Blog do Orlando Costa

Verba volant, scripta manent – ANO XVI

Mês: novembro 2011 (Página 2 de 3)

LITURGIA PARA QUE TE QUERO!

Os destemperos do prefeito Geninho (DEM) contra Menina-AM, este blog e o jornal Planeta News já está se tornando rotina, infelizmente. Como já sabem, para variar, mais uma o alcaide perdeu a classe e as estribeiras e foi agressivo em seu discurso contra a imprensa independente.

O que no site de notícias chapa-branca de Leonardo Concon foi publicado desrespeitosamente como “puxão de orelhas”, na verdade tratou-se de uma demonstração de total descontrole emocional e falta de compostura do prefeito. O site não publica o xingamento com todas as letras, na certa visando proteger seu prefeito amado, mas para o burgomestre, a emissora é uma “rádio vagabunda”, e o Planeta é um jornal de “200 publicações” – o prefeito queria dizer, naturalmente, “200 exemplares”. Ele ainda se lembrou de reclamar deste humilde blog, onde, segundo diz, se “escreve coisas pensando que me atinge”.

“O prefeito fez questão de concluir dando um ‘puxão de orelhas’ numa emissora de rádio e num repórter que, embora não citasse o seu nome, a multidão se voltou para o blogueiro Orlando Costa (eu!, eu!), que trabalha na rádio do ex-prefeito Carneiro e escreve para o jornal da oposição”, escreveu o chapa-branca Leonardo Concon.

“Tem uma pequena parcela da população que, todos os dias, numa emissora de rádio (Concon omite o “vagabunda”), torce para que tudo dê errado na cidade, num jornalzinho (igualmente omite o “200 publicações”) e na internet, escrevendo mal, achando que vai me atingir. O povo de Olímpia é superior à (sic) essa meia dúzia, não precisa gostar do Geninho, e sim da cidade”, falou o prefeito.

Depois, completou: “Essa pessoa está me ouvindo e que lhe sirva de lição esses aplausos. Estou olhando para o rosto dela e veja se você aprenda a lição com esse povo maravilhoso que aqui está, temos muitas obras, muito o que testemunhar, e que você terá de escrever em seu blog, no seu jornal, na sua rádio”, disse aos gritos, quase desesperado, incitando os presentes contra nossa humilde figura.

Na Câmara, a vereadora Priscila Foresti, a Guegué (PRB), fez um desagravo ao ataque do prefeito, quarta-feira à noite, lembrando-o da “liturgia do cargo”, quando ambos os lados – cidadão e governante-, têm que se respeitar mutuamente. O cidadão deve respeitar por ter sido ele a escolher o seu representante. Já o governante deve o dobro do respeito ao cidadão por ter sido escolhido por ele. Mas, tal conceito não tem feito parte das ações e modos de agir do prefeito.

Até.

ROUBE, QUE BASTA-LHE O PERDÃO DE DEUS

Reza a lenda que certa vez um menino, de nome joãozinho, queria muito possuir uma bicicleta. Todas as noites ele rezava para Deus lhe conceder esta graça. Foram muitas e muitas noites rezando e pedindo a Deus a graça. Religioso que era, Joãozinho procurava sempre seguir os mandamentos divinos, e sempre estava de posse da Bíblia Sagrada, lendo ali os tais mandamentos. Uma noite, porém, acabou por descobrir que os desígnios de Deus são misteriosos, e que Deus, na sua infinita sabedoria, escreve certo por linhas tortas.

E o que fez, então? Saiu de casa e furtou a primeira bicicleta que viu pela frente. Depois do feito, passou noites e noites rezando ao pé da cama e pedindo a Deus que o perdoasse. Tanto rezou, tanto pediu, que acabou recebendo o perdão. A partir daí, então, Joãozinho viveu feliz para sempre. Feliz com sua bicicleta, abençoado com o perdão divino.

Trata-se, naturalmente, de uma blague, uma piada herética, não há dúvidas. Mas, não é certo que sempre temos a nítida impressão de que vivemos esta situação todos os dias, diante das coisas que presenciamos, que ouvimos falar, que lemos, assistimos ou ouvimos por meio dos veículos de comunicação? A prática do roubar, roubar, roubar, e depois correr para uma igreja qualquer, ou a todas, se oportunidades tiver, e pedir perdão a Deus, como fez Joãozinho?

