De acordo com a professora Andréia Mara Pereira, a implantação de um campi do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia em Olímpia pode demandar investimentos de até R$ 8 milhões, caso inicie com os três curso superiores já escolhidos em conjunto com a secretária municipal de Educação, Eliane Bertoncelo Monteiro. Seriam cursos nas áreas de Engenharia e Artes Plásticas.

“Inicialmente tínhamos pensado em um campus avançado, e neste campus avançado precisaríamos de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões para a construção. Mas em um segundo momento, conversando com a ‘dona’ Eliane, nós pensamos em um campus para Olímpia. Nós pretendemos começar com três cursos superiores, e para atender a necessidade destes cursos, vamos precisar de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões.” Este dinheiro vem do Governo Federal, ela garante.

Outro dado considerável passado por ela diz respeito ao número de alunos – “inicialmente 600, atendendo os três níveis: técnico, tecnológico e bacharelado, fora os cursos de especialização, tipo Pronatec” -, geração de empregos, “inicialmente de 20 a 40 professores, dependendo do número de cursos que nós começarmos, com a possibilidade de chegar a 70 ou 80 nos próximos anos”.

No setor administrativo, ainda de acordo com a professora, inicialmente seriam 15, “podendo chegar a 50”, todos funcionários efetivos diretos”. Depois viriam os terceirizados, para manutenção predial, aproximadamente 10 – eletricistas, encanadores e pedreiros; segurança armada 24 horas, “porque é uma instituição pública federal”.

“Então, aproximadamente 20 seguranças e o pessoal da limpeza, que vai de 15 a 20, dependendo do tamanho do prédio. Então, empregos diretos e indiretos, teríamos em torno de 70, e em aproximadamente cinco anos, de 150 a 200”, contabiliza Andréia Pereira. A professora-diretora disse acreditar que os trâmites políticos não vão atrapalhar o projeto.

“Geralmente, quando os deputados têm uma facilidade de articulação com o ministro, não há entraves. Em algumas cidades, por exemplo, os prefeitos não tiveram interesse e alguns deputados federais conseguiram independentemente da vontade da política local. Porque os deputados têm esse acesso mais fácil ao Ministério da Educação. Se nós tivermos pessoas envolvidas no Ministério da Educação que tenham interesse em viabilizar este projeto aqui, eu não acredito que haja entraves.”

Sobre as chances de este projeto ser efetivamente instalado em Olímpia ela responde que “hoje, a gente já tem cerca de 50% do caminho andado”, porque o prefeito “já deu o parecer dele positivamente”, e já estaria se articulando junto aos deputados que conhece. E a maioria dos vereadores já a procurou, conheceu quais são os trâmites e estariam se articulando com seus deputados. “Se esses deputados também tiverem força e interesse em investir, eu acho que 70% ou 80% já teremos ganhado”, concluiu.