Blog do Orlando Costa

Verba volant, scripta manent – ANO XVI

Mês: abril 2009 (Página 1 de 2)

BETO SAIU DA CÂMARA PARA SALATA ENTRAR, OU SALATA ENTROU PORQUE O BETO SAIU?

Sai Puttini....

Sai Puttini....

...Entra Salata (aqui, conversando com o colega Primo Gerolim)

...Entra Salata (aqui, conversando com o colega Primo Gerolim)

Amigos do blog, que grande dilema! Mais profundo e enraizado que o dilema Tostines (‘vende mais porquê é fresquinho, ou é fresquinho porque vende mais?’, se não estou enganado!), porém, um dilema. Até porque há dias, mais que isso, há meses que o assunto está nas “bocas malditas” das rodas políticas.

E, claro, quando se trata das rodas, as opiniões sempre convergem para o âmbito estritamente político, às vezes politiqueiro. Mas nunca estas opiniões têm embasamento numa eventual “verdade não-perceptível”. Ou seja, aquela verdade que seria, mas não se corporifica como tal.

E, em sendo assim, acaba prevalecendo a “verdade sub-reptícia”, aquela que pode não ser, mas se corporifica como tal. Até porque, em política, valem as versões, não os fatos, como já disse certo político das antigas, conceito hoje muito “respeitado”, sem a menor crise de consciência, nas ditas rodas de “bocas malditas”. Faz parte do show (?).

Mas, vamos deixar para trás as considerações de ordem moral. Vamos focar o post nas considerações de ordem prática. O primeiro fato a salientar, no âmbito deste dilema, é que houve um compromisso muito forte firmado entre o então pré-candidato a prefeito Geninho, e o idem a vereador Salata.

Este político de tempos corridos não só deu “xeque-mate” nas negociações visando interligar pontas que não se enredavam, como impediu que, quando candidado consolidado, Geninho tivesse sua candidatura cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral, no episódio da multa eleitoral, lembram?

Não fosse a interveniência de familiares advogados do agora vereador junto à banca de togados, o prefeito hoje não seria quem é. Diante disso, fica difícil o alcaide negar o que quer que seja a Salata. Muito menos um cargo ao qual ele não chegou por pouco mais de 150 votos – apoiando sua candidatura.

E ainda por cima, com uma grande oportunidade de “juntar a fome com a vontade de comer”, que era o fato de Beto Puttini querer ardentemente a Secretaria de Turismo (claro, com seus apêndices Cultura, Esporte e Lazer) – lembrando que é aí, neste “querer ardentemente” que as rodas inferem sua “verdade sub-reptícia”.

E voltam ao dilema: resumido, Beto saiu para Salata entrar, ou Salata entrou porque o Beto saiu? Ou, mais especificamente, havia de fato um desejo incontido de Puttini em ser secretário municipal, ou as coisas foram conduzidas de maneira a possibilitar contemplar Salata com a cadeira no Legislativo?

As rodas serão capazes de decifrar este dilema enigmático? Aguardemos.

ESSA É BOA PARA RONALDISTAS E ANTI-RONALDOS

Amigos do blog, esse texto eu “chupei” de um blog chamado “Quem matou a tangerina?”, porque achei muito legal e extremamente isento na análise da atual “febre Ronaldo”. Apesar do tom irônico do título do blog, até agora não li texto mais lúcido sobre o jogador. Leiam também e depois opinem, se quiserem.

*** Desde o primeiro anúncio oficial da contratação de Ronaldo, no início de dezembro de 2008, a Rede Globo se esbalda. TV, rádio, jornal e, claro, Internet exploram a incomparável popularidade do fenômeno de maneira massiva e, em alguns casos, até irritante.

Não tem notícia sobre o Ronaldo? Faz uma matéria sobre a repercussão de suas atuações na imprensa Internacional.

Hoje não tem treino no Parque São Jorge? Que tal essa pauta: Ronaldo teria vaga na seleção da Copa do Mundo de 1970?

E essa: estudantes tentando imitar uma jogada de Ronaldo.

Ou seja, não importa onde você esteja oue que horas sejam, a agenda setting exige que Ronaldo seja citado em algum veículo da Rede Globo. Motivos não faltam. Ronaldo é pop, logo, gera audiência. Qualquer matéria Ronaldiana, independente do seu conteúdo, é capa, é destaque, é assunto no Twitter e por aí vai.

Outra teoria é o bom relacionamento de Ronaldo com a Rede Globo. A emissora nunca escondeu sua simpatia pelo atacante, que sempre retribuiu em declarações exclusivas e entrevistas preferenciais. Esse casamento fortificou-se durante a Copa do Mundo de 2006. Mesmo não jogando absolutamente nada e acima do peso, as críticas ao jogador eram sempre ponderadas – para não dizer nulas.