Espantoso é descobrir a denúncia destas espertezas no “Sermão do Bom Ladrão”, do Padre e escritor sacro português Antônio Vieira, de Caucaia, escrito em 1655 – vejam a percepção deste homem, que de antanho já vislumbrava o que hoje se chama, nos meios políticos, de rapinagem deslavada. “Basta Senhor que eu porque roubo em uma barca sou ladrão e vós porque roubais em uma armada, sois Imperador? Assim é”, constatava o padre. “Roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza”, acrescento, extraindo o texto de um post na internet.

Mas, Padre Antônio Vieira vai mais fundo: “Hoje se conjuga todos os modos do verbo roubar. Porque com toda certeza está se furtando pelo modo imperativo, pelo modo mandativo, optativo, conjuntivo, permissivo, infinitivo e pelo potencial. E se mais não furtam, é porque mais não há.” 

E observem esta parte do longo texto do sermão: “O que entra pela porta poderá vir a ser ladrão, mas os que não entram por ela já o são. Uns entram pelo parentesco, outros pela amizade, outros pela valia, outros pelo suborno, e todos pela negociação. E quem negocia não há mister outra prova: já se sabe que não vai a perder. Agora será ladrão oculto, mas depois ladrão a descoberto”.

Esta visão tão atinga do padre santo parece, hoje, pensamento comum entre os viventes desta sociedade capitalista. Todos querem ter, o ser não importa agora. Porque à lá Joãozinho, acreditam bastar depois um pouco de preces com pedido de pedão a Deus.

Talvez isso justifique a tão profícua falsa fé professada pelos políticos de modo geral. O falso sentimento pelo outro, a falsa lágrima derramada. a falsa humanidade. Surrupiam o que é possível do alheio durante o dia, para a noite rezar a Deus. Pensam estar lavando a alma sob a luz Divina, para sujá-la nas próximas horas, sob a escuridão demoníaca. Haverá um juizo final? Já que parece não haver juizo legal para por fim a tanta dasfaçatez. Valha-nos Deus!

Até.

E O DIABO SÃO OS OUTROS…

Se o que está mostrado abaixo está correto, lícito e estritamente dentro da lei, e assim o prefeito tem razão em escorchar seus detratores, por conseguinte este blogueiro, radialista e repórter estiver totalmente errado em suas denúncias, críticas e alertas – aliás, em atenção à grande apreensão que tomava conta dos hoje em grande número agradecidos mutuários-compradores de uma casa dessas -, então parem o mundo que eu quero descer! Vide a galeria abaixo.

“É um conjunto habitacional completamente dotado da estrutura necessária para a vida com qualidade das pessoas*, com esgoto**, água tratada***, asfalto, guias e sarjetas. Dentro dos prazos contratuais que todos os mutuários assinaram com a Caixa, respeitando todos os prazos de meio ambiente com a Cetesb****, respeitando todas as condições”*****. Palavras do prefeito Geninho (DEM), à sua própria emissora de rádio, a Difusora-AM, arrendada por R$ 300 mil.

*A que tipo de “qualidade de vida” o alcaide se refere? **O esgoto, aliás, está na porta de cada morador. ***A água do conjunto nem poderia estar sendo usada porque não foi analisada, não se sabe se é potável ou não. ****Que prazos contratuais e que “prazos de meio ambiente com a Cetesb” foi cumprido, se as lagoas lá estão ainda? *****Não foram respeitadas sequer as condições do contrato de compra e venda.

A CEF vendeu uma coisa e a Pacembu está entregando outra. Pior, com a conivência e o aval do prefeito, que tinha a obrigação de intervir em defesa do povo que representa, ao invés de endossar tamanha aberração da construção civil.

PS: As casinhas coloridas ao final, todas bem acabadinhas, são da própria construtora, para venda. Terá sido usado material comprado com o dinheiro da CEF?

PS 2: Observem os “meninos do Geninho” manipulando o jornal que também foi comprado por ele, por R$ 20 mil, e que estava sendo distribuído à farta no dia da cerimônia, sábado passado.

Até.

