Tomo a liberdade de trazer a público, material informativo organizado pelo site “O Transparente”, cujos dados nos chegaram, sem maiores referências, por e-mail, já pela segunda vez. Este site, segundo o histórico encaminhado, tem por objetivo apurar, por meio dos mecanismos de transparência do governo, detalhes acerca principalmente dos gastos públicos.

O material recebido na data de hoje tem por título “O custo do staff  do governo municipal”, onde é feito um comparativo de quanto custaram os funcionários comissionados do governo anterior, a partir de 2009 até o ano passado e, pasmem, embora detenha hoje um número pouco menor de funcionários não concursados, o Governo Cunha gasta mais com este quadro que seu antecessor.

Bom frisar que o atual prefeito usou e abusou, nas eleições para o cargo, que iria praticamente acabar com os cargos comissionados que, segundo ele, “inchavam” a folha do município.

Agora vê-se que, além de não acabar com a prática, Fernando Cunha (PR) consegue a proeza de gastar bem mais que seu antecessor, com um número pouca coisa menor que antes. Veja, abaixo, na íntegra, o trabalho de “O Transparente”.

“Caros leitores, no terceiro post da série que trata da simplificação de dados da transparência pública do município de Olímpia-SP apresento a vocês um dos pontos mais delicados para qualquer governo, seja municipal, estadual ou federal; o custo do seu staff governamental, ou seja, aqueles que os governantes dizem “tocar” a prefeitura a contento do governante.

O primeiro dado importante demonstra a evolução da última década de contratações que iniciam os governos discretamente e com o passar dos anos tomam corpo, ou seja, ganham uma série de novos adeptos.

O segundo dado não menos importante é a quantidade de demitidos, que tem seus picos em anos eleitorais por motivos os quais não vamos comentar hoje, mas traremos novas informações no futuro. Há também anos atípicos que por força judicial demandam o governo à demitir, como ocorreu em 2018.

O terceiro dado que trata do staff que entra ano e saí ano e ainda fica aderente ao governo como “carrapato” é aquele que consideramos para compor a média de custo por comissionado/ano.

Em resumo, foi o parâmetro escolhido por nós do blog ‘O Transparente’ para demonstrar ao contribuinte quanto o município desembolsa por ano com o profissional ‘hiper mega blaster’ qualificado que o governo escolhe sem critério algum, a não ser o ‘QI’ de ‘Quem Indica?’ para resolver os problemas que você cidadão enfrenta no dia a dia.

O quarto dado é o tal custo médio por comissionado/ano a qual falamos, que por sinal ficou mais caro com a entrada dos últimos profissionais ‘hiper mega blaster’ escolhidos pelo atual governo.

O quinto e último dado é o ‘ARROMBO’ que o excesso de cargos comissionados provoca nas contas públicas e o impacto que essas contratações provocam nos serviços que chegam até você cidadão.

É contestável a necessidade ou não dos cargos comissionados, com frentes que os defendem e outras que os criticam, mas verdade seja dita, qualquer tipo de extremo é ruim para qualquer instituição. Agora cabe ao escolhido do povo encontrar o ponto de equilíbrio.

O que o cidadão não pode admitir é o aumento indiscriminado dos gastos com o ‘staff’ governamental enquanto outras áreas prioritárias são comprimidas sem critérios claros, ou ainda, com ajuste de tributos aos cidadãos que sofrem com o aumento significativo do custo de vida que a retração da economia nos trouxe nos últimos anos.

Vamos mais uma vez refletir sobre o quanto e como os impostos pagos por você contribuinte estão sendo utilizados! Até o próximo post. O Transparente”.

Reproduzimos o link do site para que vocês mesmos analisem. Nele vocês vão encontrar, também, os valores gastos pelos governos municipais com a contratação de empresas de softwares de controle, ou seja, custo de serviços com equipamentos de informática, além de valores relacionados a alugueis de imóveis, todos acompanhados com gráficos explicativos: https://medium.com/@otransparente