“É bobagem”.

Assim classificou o prefeito eleito Fernando Cunha (PR), os dois projetos de Lei do vereador e candidato segundo colocado a prefeito nas eleições de outubro, Hilário Ruiz (PSD).

Ruiz queria implantar em Olímpia a “Lei da Ficha Limpa”, por meio do projeto de Lei 5.144/2016, e provocar alteração dos Artigos 12 e 13 da Lei número 3.910/15, que trata da atualização e organização da Daemo Ambiental, por meio do projeto de Lei 5.146/2016. Ambos “passearam” pela pauta da Câmara a partir de final de novembro, para serem rejeitados na última terça-feira, 27.

Cunha disse que a pretensão do ex-petista “não incomoda”, mas classificou-a de “equivocada e errada”. Além do que, tratou-se de “oportunismo político”, avaliou. No entender do futuro alcaide, já existe lei federal no tocante à “Ficha Limpa”, e “será cumprida” (Parêntesis: Cunha tem nomeados dois secretários que estariam com “senões” na Justiça).

“A Câmara não tem que legislar nisso. É bobagem. Para de ficar inventando novidade”, pediu.  Ou mandou? (Parêntesis: Já tivemos Executivo por aqui que não poupava palavras para se referir à Câmara. Espera-se que não estejamos diante de um revival).

No que diz respeito à Daemo Ambiental -ao que parece a “menina dos olhos” de Cunha-, disse que é “tentativa de interferência do Legislativo” nas questões da Superintendência. “Acho uma bobagem ter que passar pela Câmara (os aumentos de tarifas, por exemplo)”.

Para Cunha, enfim, os vereadores “fizeram o que acharam correto. Se era ilegal, foram rejeitados”.

UMA PERGUNTA PARA
O TEMPO RESPONDER
Cunha disse também nesta entrevista à Rádio Espaço Livre, que pretende “arrumar a casa”, traçando uma meta de buscar economizar R$ 10 milhões em economia por ano. O que daria pouco menos de R$ 900 mil por mês. Com a atual reestruturação, disse já poder alcançar R$ 2,2 milhões/ano.

E ao mesmo tempo em que fala em renegociar contratos, como o do lixo, por exemplo, fala em baixar alíquotas, como a do IPTU.

A pergunta: Não parece “propagandístico” demais fazer tais assertivas quando ainda não se conhece a dinâmica administrativa na prática? O tempo responderá.