Esta semana, no auge da até aqui curta carreira pelo Corinthians, a Rede Globo iniciou oficialmente a campanha para uma convocação do Gordo. O que estava “disfarçado” ficou explicito no carro chefe do telejornalismo da emissora: o Jornal Nacional.

William Bonner apresentou um editorial sobre a atuação de Ronaldo contra o Santos. Narrando no melhor estilo Pedro Bial, o apresentador foi cético ao afirmar que Ronaldo estava preparado para voltar a defender a Seleção Brasileira. Mais tarde, no Jornal da Globo, o golpe final (ou inicial?). Luis Roberto apresentou a seguinte enquete no site Globoesporte: Ronaldo merece voltar à seleção?

Adepto à democracia e principalmente contra qualquer tipo de estratégia que favoreça determinados grupos e prejudique o futebol brasileiro, esse blog lista sete razões para Ronaldo voltar à seleção e outros sete para que ele fique bem longe da Granja Comary de Teresópolis.

1. Ele tem afinidade com superações. Duas cirurgias no joelho, problemas com bebida, de saúde e relacionamentos. Ainda assim, Ronaldo conseguiu voltar a jogar futebol. E bem. Um novo sucesso na seleção não seria nenhuma surpresa.

2. Ele assusta. Ter Ronaldo no ataque – em bom momento – assusta o adversário e exige respeito. Além de dar moral para quem joga com ele.

3. Ele é ídolo. Há um bom tempo a Seleção Brasileira carece de ídolos. Kaká, apesar de craque, não conseguiu. Robinho e Ronaldinho Gaúcho então, nem se fala.

4. Não tem ninguém melhor. Qual o ataque titular da Seleção Brasileira? Eu já começo a desconfiar até da titularidade do Robinho. Luis Fabiano vem fazendo bons jogos, mas lhe falta uma grande atuação. Fred, Sobis, Vagner Love, Nilmar, Pato, algum nome lhe parece mais adequada para usar a camisa nove?

5. Ele tem a confiança da massa. Ronaldo está nas graças do povo. Apesar do bom momento da Seleção Brasileira, alguns já o indicam como o salvador do nosso ataque.

6. O grupo é adequado. A Seleção Brasileira não tem um time fechado, mas a base é formada por “amigos” de Ronaldo, como Robinho, Ronaldinho, Julio Cesar, Kaká, Pato e Lucio. Já há entrosamento, algo essencial para um bom desempenho dentro de campo.

7. Ronaldo tem metas. Ele já alcançou a incrível marca de ser o maior artilheiro em Copas do Mundo – 15 gols. Se ganhar o próximo mundial Ronaldo será – ao lado de Pelé – o único jogador a ganhar três Copas como jogador. E desafio, você sabe, é com ele mesmo.

1. Falta ritmo de jogo. O nível do Campeonato Paulista é fraco e Ronaldo ainda não enfrentou ninguém que fizesse frente na Copa do Brasil. É preciso ver seu desempenho contra uma pedreira de verdade (o São Paulo estava claramente coma a cabeça na Taça Libertadores durante as semifinais do estadual).

2. Ele é inconstante. Em 2006 esperávamos uma superação que veio em 2002. Ficamos no vácuo. Ronaldo não conseguiu entrar em forma durante o mundial.

3. Ele é estrela. Ronaldo é Ronaldo. O único jogador capaz de leva Suzana Werner para fazer reportagens na Copa do Mundo, fazer um casamento falso na Malhação, convidar a Cicarelli para dormir na concentração… Nunca se sabe qual será sua próxima “estrelice”.

4. Cadeira cativa no ataque. Apesar de Dunga já ter provado que não há jogador titular na Seleção – Ronaldinho e Kaká já esquentaram o banco -, Ronaldo está acima de todos. E se outro jogador começar como titular, ele terá uma sombra de 15 gols em Copas do Mundo aguardando sua vez.

5. Ele vai ofuscar as revelações. Para uma seleção que busca renovação existem jovens de muita qualidade procurando espaço. Com Ronaldo na seleção, Pato, Keirrison e Nilmar seriam esquecidos no banco.

6. Ronaldo não tem estilo Dunga. Uma das principais características do Brasil de Dunga é a marcação na saída de bola do adversário. A seleção joga no estilo que consagrou o capitão do tetra. Ronaldo jamais mostrou empolgação para correr atrás de um zagueiro. Com ele, a seleção teria que se adaptar ao estilo Ronaldo.

7. Copa do Mundo de 2006. A atuação de Ronaldo naquele mundial talvez tenha sido a pior de um atacante brasileiro em quase 80 anos de Copas do Mundo. Da chegada atrasado no segundo tempo na estréia até o chapéu de Zidane na eliminação, Ronaldo parecia dar ali o seu adeus ao status de craque do futebol mundial.

Se vira, Dunga.

