O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia, Mário Francisco Montini, garantiu esta semana, em entrevista ao programa Cidade Aberta, da rádio Menina-AM, que o hospital não irá, de forma alguma, fechar, mas que também não irá bancar atendimento de plano de saúde, como diz que vem ocorrendo atualmente. “Não estamos lá para fazer favor para ninguém”, afirmou. Mas ele já não garante o funcionamento da UTI, com seus R$ 60 mil em prejuízos por mês.

Atualmente, segundo Montini, a diretoria está investindo na Santa Casa, tanto em equipamentos novos e modernos, quanto no aspecto físico do prédio, inclusive com ampliações. Por isso ele garante o não-fechamento. “Se não, não estaríamos investindo lá”, observa. A Santa Casa acumula dívida de R$ 2,7 milhões, incluindo cerca de R$ 500 mil em ações trabalhistas. Mas, ainda assim, segundo Montini, “É a que menos deve em todo Estado”.

Questionado sobre como fica a situação dos conveniados, disse que a Unimed “é problema de Direito do Consumidor e não da Santa Casa”. Não há mais plantão médico lá. “Atende o médico que estiver lá na hora da emergência”. A Santa Casa economizará entre R$ 80 mil a R$ 90 mil por mês sem estes plantões. Quanto aos municípios da Comarca, o atendimento também foi paralisado. De acordo com Montini, se quiserem estes pacientes agora devem procurar a UPA, “que tem que ser regionalizada para poder atender”.

Com seus R$ 60 mil em prejuízos todos os meses, segundo contabilizou Mário Montini, a Unidade de Tratamento Intensivo-UTI da Santa Casa corre o risco de ser desativada. Da forma como está, ela “não pode continuar”, diz. A UTI “salva vidas todos os dias”, informa o provedor, cobrando ajuda “da sociedade”. (Íntegra no Planeta News)

Até.