não diga. Constrangido, o tal assessor-braço-direito voltou ao microfone para falar da festa maior. Como não conhece nada dela, nem do que representa para a cidade frente ao país, só falou bobagem. Típico. É preciso lembrar a esta gente, que o gozo do poder é efêmero, temporário. E que eles, juntamente com seus momentos de gozo, passam. E nós ficamos. A cidade fica. O povo fica. E, advirto, o Fefol também terá que ficar!

ELE, O BETO
Áh, sobrou tempo para que, um pouco mais tarde, o secretário de Esporte, Turismo e Lazer, Beto Puttini, também subisse ao palco para dar a sua ‘palhinha’. Começou enaltecendo o prefeito, e cobrando o reconhecimento do povo ali presente pela ‘dádiva’ a eles concedida pelo chefe de turno. Uma grandeza! Mas, não ficou muito à vontade e uns minutinhos depois entregou o microfone, dizendo: “E agora meia hora de marchinhas para vocês”. E o povo, contrariamente ao que eles pensam, gostou, e brincou bastante. Até que um tal ‘Fulano-de-tal’ se preparasse para dar continuidade à festa, porque o show da Bandamel(da) havia terminado, por volta da 0h30. De onde tiraram aquilo, ninguém explicou. Quanto amadorismo! Quanta afobação! O prefeito Azeda por dormir tranquilo.

ADENDUM
Ontem, no post onde falo sobre o Clube de Campo Álvaro Britto-CCAB e a possibilidade de sua reabilitação por um grupo de olimpienses sem espaço para o lazer da noite ou finais de semana, e que em sua maioria não residem mais na cidade, foram buscar lá fora a sua realização profissional, classifiquei este grupo como ‘elite intelectual’ de Olímpia. Porém, para melhor classificá-lo e fazer justiça, vou usar outro termo: ‘elite acadêmica’. Tem mais a ver com eles, que ralam pra caramba. É isso.