ELE SERIA BENVINDO EM OLÍMPIA

Amigos do blog, vejam o video sobre o “João Buracão”, uma idéia original de um borracheiro do estado do Rio de Janeiro – portanto, um fluminense, forma encontrada para protestar contra um renitente buraco em frente seu estabelecimento.

Além do desgaste de não ver o buraco tapado de forma definitiva (ele sempre voltava, passados alguns meses – como aqui na cidade, nénão?) o pobre borracheiro ainda tinha que ouvir xingações e dasaforos daqueles que achavam que ele é quem tinha feito o buraco, para faturar com os pneus.

Mas, sua vingança foi sua criação: o “João Buracão” ganhou enorme repercussão e hoje é uma celebridade, sendo recebido até por prefeitos. Ao borracheiro, coube uma Moção de Aplauso da Câmara. Vejam, abaixo, entevista no programa da Ana Maria Braga de hoje e, se quiserem, taí uma boa sugestão.

João Buracão

A PERGUNTA BOBA DO DIA!

uPA, uPA, CAVALINHO...

uPA, uPA, CAVALINHO...

Amigos do blog, bom dia. Estou aqui a postar nesta manhã apenas para deixar uma pergunta no ar. se alguém puder me responder, por favor, contribuirá para o enriquecimento do debate.

PARA QUE FINALIDADE SERVE ISSO? E QUANTO CUSTOU AOS COFRES PÚBLICOS?

Comitiva Esperança - ou da Gastança?

Comitiva Esperança - ou da Gastança?

PÍLULAS DE ELUCUBRAÇÕES COTIDIANAS!

Amigos do blog, sei que estou em débito com vocês, mas é que a vida anda tão corrida e tem acontecido tantas e tontas coisas que às vezes fica difícil selecionar um tema para postar. E já que é assim, vamos tentar falar um pouco de cada coisa?

Vamos tentar montar aqui um saboroso painel dos últimos acontecimentos de nossa urbe e de outras urbes mundo afora?

 *** começando com a seguinte pergunta: Quem foi o louco que botou a mãe do Ciro Gomes no meio do “imbróglio” das passagens aéreas? Por muito menos o homem já solta fogos pela venta, aí vem um maluco e bota a mãe no meio? E justo a do Ciro? Ai, meus Deus…..

*** Uma segunda pergunta: será mesmo que o ministro Joaquim Barbosa tem sido vítima de racismo entre seus iguais no STF? Pelo menos para o fundador do Teatro Experimental do Negro, a presença de Joaquim Barbosa no STF causa desconforto aos colegas. Ex-deputado federal e ex-senador, Abdias do Nascimento conta que foi “esmagado” no Congresso. “Sempre quando ele (o negro) ergue a voz, já é um crime”, afirma. “Há um racismo na Justiça brasileira.” Pois é, isso tudo foi dito ontem ao Terra Magazine, na entrevista a Bob Ferrnandes. Leiam o trecho em destaque:

Terra Magazine – A atuação do ministro Joaquim Barbosa no STF fortalece o movimento negro? O senhor viu o embate com o ministro Gilmar Mendes?
Abdias do Nascimento – Vi hoje nos jornais. Bom, eu acho que ele respondeu à altura, de acordo com a postura dele, a dignidade de juiz. Ele respondeu à altura. Achei que foi muito digna a postura. E ele correspondeu ao que esperávamos dele numa situação daquela.

Quando os ministros reagem a uma postura como a de Joaquim Barbosa, há um viés racialista? Eles se sentem incomodados com um negro?
Eu acho que sim.

Por ele ser o primeiro negro no Supremo?
Acho que houve, sim, um viés racista naquela maneira que o presidente do Supremo respondeu a ele, logo no começo da discussão.

É uma irritação prévia?
Aliás, o jornal dá uma história anterior de incidentes e dá a entender que já havia uma predisposição.

Como o senhor vê a presença dos negros na Justiça brasileira? Ainda é incipiente?
É muito incipiente. E a Justiça é racista mesmo. Estou de acordo: há um racismo na Justiça brasileira. Acho que os negros são olhados como se ainda fossem escravos.

Quando Joaquim Barbosa ergue a voz, é como se já estivesse errado?
É claro que sempre quando ele ergue a voz, já é um crime. Já é um crime. Porque o negro já nasce criminoso aqui no Brasil.

Eita mundo….

*** Mas, passando para a nossa terrinha querida, uma terceira pergunta: Que estória é essa que estão inventando de transformar o Termas dos Laranjais em entidade de utilidade pública? Utilidade Pública para quem, cara pálida? E consta que a pressão em cima dos membros do Legislativo não tem sido das mais amenas. Mas, os vereadores devem exigir uma justificativa milimetricamente detalhada, bem fundamentada para tal propósito.

