Impressionante, amigos. Duas coisas me chamaram a atenção neste BBB9 da Globo. Uma delas foi a eliminação da primeira “vitima” do julgamento dos colegas, a tal de miss Michelle(?). A outra, a repentina mudança de regras para a escolha de quem saia da “bolha” do shopping para ir para a casa.
No primeiro caso, prevaleceu a lógica de botequim – do quanto mais gostosa, melhor – já que a eliminada vinha desde o primeiro dia demonstrando um comportamento que fugia ao “espírito” BBB, conforme apregoado pelo já desestimulado Bial.
Qual “espírito”? O da busca fácil pela audiência, para a qual são necessários três ingredientes básicos: peitões, bundão e cabeça vazia. E assim, claro, a “melhor” escolha não poderia ser poutra senão a tal de Priscila, que reúne todas as carecterísticas daquelas tais mulheres-frutas que grassam a cada dia por aí.
E que se dane a ética, os princípios, os preceitos morais, a decência e a edução no trato público, “defeitos” imperdoáveis na eliminada. Áh, isso o BBB e seu ventríloquo Bial não perdoam, de jeito nenhum!
Já no caso da “bolha”, perceberam a jogada? A loira era “pegação” de um dos fortões da casa. E pela regra original, ela ficaria de fora, já que o mais votado foi outro fortão, em detrimento das duas “gostosas” que estavam junto com ele no shopping.
E como a regra básica deste deplorável programa é a pegação, o rala-e-rola, o descaramento e sem-vergonhice – a ponto de se tranformar um velhote no mais descarado dos anciãos – ela deve ser mudada, sempre, para contemplar isso. Afinal, o programa é a sua circunstância.
E, assim, a mudaram rapidinho, para que o fortão pudesse manter a sua fama de mal. Tão logo a loira entrou, ele já se atracou com ela, como se fora um canibal, um tarado qualquer. Atitude para deixar qualquer pai embasbacado, descrente da eficácia da chamada educação familiar. Tudo em nome da putaria, do escracho, do baixo nível.
Valha-nos Deus! Incrível é ver um cara como Bial, antes um dos mais respeitados jornalistas brasileiros, dar aval a tudo isso. Fazer o quê? Há quem se preste a tudo, há quem pague para que isso vá ao ar, há quem assista essa “meleca”, assim dando ibope, e há quem escreva sobre isso, repercutindo e acendendo a curiosidade geral!
Aldeia global, esta é a tua síntese?
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