A FARSA DO PREFEITO GENINHO

Bravateador. Nenhum outro adjetivo substantivo cabe melhor para definir a figura política do prefeito Geninho (DEM). Talvez farsesco possa se aproximar. Mas não deixa de ser uma verdade que o burgomestre de turno sabe usar as massas. Sabe fazer delas a sua principal peça de manobras. De cima de um palanque, rodeado de “autoridades”, bajulado por um grupo cada vez mais numeroso de áulicos e falando para uma claque de agradecidos, só podia dar no que deu. O homem se encheu de coragem e jogou para fora, por meios intempestivos, o que o incomoda: a liberdade de expressão e opinião, o pleno gozo e exercício da democracia.

Não é outra senão esta a conclusão a que se pode chegar quando tem o prefeito a oportunidade de posar de bom político, mesmo que daqueles de arrebalde, e faz exatamente o contrário. Passa a imagem de político não muito com os juizos no lugar, porque usa de expressões e adjetivos impensados para classificar seus desafetos, como por exemplo chamar de “vagabunda” a Rádio Menina AM, emissora que não coaduna e critica, seu modo de governar. rebaixar sem conhecimentos técnicos, um semanário como o Planeta News, que igualmente não coaduna com seu modo pouco sério de governar, a um veículo com “200 impressões” e menosprezar este – sim, miserável! – blog.

O prefeito coloca para a massa que ali manobrava com o sonho da casa própria, que há aqueles que o incomodam, e são aqueles que ali não estão para bater palmas, em regozijo por aquilo que foi, inclusive, solapado do povo no mar da desinformação e/ou da má-fé pura e simples.

Outro dia li, escrito pelo psicoterapeuta e especialista Crris Allmeida, que “A consciência pesada surge porque podemos enganar a todos ao nosso redor, mas dificilmente conseguimos enganar a nós mesmos, e o nosso inconsciente vai gerando incômodos”, e agora isso me veio à mente, porque vem bem a calhar quando analisamos o comportamento do alcaide durante a cerimônia de entrega das casas do “Village Morada Verde”.

Prossegue o especialista dizendo que “Tentamos fugir disso, mas lá no fundo, sabemos que algo está errado. Então, ora sentimos o peso desta culpa, ora tentamos fugir dela. O temperamento fica oscilando e o humor fica mais vulnerável”. Não vejo outra forma, de tão adequada esta, para definir o político que governa esta urbe. Sabedor de que comandava ali uma farsa, beirando à burla político-administrativa, não se faz de rogado e joga para a platéia, ávida por uma chave que viria “abrir as portas de seus sonhos para a realidade”, como se fossem os leões famintos à espera de cristãos na arena, toda a sua trânsfuga ira, farsesca ela também.

Melhor faria o prefeito de turno se jogasse aberto com as pessoas que ali estavam e com aquelas que sequer perderam tempo de ouvir mais de uma hora e meia de discursos vazios, bajuladores e espetaculosos – o clímax foram as lágrimas anunciadas do prefeito. Um povo que já estava ali desde antes das nove horas da manhã, já que a cerimônia, dizia o convite, começaria às nove. Começou às dez e 20.

Locutor-apresentador importado (aquele mesmo que tempos atrás dizia as mesmas “maravilhas” do então prefeito Carneiro). Palco lotado, políticos faladores e público lá embaixo, formando a massa que o alcaide tanto se apraz em manipular, pode começar o espetáculo.

Enquanto isso, cumpríamos a missão que nos levara até lá. Visitávamos as casas e conversávamos com pessoas que não estavam ali para ouvir discursos mas, sim, para saber exatamente onde e como iriam morar. E o que vimos não foi nada animador. Enquanto a politicalha prometia mundos e fundos para a massa embevecida, constatávamos que nada daquilo que se prometeu antes fora cumprido. Entregava-se um conjunto inacabado, mal erigido, frágil em sua estrutura e sem a menor condição de ser usado de imediato, como sugeriam lá de cima do palanque.

Não havia chuveiros instalados, porque de resto não havia eletricidade na casa; tomadas eram buracos na parece; portas praticamente não resistentes ao menor sopro de qualquer “lobo mau” – uma delas, ao ser aberta, levou junto o batente; várias outras ainda com reboques que indicavam remendos de última hora a esperar pela pintura; peões trabalhando misturados aos futuros moradores; terrenos sob ameaça de erosões e alguns já erodidos. Casas a pouquíssimos metros das lagoas que deveriam ter saído dali antes das casas serem entregues. Etc, etc, etc.