Não se estaria misturando o público com o privado? O que quer Geninho Zuliani com o Termas? Aliás, fala-se muito em fomentar o turismo da cidade em função do Termas dos Laranjais, fala-se muito em investimentos aqui e ali, em mudar a estrutura urbana de Olímpia em função do Termas, mas não se vê ninguém cobrando nada do clube, nenhum ato que pelo menos justifique tamanho empenho do prefeito em favor dele. E a contrapartida?

*** Desnecessário lembrar que o termas é entidade privada, e o dinheiro que se gasta direcionado a ele, é público. É meu, é seu, amigo do blog. E esta argumentação de que o clube reavivou a economia do município, gerou emprego e investimentos já está cansando. O clube pode e deve fazer muito mais. Dinheiro, para isso, tem. Tanto, que nem seria preciso essa tal de utilidade pública….

Olhos e ouvidos atentos, meu povo….

*** E o cancelamento do contrato do transporte com a Bontur, hein? Será que o Executivo tem um plano B? Porque entendimentos jurídicos dão conta de que a empresa não poderá participar mais de nenhum certame licitatório, seja aqui, ou alhures. E muito menos, então, “indicar” outra empresa para cumprir o contrato de emergência. E muito menos, ainda, diante deste entendimento, vir a ser potencial vencedora da próxima licitação!

Ai, ai, ai, ai, ai, o forféu está armado! Aguardemos novos lances para este sábado, com a publicação na Imprensa Oficial de novo decreto, tratando do contrato de emergência.

E enquanto isso, a Bontur segue leve e solta cuidando do transporte público sem contrato? Não é ilegal?

*** Por quê não há uma firma sequer de Olímpia fornecendo medicamentos à Saúde olimpiense? Ou há? A grana é alta: R$ 545 mil. Ninguém por aqui se interessou? Coisa estranha!

*** A grande novidade da semana: Santa Casa pretende cobrar aluguel do prédio onde está a secretaria municipal de Saúde. Prefeito acena com a possibilidade de devolver o prédio e alugar outro local. Diretoria da Santa Casa acena com a possibilidade de transformar aquele imóvel em hotel. Tudo ainda no ar, tudo ainda por se definir. Mas, uma coisa ou outra, para a Santa Casa, trará excelentes resultados.

*** Mas, a provedora promete não fazer do imóvel o que já foi feito com outro, na Américo Brasiliense (antiga UECIO, quem se lembra?), vendido, segundo consta, pela bagatela de R$ 120 mil. Quanto não valeria hoje, pela sua localização, estrutura e proporção?

*** Qual o motivo da gastança do prefeito Geninho Zuliani com as publicações de extratos de contratos no Diário Oficial do Estado-DOE, da capital? A Imprensa Oficial do Município existe para isso, não é? Cada publicação de extrato, nos moldes em que é feita, teria um custo em torno de R$ 1,2 mil. Até agora cerca de R$ 100 mil ou mais já teriam saído dos cofres públicos com esses pagamentos. É o que dizem.

E para quê? Para dar pouca publicidade ao grande número de contratações feito até agora pelo Executivo? E pensar que na roda do governo municipal há articuladores que, tempos não muito distantes, fazia esta mesma crítica que faço agora, em relação ao Governo anterior…

Pois é, o que vale para um, não vale para outro. Dependendo, claro, de quem seja este outro e, principalmente, o que me proporciona este outro… ÊÊÊ mundo….

*** E o PAC da casa própria? Em Olímpia já há filas na Assistência Social para inscrições. É um processo demorado, mas a cidade tem que estar com “tudo em cima” quando estourar. As inscrições estão sendo feitas. Falta comprar a área. E aí é que a porca torce o rabo. Mas, de antemão, um lembrete: prestem bem atenção se as terras que por ventura forem compradas, estão nos nomes de seus proprietários de muitos anos, ou se de meses. Afinal, se é terra de um dono antigo, é terra bem cuidada. Só para lembrar….

*** E a festa do peão, hein? Recheada de música, indo desde Jota Quest a até aquelas duplinhas que fazem sucesso não sei porquê. Dinheirama à farta? Apenas um lembrete: para organizar uma festa deste porte é necessária a contratação de alguém espcializado, ou pelo menos com larga experiência, certo? Será que será daqui ou de lá? Ou de algum outro lugar? A mesa redonda [que é quadrada – ou retangular?] já decidiu?

*** E o que foi aquilo tudo publicado no jornal ‘Folha da Região’ de sábado, hein? Que fartura de espaço foi aquela? Se considerarmos o conceito de jornalismo manifestado por várias vezes pelo editor do semanário, devemos, então, desconsiderar aquilo tudo que foi publicado na páginas p&b do jornal, e termos como ações positivas apenas o que foi publicado nas duas páginas centrais, coloridas?

