Faltando a partir de hoje 25 dias para as definições de candidaturas aos cargos majoritário e proporcional das eleições 2020, cadê a tal definição no grupo que cerca o deputado Geninho?

No dia 31 próximo será a data a partir da qual, até 16 de setembro, é permitida a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e a escolher candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, conforme a Lei n° 9.504/1997, artigo 8º, ​caput​).

Em nove dias, portanto, já teria que haver uma situação esquadrinhada neste aspecto. A grande questão é: teremos?

No momento, o que se tem de concreto nas movimentações eleitorais de novembro próximo, são as pré-candidaturas de Cunha à reeleição, de Flávio Olmos por um ajuntamento de partidos e Willian Antônio Zanolli, pelo PT.

No “barco” genista navegam…quem, mesmo? O médico Márcio Iquegami dificilmente encarará esta empreitada, assim, de repente. Quem sabe tente uma cadeira na Câmara? Há espaço.

Os demais nomes manifestados lá atrás dentro deste “barco” desapareceram do cenário político há algum tempo. A menos que o deputado tenha uma carta na manga que venha surpreender a todos, terá que lançar mão do seu velho amigo de guerra, Gustavo Pimenta.

Se não for isso, só restará emprestar apoio ao poderoso de turno, como medidas conciliadora e de conforto. Não por menos, é possível sentir que Pimenta está com um pé atrás.

Mas, em se concretizando esta mudança de planos do deputado, para onde voaria o tucano? Se sujeitaria, mais uma vez, aos propósitos de Geninho, ou buscaria seu espaço próprio, ainda que junto a outro grupo político?

Tudo são expectativas. Mas já passou da hora do deputado olimpiense dizer qual é a dele. Parece que não, mas a rolagem da política-partidária, por ora, e em certo aspecto, passa por ele.

Não cabe, a esta altura, indecisões. A cidade precisa de um norte eleitoral. E isso só se terá, quando ele soltar as “amarras” que prendem as pretensões várias no seu entorno. Hora de rolar os dados, deputado!