Enfim, estavam-se entregando para o povo casas inacabadas. Um projeto não concluído de moradias é o “Village” que pudemos ver lá. E não só nós, mas tantos quantos tinham olhos de ver. Por que se entregou o conjunto neste estágio mambembe só os burocratas responsáveis podem dizer com certeza. Uma das possibilidades seria o prazo máximo “estourado” – a obra durou 13 meses, anunciaram por lá. Mas vai durar mais, porque, pelo que se pôde ver, ainda não acabou.

Portanto, para muito além das bravatas do senhor alcaide, restam satisfações a dar mesmo àqueles mutuários aos quais “basta um teto e que se dane o reto”, no sentido que se quiser dar a essa colocação. Não conhecemos, na história de Olímpia, tamanha desfaçatez numa administração, que não respeita nem o mais sagrado dos sonhos de um homem, o de ter a casa própria. Mas de tê-la por inteiro, nãos aos remendos.

Confesso que não é má vontade explícita de nossa parte não ficarmos por perto para que o alcaide pudesse “olhar para a nossa cara”. É que a farsa nos provoca engulhos. Gostamos da verdade, da clareza, da firmeza de propósitos. E, acima de tudo, do respeito devido ao cidadão. Sabemos que há um longo caminho a ser percorrido pelo alcaide, e que tais substantivos são obstáculos difíceis de transpor, afinal, sua escola política prescinde disso tudo, como por excelência, prescinde também da ética.

Até.

SITE-DENÚNCIA SOBRE CONCURSO ATACA DE NOVO

Sob um novo título – “Daemo Prefeitura” (http://prefeituradaemo.dinstudio.com/), o denunciador misterioso do concurso da Daemo Ambiental ataca de novo, agora incluindo na página postada na internet, também a prefeitura, que realizou concurso quase concomitantemente à Superintendência. Publicado no dia 11 passado, a página faz o seguinte chamamento: “Vejam os que passaram no concurso da prefeitura e do Daemo!!!”

Em seguida, relaciona os nomes: Carlos Alberto Toscano, Carlos Henrique Sablewsky, Sidinei Evangelista Novaes, Antonio Jorge Mota, Ualan Douglas Ferreira, Ana Paula Recco Lourenço, Ana Lucia Lopes Volpe, Evandro Mariano da Silva, e Débora Regina de Lima, para monitor de creche.

Escriturário I, na prefeitura, Ana Paula Reco Lourenço; e na Daemo, Ualan Douglas Ferreira, todos funcionários. “Estes são apenas alguns nomes, todos eles já são funcionários”, diz ao texto na página. “Diante desses dados podemos tirar duas conclusões”, prossegue o “denunciante”:

“Ou trabalhar na prefeitura e no Daemo de Olímpia, deixa as pessoas mais inteligentes, cultas com o QI altíssimo, merecendo até estudos científicos, ou… bem….aí… cada um já pode imaginar o que deve ter acontecido nesse concurso…..ou não?!?….será?!?!…..que cada um tire suas conclusões…”, finaliza.

A ANTERIOR
No tocante à página eletrônica “plantada” na internet também de forma clandestina, por meio da tecnologia Blogger (onde se pode construir páginas na internet gratuitamente), intitulada “Concurso do Daemo” que, aliás, já foi removida, quase nenhum dos nomes citados estavam na lista de aprovados.

O site denunciava uma possível fraude no concurso público realizado no dia 16 de outubro passado, pela Daemo Ambiental, para o preenchimento de 22 vagas em oito cargos. Sob o título “As pessoas que passarão no concurso do Daemo”, o texto dizia: “Um passarinho me falou que esse concurso do Daemo é carta marcada!! Os que passarão no concurso são pessoas que já trabalham no Daemo”.

A Imprensa Oficial do Município de sábado, 5, trouxe a relação de nomes dos classificados no tal concurso e nenhum dos nomes citados faz parte dos aprovados. Por exemplo, a Ana Lúcia, “que trabalha no Meio Ambiente” e que passaria “para Bióloga”, nem consta da lista. O mais próximo deste nome é o de Ana Márcia, colocada em quarto lugar para a função que é cadastro reserva com uma vaga. O primeiro colocado é João Paulo de Castro.

Já as Flávias, “do atendimento (que é ajudante geral) e está desviada para o atendimento”, e a que “também é ajudante geral que trabalha desviada no escritório no protocolo”, que passariam no cargo de escriturário, também não estão na lista. O cargo de escriturário I é reserva e não consta na lista nenhuma Flávia sequer, e a primeira colocada é Aracele Aparecida Rosa.

