Amigos do blog, leio estarrecido na coluna “Metendo o Bedelho” da edição deste sábado, 3, do semanário “Gazeta Regional”, indicações de certos acontecimentos envolvendo o nome do vereador Guto Zanette (PSB) que no mínimo dá o que pensar. Ou os escribas do Gabinete do prefeito Geninho (DEM) cometeram ato falho, ou de fato estão, subrepticiamente, “denunciando” algum tipo de situação. Ao afirmarem que Zanette está “caindo fora” do grupo que não reza na cartilha do Executivo Municipal na Câmara, os escribas cravaram, entre outras coisa, que o vereador “cansou de ser usado” (supostamente pelo grupo da Coalizão) a “lucro zero/prejuizo mil”. Assim, dando a entender que o vereador, para exercer seu mandato outorgado pelo povo, precisaria ter algum tipo de “lucro”, e nenhum “prejuízo”. E que quando isso não acontece, ele tem mesmo que mudar de lado. Passar para o lado onde terá, então, “lucro mil/prejuízo zero”? Ou eu entendi mal? E mais, dizem os escribas do Gabinete que, “por enquanto”, o grupo da Coalizão estaria reduzido a três – que seriam Magalhães (PMDB), Guegué (PRB) e Hilário Ruiz (PT). Repararam no “por enquanto”? O que será que isso quer dizer? Será uma mensagem cifrada? Premonição, ou ‘inside information’? Segue o texto: “A continuar a tendência, até o final do ano o grupo estaria irremediavelmente dissolvido”. Depois, voltam às insinuações inquietantes: “Também, com todos os líderes querendo o ‘lanche inteiro’, só pode acabar como previsto (…)”. Estranha maneira de avaliar uma situação política, porque da forma como estão colocadas as coisas fica uma impressão ruim sobre o vereador Zanette. Que no nosso entender tem sua imagem maculada, já que as razões de sua hipotética “mudança de lado” recebe uma enxurrada de senões. O que é esse “lucro zero/prejuízo mil”? O que é esse “lanche inteiro”? Estaria o vereador, no dizer dos escribas do Gabinete, trocando interesses outros com o Executivo? Estaria o vereador, no dizer dos escribas, em busca de lucro no exercício do cargo? E o que, na vereança, dá prejuízo, já que a política não se trata de um mercado onde se compra e vende pessoas? Estaria o vereador querendo que parte ou partes deste tal “lanche” insinuado pelos escribas? Eles falam ainda em “maldita gula!”, na critica que fazem à Coalizão. “Gula” de quê? Repetimos, o vereador Guto Zanette fica com a obrigação de vir a público desfazer este mal entendido, ou pedir que os escribas o façam. Porque na história do nosso Legislativo, as mudanças de lado – se for este o caso – sempre deixam atrás si rastros sinuosos de desconfianças. E quando a própria pena de eventuais novos companheiros tornam isso público, então, a situação fica ainda mais, bem mais, delicada….
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DE QUEM CHEGAR….
POR ÚLTIMO
Tanto pela leitura de outra nota da famigerada coluna do “GR” quanto pelo comentário do Leonardo Concon neste blog, justificando a não retificação da informação sobre as áreas da Fepasa, a impressão que fica é a de que, neste Governo, os fins -sejam eles quais forem, sempre justificam os meios. E o feito é de quem chegar…por último. Estão defendendo ambos esta tese também no caso dos R$ 700 mil para a reforma da rodoviária. Na coluna, a moral: “Dormiu, dançou”. Para o blog, vale a imagem futebolística, à Lula da Silva: “(…) Como num time de futebol, quem faz o gol não é aquele jogador que atravessa o campo todo com a bola e sim quem a pega, no último momento, e a cabeceia com maestria para dentro da trave, não é mesmo?”, afirma Concon. Esquecendo-se, naturalmente, que isso vale por inteiro quando o “fazedor do gol” pega a bola das mãos do seu goleiro, corre o campo inteiro, dribla todo mundo e faz. A mesma analogia ele usa para o caso dos R$ 700 mil. “(…) Isso se aplica para o caso dos 700 mil, que não foram liberados há dois ou três anos atrás para Chedid, e sim para Rodrigo Garcia que tem grande prestígio junto ao governo estadual (…)”, falou Concon. Engraçado que, neste caso específico, ninguém veio, de forma oficial, contestar o deputado Edmir Chedid (PR). Sendo assim, uma coisa é certa: alguém está mentindo para o povo.
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ACABOU
Após quatro meses e quatro dias de intervenção, termina na próxima quinta-feira, 8, o estado de exceção implantado na Santa Casa de Misericórdia de Olímpia pelo prefeito Geninho (DEM). O vice-prefeito Gustavo Pimenta (PSDB) assumiu como interventor naquele hospital em 4 de março passado, após muitas pirotecnias patrocinadas pelo Executivo, secretária municipal de Saúde, médicos plantonistas e Ministério Público. Depois de colocar todas as obrigações estabelecidas pela Promotoria de Olímpia no papel, em forma de projetos, injetar mais de R$ 400 mil dos cofres públicos ali – dinheiro que o prefeito dizia não ter, quando a provedora ainda negociava a situação com os médicos – e aportar mais R$ 100 mil para reforma e ampliação da cozinha, portanto investindo ali um montante superior a R$ 500 mil em quatro meses – o prefeito decidiu que, no dia 8, assumem os destinos do nosocômio o provedor eleito no dia 28 de maio passado, Marcelo Galette, e sua diretoria. O encerramento da interventoria se dá por decreto (4.742, de 2 de julho), publicado na edição deste sábado da Imprensa Oficial do Município-IOM.
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