Ainda repercute fortemente na mídia local o reajuste no Imposto Predial, Territorial e Urbano-IPTU, da ordem variável de até 307%, praticado pelo prefeito Geninho (DEM), por orientação de sua Secretaria Municipal de Finanças. Continuam fortes, também, as negativas de ambos, prefeito e secretário Cleber Cizoto, quanto a ter de fato aumentado os valores.

Tratou-se de variação de índices- a menor, juram -, a partir da elaboração da Planta Genérica de Valores, que ambos também se esforçam para negar que tenha sido modificada, uma vez que não existia. Não é a ‘nova Planta’, é ‘a’ Planta Genérica”, já disse Cizoto. Mas, no caso do alcaide e seu preposto, para usar uma linguagem coloquial, eu diria que ambos estão na deles.

Papel mais preponderante em tudo isso quem teve foi a Câmara de Vereadores. Era ela, e mais ninguém – nem ‘Neguinho Ismael’ com seu strip raivoso – que tinha o poder de mudar o cenário, de chamar os propositores de tal “encomenda” à conversa, mas à conversa séria, de legisladores avalizados pelo voto do povo para representá-los, e de alguma maneira fazer com que o conteúdo do que se votou ali fosse discutido mais às claras, e seus detalhes levado ao conhecimento de quem paga o tal imposto.

O Legislativo, como foi praxe este ano todo, fechou 2013 jogando como titular no “dream team” genista, mesmo sabendo que, da arquibancada, estavam sendo observados em cada jogada. Mas, deram uma “banana” para a “torcida” e só não comemoraram o gol contra porque…Bom, porque foi um gol contra.

E as justificativas para aceitarem o projeto da forma como foi apresentado, e até justifica-lo perante a sociedade são tão cabeludas que nem vou reproduzir aqui aquelas às quais tive acesso. Basta dizer que elas passam por troca de favores e interesses alcançados. Assim, ao povo resta o circo, porque o pão ficou um pouco mais escasso.