Lembrem-se do que diz sempre o colega Arantão: só as nótícias ruins de um Governo são notícias. As coisas boas, para serem divulgadas, só em formato de propaganda. E, como tal, devidamente paga. Portanto, a menos que tudo ali seja propaganda, o prefeito geninho já conseguiu produzir, em 100 dias, cinco páginas da “Folha” de coisas ruins e apenas duas, de coisas boas?

Eita mundo…

*** E, para fechar: Os amigos já ouviram falar da “Camarilha dos Quatro”? Da “Gangue dos Quatro”? Se não souber, joga no Google pra saber. É que por aqui temos algo parecido, por aqui temos o “Quarteto dos Quatro”.

Huahuahuahuahua

*** Amigos, fico por aqui. Talvez nas próximas horas volto para novas pílulas…Até.

VIVA JOAQUIM BARBOSA!

Amigos do blog, sei que muitos devem ter visto pela Globo, ou mesmo na internet, mas nunca é demais reforçar a imagem e a informação, quando nos deparamos com atitudes de coragem, de verdadeiro espirito cívico e de justiça de um brasileiro, nesta caso chamado Joaquim Barbosa.

Podia ser qualquer um de nós que, dotados da oportunidade e devida coragem, insurgíssemos contra qualquer estado de ilegalidade, ilegitimidade, safadeza, na melhor das definições. Por isso, cliquem no link abaixo e revejam uma, duas, mil vezes, porque isso nos enche de coragem para combatermos a tirania de terno e gravata.

channelContents.aspx?channel=2489&contentid=230772

ESSA IDÉIA PODIA PEGAR: ‘A Casa dos Políticos’!

Amigos do blog, venho aqui mais uma vez para sugerir que tal idéia seja levada adiante. Idéia que só podia vir dela, a maga Rita Lee, que de doida não tem nada. Achei tão sensacional e-mail recebido do meu amigo “Magali” que não resisti e estou reproduzindo nesta coluna, para ter largo alcance.

Leiam abaixo o que disse a maga num dos programas do Amaury Júnior, o maior babaovo de ricos e famosos deste país, quiçá de políticos bem postos na vida. Não sei se ele aprovou, mas eu aprovei com louvor. Pois é de boas idéias q’este país carece!

A cantora e ativista Rita Lee teve uma daquelas idéias brilhantes, dignas do seu gênio criativo. Reclamando da inutilidade de programas como o Big Brother, ela deu a seguinte sugestão:

Colocar todos os pré-candidatos à presidência da República trancados em uma casa, debatendo e discutindo seus respectivos programas de governo. Sem marqueteiros, sem assessores, sem máscaras e sem discursos ensaiados.

Toda semana o público vota e elimina um. No final do programa, o vencedor ganharia o cargo público máximo do país. Além de acabar com o enfadonho e repetitivo horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos.

Assim, quem financiaria essa casa seria o repasse de parte do valor dos telefonemas que a casa receberia e ninguém mais precisará corromper empreiteiras ou empresas de lixo sob a alegação de cobrir o ‘fundo de campanha’.

A idéia não é incrivelmente boa? Se você também gostou, mande essa mensagem para os amigos e faça coro pela campanha: Casa dos Politicos, já !!!

CONGRESSO FECHADO, UMA BOA IDÉIA!

Amigos do blog, fiquei tão empolgado com esta possibilidade que não resisti e, de pronto, estou “chupando” nota da coluna “Balaio do Kotscho”, do jornalista Ricardo Kotscho, que após comentar declarações do senador Cristovam Buarque em seu blog, recebeu dele uma carta explicativa do que realmente tentou expressar com a idéia da realização de um plebiscito para saber do povo se ele quer ou não o fechamento do Congresso Nacional.

Os textos foram postados ontem, 14, às 15h43. Portanto, são atualíssimos. Acho interessante esta discussão. E acredito que aqueles cidadãos sérios e preocupados com os verdadeiros destinos deste país também vão achar. E, de antemão, revelo: meu voto é SIM!

Leiam abaixo, na íntegra, os textos do blog do Kotscho:  
 
Cristovam explica idéia de plebiscito
Uma semana depois de todo barulho causado pela proposta em que lançou a idéia de um plebiscito, para o povo decidir se deseja ou não o fechamento do Congresso Nacional, recebi do senador Cristovam Buarque o texto, que reproduzo abaixo, no qual ele explica a origem da polêmica.  

Tudo começou numa despretenciosa entrevista do senador ao blog do colega Magno Martins, de Pernambuco, e correu célere até chegar à tribuna do Senado, mostrando como a internet mudou as relações entre os políticos e a opinião pública.

Cristovam revela que aprendeu quatro lições com este episódio, a principal delas, a meu ver, mostrando que, se o plebiscito fosse mesmo realizado, a maioria absoluta da população votaria pelo fechamento do Congresso Nacional.

Entre a entrevista e o artigo, mais uma enxurrada de denúncias contra os parlamentares nos últimos dias alagou os salões acarpetados da ilha da fanstasia onde eles vivem.

