Com o informação oficial de que o frei Flaerdes Valvassori está fora da disputa eleitoral deste ano, como fica a situação da coligação de Helena Pereira? A troca do seu candidato inicial e preferencial por Renato Joaquim Bitencourt, o “Marrom”, mantém a candidatura dela a prefeito no mesmo patamar ou joga-a (a candidatura) para baixo, eleitoralmente falando?
Flaerdes era o grande “trunfo” da ex-provedora da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia, desde os primeiros movimentos feitos com a intenção da candidatura. E, sabe-se, também, que a aceitação de seu nome havia sido grande e faria, com certeza, a diferença. Em que proporção só as urnas diriam. “Marrom” já foi candidato a vereador, em 2008, portanto não é de todo desconhecido dos eleitores. Mas há que se avaliar o seu potencial numa situação em que deve dar respaldo a uma candidatura à cadeira principal da 9 de Julho.
Da mesma forma que, também, havia a necessidade de se esperar para ver qual a dimensão do apoio enquanto candidato a vice, de Frei Flaerdes, sobre a candidatura Helena Pereira. Hoje sabe-se que o vice atual e candidato à reeleição com Geninho (DEM), Gustavo Pimenta (PSDB), é parte importante em sua empreitada e faz toda diferença, tanto que o alcaide passou o maior “perrengue” meses antes de se lançar na disputa, para mantê-lo consigo, dados os resultados das pesquisas qualitativas.
E agora “Marrom” sobre a candidatura Helena? Ou mesmo Dr. Bijotti (PTdoB) sobre a candidatura João Magalhães (PMDB)? Se bem que esta última dupla não vem ao caso. A não ser com o intuito de se especular qual será – e se haverá – impacto na sua candidatura que, no mais, segue sem atropelos. Havendo impacto, este será positivo, sem dúvida. Ou nada mudará. Aí, restará saber para onde irão os eventuais votos que já estariam reservados para a candidata com seu vice frei. Ficará com ela e “Marrom”, ou se dispersará.
Mas, para medir qual a diferença para o bem ou para o mal a saída de Flaerdes da candidatura Helena fará, é preciso ter a medida exata de quantos dos votos intencionados neles eram dela e quantos eram dele. Isso, só uma pesquisa pública mostraria. Mas como ninguém em Olímpia tem o hábito de tornar público aquilo que apura junto ao eleitorado, resta sentir, nas ruas, o chamado “termômetro popular”.
PS
A propósito de um comentário do leitor que se assina Antônio. Publiquei no box de comentários e reproduzo aqui:
Até hoje não entendo como é difícil para as pessoas estabelecerem a diferença entre este blog e o site de notícias de Leonardo Concon. Já deveriam, de pronto, perceber, se é que leem os dois. Não há, de nossa parte, a menor intenção de “dar furo” ou sair na frente de alguém com informação ou boato.
O site de Concon, como o próprio nome diz, é um site, é um diário, um órgão comercial e ele tem seus compromissos com quem lhe paga para manter o site dinâmico. Aqui trata-se de um blog, sem compromissos comerciais ou políticos, e, portanto, sem nenhuma preocupação em disputar espaço “noticioso”.
Sendo assim, nem eu perdi, nem LCC ganhou nada, já que apenas cumpre com sua função. Aliás, se disputa há, deve ser com outro site da cidade, este sim, do mesmo gênero e ocupando o mesmo filão jornalístico – o Ifolha, versão eletrônica da Folha da Região. LCC faz o que lhe compete fazer, nós fazemos o que nos compete fazermos.
Ele noticia, nós comentamos, analisamos, colocamos o debate no ar. E às vezes até especulamos. Porque temos – por termos conquistado – esta liberdade. Simples assim.
Até.
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