Para quem corria o risco de ter que sacar de seu caixa a vuiltosa quantia de R$ 13 milhões a qualquer momento, recebendo a “sentença” de que o montante a pagar seria, na verdade, de R$ 280 mil, e ainda em 180 meses, não pode achar que a notícia é ruim, de maneira nenhuma, pois não?

E assim foi: a diretoria do Termas dos Laranjais comemorou, e com razão de sobra para comemorar, esta “condenação” divulgada com estardalhaço pela imprensa regional no final da semana passada. Não bastasse isso, poderá o clube, ainda, usar o poço da Petrobrás por cinco anos, enquanto outras cidades que também possuem poço da mesma estatal, estão, desde já, proibido de fazê-lo.

É um tempo mais que suficiente, acredita a diretoria, até mesmo para solicitar autorização – e quiçá obtê-la -, para perfurar um novo poço, dentro das cercanias do clube. A exemplo do que já existe e que neste prazo, irá absorver a vazão do outro, existente a cerca de três quilômetros dos equipamentos de diversão.

A Justiça determinou que, à medida que for sendo reduzida a vazão do Petrobrás, a do poço interno, de propriedade do Termas, vai aumentando a sua, na mesma proporção. Não há o menor perigo, garantem os diretores, de faltar água para qualquer dos equipamentos de uso diário pelos turistas.

Outra questão resolvida pela Justiça também de forma favorável ao clube foi a que se relaciona ao esgoto produzido pelos turistas e locais. O valor recolhido mensalmente à Daemo Ambiental, segundo o blog apurou, caiu quase quatro vezes em relação ao que era pago até então.

Esta ação contra o clube vinha rolando desde 2003. Seu desfecho poderia ter sido bem pior. O clube poderia ter sido condenado a pagar pelo uso da água termal desde aquela época, ou seja, pelos 11 anos de uso. Mas, ao final, acabou por revelar-se o melhor dos mundos para este que é, sem sombra de dúvidas, a mola propulsora da economia local: a Justiça mandou “cobrar” apenas os últimos cinco anos. Assim, ganhamos todos nós.

E LÁ VEM SURPRESA!
Adivinhem onde? É só esperar para ver.

Até.