A mais recente, revelada hoje, dá conta de que um deputado do Rio Grande do Norte, Fábio Faria, do PMN usou sua cota para pagar com dinheiro público passagens para a ex-namorada Adriane Galisteu, a mãe dela, e outros artistas.

Ao se explicar, Faria lançou mais uma novidade: Adriane era como se fosse sua parente. Se esse critério vingar, e tivermos que pagar as passagens de todas as namoradas dos senhores deputados e senadores como se fossem parentes, estamos fritos.

Vale a pena ler o artigo em que o senador Cristovam Buarque faz uma serena e, ao mesmo tempo, dramática análise do atual momento vivido pelo Congresso Nacional:

Lições de uma Frase
Cristovam Buarque

Na semana passada, em Recife, em entrevista por telefone para o blog do Magno Martins, respondi que diante da crise de credibilidade do Congresso, em breve surgiria uma proposta de plebiscito para o povo decidir se deseja ou não um Parlamento aberto. A dimensão tomada pela divulgação desta frase, no blog, permite algumas lições.

A primeira, de como uma frase por telefone, de dentro de um carro no meio do engarrafamento, em poucas horas se espalha por todo o Brasil. Quando cheguei aonde ia, já havia jornalista me ligando para saber sobre o assunto.

Anos atrás, a frase ficaria restrita a poucas pessoas, porque demoraria tanto a se espalhar, que se espalharia morta. Esta lição nos permite descobrir que os políticos, como eu, não estamos preparados para os novos tempos das comunicações universalizadas e instantâneas. O Parlamento também não.

Apesar desta instantaneidade universal das informações e, portanto, das imediatas manifestações de vontade da população, nós parlamentares continuamos agindo no mesmo ritmo de décadas ou mesmo séculos atrás.

Nossos projetos de lei demoram anos, ou décadas, para esgotarem todo o processo até aprovação ou rejeição. Ficamos um poder atrasado em relação ao Executivo, daí as Medidas Provisórias como uma necessidade, mas que terminam paralisando o Congresso. Mas, além do oportunismo do Executivo, as MP são fruto da baixa velocidade como o Congresso desempenha suas funções. Esta é outra lição.

Outra, mais grave é a prova de que o Congresso está tão desmoralizado, que nenhum dos críticos à frase levantou a hipótese de que o plebiscito poderia receber o voto favorável do eleitor para manter o Congresso funcionando.

A crítica considerando a frase golpista demonstrou que todos tomaram a idéia do Plebiscito como se a resposta fosse um claro e rotundo apoio ao fechamento, não à manutenção. Esta é a mais importante das lições.

Os formadores de opinião estão convictos de que o povo deseja fechar o Congresso. Caso contrário, teriam tomado a idéia de um plebiscito como o momento da reafirmação do Congresso, que receberia o apoio popular.

Uma quarta lição é como as frases adquirem vôo próprio, transformam-se e passam a definir o que não estava na sua origem. Eu quero abrir o Congresso, não fechá-lo, como ele de certa forma está neste momento.

As pessoas já esqueceram que durante os 21 anos do regime militar, o Congresso só esteve fechado por poucas semanas. Estava aberto todo o tempo, mas era irrelevante e inoperante, e não respeitado pela opinião pública. Até 1978, quando novos parlamentares começaram a falar contra o regime e articularem o fim da ditadura. Imediatamente recebeu o respeito e o reconhecimento do povo porque essa era a pauta do povo: a anistia, as eleições diretas para presidente, o fim do exílio, da tortura e das prisões políticas.

Alguns congressistas estavam sintonizados com o povo. Mas nem todos. A emenda das diretas foi recusada pelos congressistas, muitos deles até hoje com mandatos. Naquela época, um plebiscito teria aprovado as eleições diretas, o Congresso, com sua elite bem formada, derrubou-a.

A crise do Congresso é imensa e não adianta imaginar que vai ser resolvida sem um choque de idéias levando em conta o que o povo deseja. Até recentemente, o povo ficava silencioso entre as eleições, agora, a mídia, por todos seus meios modernos, colocou o povo na “rua virtual” que leva uma frase de dentro de um carro para o País inteiro.

Não vai demorar que esta rua se manifeste. Pode ser de forma eleitoral, substituindo todos os atuais parlamentares, nas eleições de 2010, pode ser de formas não eleitorais, que ainda não conhecemos, porque ainda não sabemos como vai agir, no futuro, no Brasil, a “rua virtual”. Nos EUA ela encontrou seu caminho e elegeu um negro para presidente, contra a vontade da elite que teve esta oportunidade por mais de dois séculos.