Sobre o tal de Evandro, que seria aprovado “para técnico em tratamento”, na lista de classificação ele de fato está inserido, como terceiro colocado, na disputa por duas vagas. O primeiro colocado é Christian Aparecido dos Santos. E é nesta relação, somente, que aparece alguém chamada Flávia, na nona colocação. Mas quem tenta acessar a página agora recebe o aviso de que ela já foi excluída e que o endereço “concursodaemo.blogspot.com” não está disponível para novos blogs.

Até.

OLÍMPIA É 171ª MELHOR NO ESTADO, 303ª NO PAÍS, COM DESENVOLVIMENTO MODERADO*

O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal-IFDM, aponta Olímpia, na verdade, em situação até consideravelmente boa, se levarmos em conta que estamos entre as 300 melhores cidades do país, e entre as 170 melhores do Estado, conforme dados coligidos pelo blog, agora com base nos índices recolhidos no município relativos ao ano de 2009. A cidade está na 303ª posição no país, e na 171ª no Estado, porém como cidade com desenvolvimento moderado – as outras variantes são alto desenvolvimento, desenvolvimento regular e baixo desenvolvimento.

O IFDM é um estudo anual do Sistema FIRJAN que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde. Ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Mesmo com um recorte municipal, foi possível gerar um resultado nacional discriminado por unidades da Federação, graças à divulgação oficial das variáveis componentes do índice por estados e para o país.

De leitura simples, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade. Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.

Nesta edição 2011, a novidade é a redução da defasagem temporal entre a divulgação do IFDM e o ano a que se refere, de três para apenas dois anos. Isso foi possível pois o Datasus, braço estatístico do Ministério da Saúde, abreviou os prazos de tratamento e divulgação das estatísticas básicas. Logo, a edição 2011 faz referência ao ano de 2009 e traz em sua análise comparações com 2008.

No caso de Olímpia, o IFDM apurado ficou em 0.7879, que significa que a cidade teve desenvolvimento moderado em 2009. Na área da Educação, a cidade alcançou índice de 0,9291, e na Saúde, índice de 0,8508, o que representa alto desenvolvimento nestes dois setores. Já o quesito Emprego e Renda deixou a desejar, com índice 0,5836, ou seja, desenvolvimento regular. A título de comparação, na região sudeste – a nossa, há 167 municípios com alto desenvolvimento – 10% do total; 233 com desenvolvimento regular, 14% do total e 1.268 com desenvolvimento moderado, 76% do total.

De 2000 a 2009, a evolução anual olimpiense foi a seguinte: 0,6917 no primeiro ano, depois pula para 2005, com 0,7973; em 2006 já era 0,8538 (alto desenvolvimento), em 2007 caiu novamente para desenvolvimento moderado, com índice 0,7805, passando a 0,788 em 2008, chegando a 0,7879 em 2009, últimos índices apurados.

No quesito Educação, Olímpia sempre esteve em alto desenvolvimento desde 2000, com índice em 2009 de 0,9291, contra 0,8988 em 2008, diferença de apenas 3.37% acima. O mesmo fenômeno se observa na Saúde, com a cidade em situação de alto desenvolvimento desde 2000, sendo que em 2009 o índice chegou a 0,8508, contra índice de 0,8452, diferença de 0.66% acima. Já no quesito Emprego e Renda, a situação variou: partiu do desenvolvimento regular em 2000, com índice 0,4326, passou para o desenvolvimento moderado em 2005, para alto desenvolvimento em 2006 – índice de 0,8066, e voltou ao desenvolvimento moderado em 2007 e 2008, caindo para desenvolvimento regular em 2009, com índice de 0,5836, contra o índice 0.62 de 2008, queda de 6,2% na capacidade de geração de emprego na cidade.

* Fica sem efeito atual o post de ontem aqui neste blog, porque erroneamente os dados publicados repetem números anteriores, relativos a 2007. Considerem reais, portanto, os valores acima reproduzidos direto da página eletrônica da própria Firjan.

MÃE ADOTIVA
EM TEMPO: Purificação Padilha Ruiz, olimpiense cujo nome foi dado inicialmente ao hoje “Jardim Centenário”, pelo então prefeito Marreta, em 2008, trata-se da mãe adotiva do próprio ex-prefeito, conhecida popularmente como “Dona Pura”, segundo informa ao blog o radialista João Batista Baraldi. É isso.

