Segundo valores publicados no site do Tribunal Superior Eleitoral, dentro do espaço para prestação de contas parciais dos candidatos a prefeito de Olímpia, João Magalhães (PMDB), da coligação “Moralidade Já” (PMDB-PRB-PTdoB-PV-PSD-PT-PSL), e Helena Pereira (PMN), da coligação “Saúde, Honestidade e Trabalho” ((PMN-PSC-PTN), arecadaram, juntos, cerca de 5% apenas do que arrecadou o candidato à reeleição Geninho (DEM), da coligação “Olímpia Não Pode Parar” (DEM-PR-PSB-PRP-PP-PTB). Geninho, aliás, foi o único dos três que conseguiu dinheiro da Açúcar Guarani.

Enquanto Magalhães e Helena Pereira obtiveram em doações R$ 14.816,27, maior parte do montante do próprio bolso, Geninho alcançava, até o início da tarde de ontem, R$ 214 mil, na somatória das doações ao candidato, ao Comitê Financeiro Único e ao Comitê do Partido. Nestes dois últimos quesitos a candidata Helena não registrou um centavo sequer.

No rol de doadores de Geninho constam funcionários comissionados de segundo e até terceiro escalões, bem como do primeiro escalão, exemplos de Walter Trindade, diretor-superintendente da Daemo Ambiental, com depósito em dinheiro de R$ 40 mil, e Alaor Tosto do Amaral, secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, que doou R$ 8 mil. No segundo escalão está, por exemplo, João Paulo Poliselo, o Pita, com doação de R$ 1,5 mil em espécie, e sua mãe, Janete Ferranti Poliselo (que, aliás, figurava na lista de candidatos a vereador, porém foi impugnada), que doou outros R$ 2 mil.

Segundo a publicação do TSE os doadores de Geninho foram Claudecindo do Carmo Cristofoli, R$ 2 mil; Daniele de Carvalho Fiorin Martins, R$ 1,5 mil; Direção Municipal R$ 53 mil; Everton Gecivaldo Nascimento, R$ 2 mil; Janete Ferranti Polisello, R$ 2 mil; João Paulo Polisello, R$ 1,5; Nestor Pisciotta Júnior, R$ 2 mil; Rosimeire Aparecida de Almeida, R$ 1,5 mil; Shirlei Valentim, R$ 1,5 mil: Uallans Pelisson dos Santos, R$ 2 mil e Walter José Trindade, R$ 40 mil. A soma em doações para o candidato ficou em R$ 109 mil.

Há também doações para os comitês do Partido e Financeiro Único que, como acaba servindo para pagamentos e cobertura de despesas, devem ser somadas à arrecadação individual. Por este meio Geninho recebeu, do secretário municipal Alaor Tosto do Amaral, R$ 8 mil, depósito feito em espécie ao Comitê Financeiro Único. A chamada Direção Municipal do DEM depositou outros R$ 22 mil em cheque também para este mesmo Comitê, totalizando R$ 30 mil.

Já para o chamado Comitê do Partido, os doadores foram Emílio José Olmedo Theodoro, com irrisórios R$ 0,70, e Açúcar Guarani S/A, que depositou R$ 75 mil, por transferência eletrônica.

DO PRÓPRIO BOLSO
Já no caso dos candidatos de oposição, a situação é de penúria total. Helena Pereira, por exemplo, registrou a doação para a candidata feita por seu próprio irmão, Hélio de Sousa Pereira, no valor de R$ 4 mil, em cheque. É o único valor que consta no site de prestação de contas do TSE. Não houve doação em nome dos comitês.

O candidato Magalhães, por sua vez, havia amealhado, até o começo da tarde de ontem, R$ 10.816,27, em sua quase totalidade do próprio bolso ou de familiares. Por exemplo, Antonia Cristina Cizotto Magalhães, sua esposa, registrou a doação de R$ 5 mil, em cheque; o Comitê Financeiro Municipal Único registrou outros R$ 40, depois mais R$ 176,27, enquanto o próprio candidato depositou depois R$ 1,6 mil em cheque, totalizando R$ 6.816,27. E por fim, um depósito de R$ 4 mil foi feito junto ao Comitê do Partido, totalizando R$ 10. 816,27 em doações. (Do Planeta News)

Até.