Não há forma de manter um Congresso aberto, durante a democracia, sem que esteja respeitado e sintonizado com a opinião pública. Há golpes barulhentos e golpes silenciosos, uns que fecham o Congresso e outros que o mantém aberto, mas irrelevante, sem sintonia com o povo, desmoralizado.

Esse golpe silencioso está em marcha, por culpa de nós próprios parlamentares, todos nós, não coloquemos a culpa em apenas alguns. E uma das culpas é o silêncio. Melhor passar a aparência de golpista por mostrar o risco de o golpe acontecer, do que ficar no silêncio omisso diante do golpe que já está acontecendo.

Outra lição é de que o político hábil é aquele que não corre risco dizendo frases polêmicas. A polêmica pode levar a desgastes de dimensões fatais eleitoralmente. O bom político é o silencioso, que trabalha sem polêmica, que concentra sua ação nas articulações internas ao Congresso e no convívio dos seus eleitores. Esta lição eu não vou seguir. Não vale a pena ver os problemas sem fazer deles o alarde que a história precisa um dia saber que foi feito.

Cristovam Buarque é professor da Universidade de Brasília e senador pelo PDT/DF

A ‘ENTREVISTA’ DOS CEM DIAS

ENTÃO, QUAL SERÁ O CAMINHO, DORAVANTE?

ENTÃO, QUAL SERÁ O CAMINHO, DORAVANTE?

Amigos do blog, cá estou eu de novo, pleno feriado Santo, postando mais uma impressão sobre o dia-a-dia de nossa urbe. Ainda ontem falei aqui sobre o não-governo Geninho Zuliani (DEM) nestes primeiros três meses e 10 dias.

Agora pela manhã acordo e me deparo com a “Folha da Região” dispondo de duas páginas inteiras para o que me pereceu ser uma laudatória entrevista, um material jornalístico sem consistência nenhuma. Pode-se deduzir que, dentro da amplitude de significados que o substantivo abarca, em um deles esta publicação se encaixa, menos na primeira, “ação de entrevistar”.

Talvez na que define entrevista como “Encontro combinado ou conferência aprazada”, ou ainda “Impressões dadas, ou palestra concedida a jornalista para publicação“, porque ação “durante a qual são respondidas perguntas feitas por repórteres (…)” aquilo não é, com certeza.

Teria sido, então, uma “Conversa com uma pessoa para a interrogar sobre os seus atos, ideias e projetos, a fim de publicar ou difundir o seu conteúdo ou de a utilizar para fins de análise (inquérito de opinião)”? Não, mesmo! Até porque não se viu análise ou opinião sobre o que ali estava “despejado”.

Ou talvez, com um pouco mais de culpa, tenha sido “Conferência marcada por pessoas em lugar determinado”, “Encontro combinado” e mais nada além disso? (As definições foram tiradas de dicionários, viu gente?).

Porque, amigos do blog, sinceramente, nada de jornalístico há naquelas duas páginas, transformadas em espaço livre e sem restrições para o que quer que se falou. Nenhum questionamento. Nenhum reparo. E tudo foi jogado assim, de batelada, ao n(p)obre leitor. Desguste e se contente!

Absolutismo jornalístico talvez seja o nome a se dar a isso. E no editorial, se vangloria ainda o editor de estar respeitando os mais básicos princípios jornalísticos, ao não mostrar o que eventualmente o prefeito tenha feito de bom, porque aí é propaganda e…bem, tem que ser paga, não é?

Mas, algumas páginas adiante e lá está a mais tradicional peça publicitária de que pode dispor um govenante, sem (talvez) gastar nenhum tostão! Sim, poque ali se aproveitou para dizer tudo, menos a que veio o alcaide. Projetos aos borbotões, ações concretas às quimeras.

Nota-se, inclusive, que de tudo o que se falou ali e o jornal “deglutiu” – e imagina que seus n(p)obres leitores farão o mesmo – nada há além daquilo que já foi falado à exaustão durante o período eleitoral, conteúdo discursivo, aliás, que o jornal foi pródigo em criticar.

Talvez agora o editor veja tudo com outros olhos, porque uma “bandeira de luta” sua de muitos anos, está entre as promessas do prefeito, amparada em uma ação concreta: a declaração de utilidade pública de área para mudar a lagoa de esgoto de lugar. Agora que tem a caneta, pelo menos assinar ele (prefeito) pode.

A concretude deste ato é inegável. Outra “bandeira de luta”, a abertura da avenida até a rodovia, também está contida no contexto do discurso jornalístico do prefeito. Tudo conforme manda o figurino da ocasião, tudo conforme a esperteza política de Zuliani.

Tudo conforme as pupilas de seu interlocutor, que devia se “blindar”, se precaver, pois, como nós, deve ter conhecimento de que Zuliani sabe como ‘comprar’ consciências! E o faz com palavras, no mais das vezes.