Até.

O INDICE FIRJAN E O ‘JARDIM CENTENÁRIO’

Como muitos já sabem, na semana passada foi feita a divulgação do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal-IFDM, criado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) para acompanhar a evolução dos 5.564 municípios brasileiros e o resultado da gestão das prefeituras. O que poucos ou ninguém sabe ou se interessou em saber, é a situação de Olímpia dentro deste levantamento minucioso.

O Índice FIRJAN tem periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional, considerando três áreas de desenvolvimento: Emprego & Renda, Educação e Saúde, baseado em dados declarados pelas próprias prefeituras ao Governo Federal. As estatísticas oficiais mais recentes que estão disponíveis são de 2009.
 
O estudo começou em 2008, comparando os anos de 2005 e 2000, e permite determinar com precisão se a melhora ocorrida em determinado município foi decorrente de medidas políticas ou apenas o reflexo da queda de outro município. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 (máximo) para classificar o nível de cada localidade. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.
 

Olímpia está dentro dos 500 municípios melhores desenvolvidos tanto em nível de país quanto em nível estadual, ocupando, respectivamente, a 318ª e 184ª posições. No estado inteiro são 261 municípios nesta condição. Barueri, em São Paulo, registrou novamente a nota máxima do IFDM 2009, com 0,9303 pontos. rApenas 235 dos 5.564 municípios atingiram alto grau de desenvolvimento, acima de 0,8 pontos.

Individualmente, Olímpia apresentou crescimento ao longo do período de realização do levantamento, ficando 26% acima da média dos municípios no estado, com seu IFDM de 0,7805 (contra 0,6182 na média dos municipios do estado) – 184ª posição, com desenvolvimento considerado moderado, mas até acima da média nacional de 0,7478, ocupando a 318ª posição no país.

No quesito emprego e renda, Olímpia aparece com índice 0,6505, considerado moderado, mas quase o dobro do índice medido no ano anterior. Na Educação, o índice é 0,8540, considerado como alto desenvolvimento, e 22% acima dos números anteriores. Na Saúde, o município também foi longe, conforme a medição da FIRJAN: 0,8370, também considerado como alto desenvolvimento, índice 8,5% acima da medição anterior.

Sendo assim, qual seria o total desinteresse em se fazer alarde sobre estes resultados, embora extremamente positivos para a cidade e sua gente? Talvez ele resida no fato de que os números apontados são resultado de levantamento feito com base nos dados oficiais de 2007, embora divulgado somente agora. E em 2007, como todos sabem, o prefeito da cidade era Luiz Fernando Carneiro.

O ‘CENTENÁRIO’
E A LEI DE 1980
Somente a título de curiosidade o blog registra, alertado que foi por um de seus leitores, um fato curioso relacionado ao “Jardim Centenário”, cujos lotes já estão em fase final de comercialização em terreno que antes era usado como “Campo de Aviação”. O fato é curioso porque há uma lei municipal, ainda dos tempos em que estava à frente da Administração Municipal o ex-prefeito já falecido Álvaro Marreta Cassiano Ayusso, tratando da idéia de se fazer ali um loteamento, e inclusive “batizando” aquele então futuro conjunto residencial com o nome de uma ilustre olimpiense.

Interessante notar que nos tempos de Marreta nada foi feito, o “Campo de Aviação” continuou sendo usado até pelo menos o ano de 98. Depois foi interditado, e só em 2001/2002 foi passada para o papel a idéia do loteamento, que nesta gestão passou a ter seu lotes comercializados. Porém, o Governo passado “batizou” o loteamento como “Jardim Centenário”, ignorando lei existente desde dezembro de 1980, dispondo sobre denominação a loteamento. E o goverbo atual, da mesma forma, teria “passado por cima da mesma lei”, ao tocar adiante o projeto, com o mesmo nome dado pelo anterior, em homenagem aos 100 anos de Olímpia, comemorados em 2 de março de 2002. leia abaixo a íntegra da lei:

