Amigos do blog, dito e feito, o lixo está em ‘estado de emergência’ na cidade. E como prevíamos, tudo já estava arranjado, enquanto o prefeito fazia seus discursos pela imprensa ‘amiga’. E aproveitava para atacar a tantos quantos apenas cobram dele transparência e verdade no trato com as coisas públicas. E como antecipamos, também, a empresa é, sim, de Votuporanga. O prefeito disse tratar-se de uma empresa “estranha”, para ressaltar que não fez contrato com a Leão&Leão. Mas,se bem me recordo, em nenhum momento disse aqui que a ‘emergência’ seria assinada com a Leão…Disse que o que será assinado com a empresa, será o contrato de concessão. Vou torcer para o prefeito contrariar este blog, sinceramente…Aí talvez eu passe a acreditar um pouco nele e no que diz.

E A DESTINAÇÃO…
A empresa “totalmente estranha” que assinou contrato com a prefeitura é a Multiambiental Coletas e Transportes Ltda. – bom assinalar que na net ainda ninguém conseguiu encontrar detalhes a respeito dela – de Votuporanga, como antecipamos, e o valor dos serviços está fixado em R$ 3.975 por dia, ou R$ 119,25 mil por mês. São 25 toneladas de lixo por dia que o olimpiense ‘produz’. Nos 180 dias, os serviços vão custar R$ 715,5 mil. E como costumamos sempre antecipar a cartada do Governo, vamos arriscar mais uma – lembrando sempre que, a nossa torcida é para errarmos, porque aí, cada vez mais, vamos acreditando neste Governo e no que ele diz, por mais paradoxal que pareça.

FINAL?
Muito bem, amigos, diz o prefeito que a empresa “estranha” é que irá decidir para onde vai mandar o lixo coletado em Olímpia: Onda Verde ou Catanduva. Em Catanbduva, já falamos aqui, tem um aterro sanitário funcionando desde janeiro passado, que teria entre seus proprietários um primo do prefeito Geninho. Claro que isso não quer dizer nada, mas esta é a nossa aposta: o lixo de Olímpia vai para lá – torcendo para errar, frisamos! A deposição do lixo vai custar, dentro do contrato, R$ 1.625 por dia, ou R$ 48.750 por mês, e ao final dos 180 dias, R$ 292,5 mil.

MAIS BARATO
O prefeito disse, também, que este contrato é “o mais barato do Estado de São Paulo”, ao mesmo tempo que informa estar pagando R$ 60 para a coleta, quando, feito pela prefeitura, custava R$ 50. Conta estranha. Mas, enfim, o que está feito está feito. Áh, o alcaide disse também que agora, o preço da taxa de lixo deve até cair, “repassando esta vantagem para o cidadão”. Desculpa, prefeito, mas que vantagem? Se não haverá devolução do que foi pago a mais, não há vantagem. Não seria melhor o senhor confessar que errou ao aumentar em 128,57% a taxa de lixo, no começo do ano? Até porque ela não mudou o panorama visto do ‘lixão’. Tudo acabou como se queria que acabasse. Ou, melhor, ainda não acabou. Falta a terceirização. E a correria já começou.