Sinceramente, como leitor ávido de entrevistas, procurei por todos os textos e não encontrei sequer uma pergunta. Uma que fosse. Prova inconteste da capacidade oratória do prefeito. Encher duas páginas, com textos setorizados – “100 dias”, “Daemo”, “Vale do Turismo”, “Daemo” e “Cutrale” – sem ser interrompido pelo seu entrevistador sequer uma vez!

Sem causar estranhamentos! Nem quando fala de cifras extraordinárias como os R$ 98,25 milhões resultantes da soma de todas as promessas de investimentos feitas pelo prefeito. Nem isso lhe causou espanto!. Fala-se em quase R$ 100 milhões (um orçamento e meio quase da cidade) com a maior desenvoltura, e passa batido por um arguto jornalista?

Tudo bem, pode ser uma aposta do mandatário nele mesmo. Pode ser uma aposta do editor em seu ‘entrevistado’. Mas, uma coisa é certa: a realidade parece passar longe dos planos de Zuliani. Mas, por respeito ao cargo que detém, não classificaremos tais planos como utópicos. Afinal, um mandatário tem obrigação de saber o limite exato do possível.

Mas, a conversa combinada entre prefeito e jornalista trouxe uma (e única) afirmação com o pé na mais estrita realidade cotidiana. É quando o alcaide diz reconhecer que o resultado (de suas ações) não é o que esperava e gostaria de ver no final desse período de governo.

Nem nós, prefeito! Nem nós esperávamos e gostaríamos de ver e viver o que estamos vendo e vivendo neste momento: um início distópico de Governo.

CEM DIAS DE IRA!

Amigos do blog, cumprindo o calendário dos acomodados, venho a este post me reportar aos primeiros 100 dias de Governo Geninho Zuliani. Desnecessário dizer que este prazo de “carência” exigido para todos os iniciantes no cargo de mandatário, seja em que nível for, para mim continua sendo uma rematada bobagem.

Tanto, que aqueles que acompanham este espaço democrático, de livre manifestação de idéias e pensamentos, sabe que ao longo dos últimos meses venho apontando os detalhes de um início de administração temeroso.

 

Na verdade, um início, um meio e um fim dos “cem dias” temerosos. Foram dias de ira os que passaram. Foram dias de fortes emoções e de aniquilamento da Grande Esperança que se anunciava. Morreu no nascedouro, ao que nos parece.

 

E não por iniciativa consciente do cidadão que paga seus impostos, vota e elege aquele que, depois, torna-se seu algoz. Foi mais por culpa das decisões imediatistas e impopulares tomadas pelo prefeito, um ato típico dentro do que se convencionou chamar de “maquiavelismo” (homenagem ao bardo Nicolau).

 

Para ele, as injúrias (nos tempos modernos traduzidas como o “mal”) devem ser feitas todas de uma só vez, para que, durando pouco tempo, marquem menos. Já os benefícios (nos tempos modernos traduzidos como o “bem”) ao povo devem ser proporcionados pouco a pouco, para serem melhor saboreados.

 

Esta a máxima maquiaveliana usada à exaustão por políticos populistas – aqueles que falseiam suas reais intenções. Assim agiu o prefeito Geninho Zuliani, que não escondeu de ninguém sua crença na fraca memória do povo, que a tudo esquece.

 

Assim, seguiu ao longo de cem dias impingindo à população reajuste escorchante na taxa de coleta de lixo – 128.57%; reajuste na CIP, a contribuição de iluminação pública em 25%; mais 6.39% sobre o IPTU, e 10% sobre a tarifa de água.

 

Ou seja, um aumento médio no custo de vida do cidadão olimpiense da ordem de 42.49%. Não é para qualquer um, começar o ano com um “rombo” de quase 50% no orçamento doméstico.

 

A ira, um dos sete pecados capitais – cujo ser sobrenatural que a rege é Satã – é o que salta da alma até dos mais virtuosos.

 

Porque a contrapartida (o “bem”) não veio com esta mesma volúpia, com esta mesma urgência (nem pouco a pouco, como reza a cartilha). Ao contrário, acabam-se os primeiros três meses e dez dias de Governo Municipal e fica o vazio absoluto de ações, embora a enxurrada de propostas e intenções.

 

Mas, de intenções – sejam elas boas, sejam elas más -, o inferno está cheio. Enquanto isso o prefeito tem se comportado feito um zumbi, fugidio, arredio, só encontrável pelos mais chegados, os “luas-pretas”, aqueles que o isolam da realidade, tiram seus pés do chão, pintam as coisas ao seu redor em tons róseos.

 

Portanto, vencidos os 100 dias deste Governo, é imperioso que o prefeito pare para respirar, meditar, e verdadeiramente passar do discurso à prática. Tirar suas idéias do papel e do pensamento, transformá-las de apenas vontades, em realizações.

 

Porque é sabido que o cidadão olimpiense não vai ter paciência para mais 100 dias de incertezas.

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