LEI Nº 1.487, DE 08 DE DEZEMBRO DE 1980
Dispõe sobre denominação a loteamento.
Álvaro Cassiano Ayusso, Prefeito do Município de Olímpia, Estado de São Paulo, etc., usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, FAZ SABER que a Câmara Municipal aprovou e ele promulga a seguinte lei:
Artigo 1° – O loteamento que futuramente surgirá na área atualmente ocupada pelo Campo de Aviação de Olímpia, a ser promovido pelo Município, terá a denominação de “Jardim Purificação Padilha Ruiz”.
Artigo 2° – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Registre-se e publique-se.
Prefeitura Municipal de Olímpia, em 08 de dezembro de 1980.
Álvaro Cassiano Ayusso
Prefeito Municipal
Registrada e publicada na Diretoria Geral do Expediente da Prefeitura Municipal de Olímpia, em 08 de dezembro de 1980
Lázaro Roberto Ferreira
Diretor Geral

Interessante notar que a lei que oficializou o loteamento, não teria revogado a anterior, de quase 31 anos atrás. Ela continuaria em pleno vigor, conforme se pode conferir recorrendo à página eletrônica da Câmara Municipal de Olímpia, no setor de Leis Municipais. Lá, a lei consta como “em vigor”.

Até.

O SITE ERROU (OU A LISTA MUDOU)

A página eletrônica “plantada” na internet de forma clandestina, por meio da tecnologia Blogger (onde se pode construir páginas na internet gratuitamente), intitulada “Concurso do Daemo”, que aliás já foi removida, que denunciava uma possível fraude no concurso público realizado no dia 16 de outubro passado, pela Daemo Ambiental, para o preenchimento de 22 vagas em oito cargos, aparentemente, ou errou feio naquilo que denunciava, ou acertou tanto, que toda a relação de aprovados teve que ser modificada.

Seja lá o que tenha acontecido, somente de forma intramuros é que se saberá a inteira verdade. Lembram-se que sob o título “As pessoas que passarão no concurso do Daemo”, o texto dizia: “Um passarinho me falou que esse concurso do Daemo é carta marcada!! Os que passarão no concurso são pessoas que já trabalham no Daemo”? E que em seguida, nomeou os possíveis funcionários que seriam aprovados?

Pois é, a Imprensa Oficial do Município deste sábado, 5, trouxe a relação de nomes dos classificados no tal concurso e nenhum dos nomes citados faz parte dos aprovados. Por exemplo, a Ana Lúcia, “que trabalha no Meio Ambiente” e que passaria “para Bióloga”, nem consta da lista. O mais próximo deste nome é o de Ana Márcia, colocada em quarto lugar para a função que é cadastro reserva com uma vaga. O primeiro colocado é João Paulo de Castro.

Já as Flávias, “do atendimento (que é ajudante geral) e está desviada para o atendimento”, e a que “também é ajudante geral que trabalha desviada no escritório no protocolo”, que passariam no cargo de escriturário, também não estão na lista. O cargo de escriturário I é reserva e não consta na lista nenhuma Flávia sequer, e a primeira colocada é Aracele Aparecida Rosa.

Sobre o tal de Evandro, que seria aprovado “para técnico em tratamento”, na lista de classificação ele de fato está inserido, como terceiro colocado, na disputa por duas vagas. O primeiro colocado é Christian Aparecido dos Santos. E é nesta relação, somente, que aparece alguém chamada Flávia, na nona colocação.

Como disse acima, ou o site errou feio, ou acertou tanto que correções foram feitas na lista à última hora. Até agora não há qualquer informação sobre o autor da página, nem endereço de e-mail. Mas quem tenta acessar a página recebe o aviso de que ela já foi excluída e que o endereço “concursodaemo.blogspot.com” não está disponível para novos blogs.

Até.

CEF SE ISENTA SOBRE 69 IMÓVEIS

A Superintendência da Caixa Econômica Federal-CEF isentou-se, por meio da assessoria de Imprensa e Marketing, agora há pouco, de qualquer responsabilidade caso haja no conjunto “Village Morada Verde”, do “Minha Casa, Minha Vida”, mais casas além daquelas que foram originalmente contratadas. “A Caixa tem contrato firmado com 786 casas”, disse a assessora Márcia Ishi Viana de Castro. “Não existem outras unidades” para a instituição.

Segundo Márcio Castro, áreas comercial ou institucional não fazem parte do empreendimento, por ser da modalidade até 10 salários mínimos, e não de zero a três salários mínimos. “Não há esta exigência de estrutura comercial e institucional para essa modalidade de conjunto”. Segundo a assessoria, “naquela área foram construídas 786 casas, e todos os contratos delas já estão formalizados”. Caso haja mais imóveis além destes, “não tem nada a ver com o empreendimento”.

