Ressalvando que sou e sempre serei a favor do Mais Médicos, programa do Governo Federal que, de forma paliativa visa levar atenção básica em Saúde para os rincões do país, venho por meio deste texto, no entanto, fazer a ressalva que julgo necessária, no tocante à parte que diz respeito a Olímpia.

Nada contra a doutora Yolaysi Comendador Zamora, que para cá veio conforme a sorte lhe sorriu – sim, porque para ela, dentro dos parâmetros do programa governamental, “cair” para Olímpia é tirar a sorte grande -, mas tudo contra a agora escancarada incompatibilidade de gestão do Governo Municipal e sua secretária, na área do atendimento em Saúde.

Sim, porque chega a ser absurda a decisão de trazer para cá uma profissional em Saúde que poderia estar prestando seus serviços numa região e cidade que mais precisam dela, em lugar mais insólito, onde não apenas o fato dos médicos brasileiros “não gostarem de atender pobres” seja o impeditivo de suas populações terem a saúde garantida.

Mas por serem localidades inóspitas onde não basta a boa vontade de um profissional para levar assistência a quem por lá reside. Há outros fatores a serem considerados, fatores estes que, dentro do Mais Médicos, os inscritos têm que relevar.

Assim, prefeito e secretária de Saúde optam pela solução mais fácil, ao invés de envidarem esforços maiores para resolver “domesticamente” o problema da falta de médicos na Rede Municipal de Saúde, e que não fiquem apegados à problemática do “eles não querem trabalhar para o município”. Esta desculpa é velha, velhíssima e já está esfarrapada, até.

A opção mais fácil, então, é trazer para cá profissional às expensas do Governo Federal, que pouco vai custar aos cofres municipais, e que pouco resolverá a problemática médica?

“Devido à falta de adesão dos candidatos nos concursos públicos para médicos no município e pela facilidade que o Programa traz, garantindo o médico durante o período de três anos, podendo renovar por mais três anos se o município e a médica tiver interesse”, eis o que motivou o pedido da implantação do Mais Médicos em Olímpia, conforme revelou a secretária Silvia Forti Storti.

Sim, pedir médicos ao Governo federal é bem mais cômodo – outros dois devem chegar, nas contas da secretária -, que planejar, organizar, elaborar projetos e programas que incentivem os profissionais “domésticos” a se interessarem pela Rede local.

Podendo começar por oferecer-lhes melhor remuneração – que isso é possível, sim! -, como resultado de um melhor planejamento econômico que não implique em apenas aumentar impostos e inchar o quadro de funcionários. Um  projeto de longo prazo, de futuro.

Mesmo porque, se por aqui os médicos apenas reclamam da remuneração, fica até bem mais fácil. Porque com relação aos rincões, reclamam da falta de infraestrutura. Então não falta nada, a não ser competência de gerenciamento neste aspecto.

Uma melhor adequação de valores – aliás, o Governo reclama mas nunca provou a impossibilidade de reajustar salários médicos -, seria o mais adequado, pois, que trazer profissionais de tão longe – lembrando sempre que independentemente de qualquer outra questão, e médica é bem vinda a Olímpia.

Fazer isso, dentro deste programa, é mais ou menos como “tirar o pão da boca” dos “mais –e muito mais– pobres” que os pobres de nossa cidade.

EXTERMINADOR DO FUTURO
O prefeito Geninho (DEM) foi ao mesmo tempo o fomentador do expansionismo geográfico do município  (o que este blog reputa como irresponsável), com seus inúmeros loteamentos, e agora vem sendo o seu principal aniquilador. Paradoxo. Sim, porque com ITBI tão alto, baseado na nova planta Genérica de Valores-PGV, como vender e comprar lotes? Ou casas?

Aliás, as redes sociais estão sendo implacáveis com o alcaide e seu séquito de bajuladores da Casa de Leis. Memes dos mais diferentes tipos e ironias estão sendo postados a cada dia, numa demonstração de que até mesmo a juventude caiu na real do que acontece atualmente na política local.

E, para usar a linguagem própria dela, juventude, pelo que anda postando, prefeito e Câmara olimpienses estão “no sal”. rsrs

‘V’ DE VINGANÇA
Não demora muito para que a população olimpiense possa dar “o troco” para os políticos locais de modo geral. Estamos a menos de sete meses das eleições gerais, onde cada um de nós teremos a incumbência de escolher em quem votar: deputados estaduais e federais, senadores, governador e presidente da República.

É sabido que cada vereador, neste época se transforma em “cabo leitoral de luxo” destes candidatos, principalmente deputados estaduais e federais. E o prefeito, da mesma maneira, mas aí agregando, também, candidatos a governador e a presidente da República.

Simples, anote numa caderneta os nomes de cada um dos vereadores, faça uma “flechinha” indicando à frente que candidatos representam na cidade. Da mesma forma, anote o nome do prefeito, faça uma “flechinha” indicado que candidatos aos cargos proporcionais – deputados e senador -, e majoritários – governador e presidente -, ele está apoiando, e dê “voto zero” a eles.

Simples assim.

Até.