Amigos do blog, esta semana recebi um comentário ao meu post de título “A CULPA É DA IMPRENSA, PRA VARIAR!”, de um novo seguidor do blog, que se assina Marques S. S., cujo e-mail é: ssmarques59@uol.com.br, que pela sua peculiaridade, carece de moderação explícita. Para entender, leiam, abaixo, o comentário em questão:
Orlando: fiquei sabendo do seu site somente ontem. Os artigos estão bem profissionais, parabens, vou tentar acessar sempre. Só no rádio que a coisa passou um pouco dos limites e indiferente da sua bandeira política, a população mereceria um pouco mais de profissionalismo para conduzir as informações. Apesar do grande profissional que é e da enorme capacidade que tem, infelizmente, voce na rádio hoje presta um deserviço a Olímpia. Essa é minha opinião. Quando tiver algo bom, exalte as qualidades para que a cidade quem sabe possa crescer, e quando tiver algo de podre, aí sim, estou de acordo com as críticas, como por exemplo, esse escandalo dos 25.
Em primeiro lugar, Marques, obrigado pelos elogios (não que faça questão deles, mas são sempre bem vindos). Espero tê-lo como leitor assíduo. Em segundo lugar, uma pergunta: qual seria, na sua concepção, o limite possível da tolerância a tantos desmandos?
Em terceiro lugar, se bandeira política tiver, esta será sempre a da política do bom governo, da probidade, da honestidade e do respeito à coisa pública. Não tolero, e não tolerarei nunca, a desfaçatez de homens públicos que, uma vez assentados no cargo, passam a se sentir semideuses, aqueles que tudo podem, e os outros são apenas….os outros, entende?
Em quarto lugar, a qual profissionalismo você se refere? Àquele em que os profissionais apenas dão a informação, mastiga os fatos de forma rápida e rasteira, porque rádio é tempo, e sai com aquela desculpa esfarrapada do ‘o ouvinte é que deve formar sua opinião’, com base no que ouviu? E muitas vezes nem entendeu? Isso sim, é desserviço, já que você pode ser mais explícito.
Em quinto lugar, você acha que estar atuando na legítima defesa dos interesses da população, sendo didático quanto aos acontecimentos envolvendo aqueles que nos governam ou aqueles que legislam e têm o ofício de fiscalizar os que governam, é prestar desserviço?
Assim sendo, então me penitencio por estar fazendo isso já há vários anos, e desta forma ‘enganando’ o cidadão olimpiense que, se hoje desfruta de um pouco mais de consciência político-administrativa e dos seus próprios direitos, posso lhe garantir que é por conta do que você chama de desserviço.
Em sexto lugar, exaltar as coisas boas somente quando elas forem de fato boas, inéditas, originais, algo que gere benefícios comunitários, sirva a todo povo, e não a pequenos grupos ou que atenda apenas a interesses imediatos dos mais chegados, os amigos da corte.
Por enquanto, Marques, não vejo, sinceramente, nada de positivo para enaltecer, a não ser pequenos feitos que não passam de obrigações primárias de um governante, ou de um político, no tocante a Olímpia. Se você tiver algo a mostrar que eu não tenha conhecimento e que seja de real valor humanitário na cidade, por favor, me envie.
No mais, amigo do blog, sonho um dia não ter que prestar mais tamanho desserviço à população, eis que teremos homens tão probos, transparentes e honestos nos nossos quadros políticos que talvez só façam coisas dignas de serem enaltecidas. Homens que não apodreçam nossas instituições com um simples toque de suas mãos infectas de corruptos.
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