PrestVer imagem em tamanho grandeem atenção, amigos, a esta interessante formulação que acaba de me ocorrer. Apesar de tantas e tantas críticas que a massa vem fazendo ao prefeito Geninho Zuliani (DEM) e seus assesores mais diretos por causa dos escorchantes aumentos impostos a eles já neste começo de Governo, a Câmara ainda pode acabar levando a fama de má!

Sabem como? Indiretamente, e por força de um projeto de Lei Complementar pedindo reajuste em 16.6% na taxa de combate a incêndio, oficialmente chamada de taxa de sinistro. Você ainda se pergunta: Mas, como? Eu respondo: ao aprovarem o tal reajuste – e tudo indica que será aprovado, porque É NECESSÁRIO!

Destaco assim, em maiúsculas, para ficar mais fácil o entendimento. E fazendo um adendo, acrescento que uma guarnição de Bombeiros como a nossa, que presta um inestimável serviço público, sem deixar qualquer margem à critica, precisa, mesmo, receber toda a atenção possível do Poder Público para que seus serviços não sofram da chamada solução de continuidade. Entenderam agora o “NECESSÁRIO!”?

Bom, diante deste e de inúmeros outros argumentos que poderia usar aqui em favor do reajuste, qual os amigos acham, será a postura dos nobres edis, mesmo usando o artificio da “explanação de motivos” para a qual foi convocado o comandante da Guaranição local? A de aprovar, claro!

Atentem para isso: de um lado, se não aprovarem, e algo de terrível acontecer à nossa gloriosa força de bravos homens do fogo, por exemplo um acidente de grandes proporções do qual não dêem conta por falta de equipamentos adequados ou de contingente etc., de quem será a culpa? da Câmara, que não aprovou o aumento na taxa.

Por outro lado, aprovando, vão de encontro ao povo, que já está pelas tampas com tanto aumento neste começo de ano – 25% da CIP; 128.57% na taxa de lixo mais a inflação de 6.39% no IPTU, o que provocou um impacto no valor final do imposto que supera os 60%; agora a tarifa de água, que sob o argumento de ter sofrido apenas um “repasse” – mais um! – da inflação, de 10%, vai provocar um impacto na verdade que pode passar dos 30% no valor final a pagar.

A partir daí, que argumentos serão convincentes? Quem vai fazer o povo entender que o que foi feito (autorização para o aumento) era, repito, NECESSÁRIO fazer? Ou seja, se é a primeira impressão que conta, com certeza é a última impressão que fica. Sendo assim, entenderam porque a Câmara ainda vai acabar pagando o pato?

EM TEMPO: O Projeto de Lei Complementar está na Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, aguardando a manifestação do comandante, e deve ir a plenário na sessão do dia 3 (segunda-feira, 2 de março, é aniversário da cidade e feriado).