O conjunto habitacional “Village Morada Verde”, implantado em Olímpia dentro do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, tem 69 imóveis (lotes?) em nome de apenas 16 proprietários. Eles constam de documentos oficiais como lotes comerciais e com esta classificação foram transferidos pelos ex-proprietários na verdade à Atlanta, Construções, Comércio e Emprendimentos Ltda., que pertence ao mesmo grupo da construtora responsável pela obra, a Pacaembu Empreendimentos.

Caso tenham sido transformados em casas, o conjunto contaria, na realidade, com 855 imóveis. Há informações de que no começo da tarde de hoje autoridade ligada ao governo municipal teria confirmado 800 imóveis construídos no “Morada Verde”.

Estas casas (lotes?) estão espalhadas por seis, das 25 quadras existentes no conjunto, que têm de 15 a até 48 imóveis cada. A família ex-proprietária da área garante não ter nada mais a ver com o assunto, porque os lotes já foram transferidos para seus donos atuais. Luiz César de Carvalho disse que há mais de um mês passou as escrituras em cartório para a construtora Pacaembu, e a partir daí não tem idéia do que fizeram ou farão lá.

No Cartório de Registro de Imóveis foi possível ao jornal Planeta News solicitar e obter os nomes dos atuais proprietários, e da relação constam 16 nomes, sendo um deles o da empresa. Presume-pois, que ainda restem 54 lotes (casas?) para serem comercializados(as) pela Atlanta, na hipótese de que nenhum dos 15 nomes relacionados tenha mais de uma casa (lote?). A propósito, a Atlanta é a empresa que foi inicialmente anunciada como a que seria responsável pelas obras do “Minha Casa, Minha Vida”, e que sem maiores explicações acabou sendo a Pacaembu.

Além da Atlanta, constam como donos destas 69 moradias extras, Ana Cláudia de Souza, Renato Trindade Lopes, Ana Patrícia Silva Sá, Edson Carraro, Anderson Luiz Barbarelli da Silva, Emerson Rodrigo Costa, Francisco José Rodrigues de Almeida, Cheirla Civedares Genarcki Brandt, Francisco José das Neves, Renato Montoan Sabadin, Fábio Garcia Sartori, Geraldo Antonio Pimenta, Paulo Afonso Baraldi de Oliveira, José Teodoro da Silva Júnior e Maristela Sanches Garcia Sartori.

Na lista em questão, as casas (lotes?) estão distribuídas pela quadra 2, com 33 casas. Depois, teria outras duas casas na quadra 3. E mais oito casas na quadra 6. Na quadra seguinte, a 7, há outros 4 imóveis que estariam nestes nomes, que vão se somar a mais 3 na quadra oito, além de outros 12 na quadra 16. Procurada, a Pacaembu preferiu não se manifestar, por “questões internas” da empresa.

Até.

‘MINHA CASA’ TEM 60 IMÓVEIS ‘SOBRANDO’

O conjunto habitacional “Village Morada Verde”, implantado em Olímpia dentro do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal, tem, teoricamente, 60 imóveis “sobrando”. Isso pôde ser apurado com a simples contagem do número de casas construídas em cada uma das 25 quadras – partindo de 15 a até 48 imóveis. Isso deve explicar a razão pela qual na lista de compradores tem o nome da ex-proprietária da área em 62 imóveis conforme apurado anteriormente, ou “apenas” 60, conforme o apurado agora.

E pelo projeto original, divulgado tanto pelo prefeito Geninho (DEM) quanto pela CAIXA, bem como corroborado pela Pacaembu Construtora, naquela área deveriam constar 786 moradias. De início, o prefeito até chegou a anunciar “800 a 840” casas ali, talvez já imaginando situação como a que agora se observa, mas a contagem oficial, constante de documento encaminhado à Câmara de Vereadores, fixou em 786 os imóveis a serem construídos. Portanto, uma conta também simples mostra a diferença a maior em número de habitações de exatamente 60.

(O projeto de Lei 4.263, de 30 de julho, chegou à Câmara Municipal à última hora com pedido de inclusão na pauta em regime de urgência. Ele autoriza a prestação de caução do município à CEF, da ordem de R$ 2,1 milhões, dos quais R$ 1,2 milhão da prefeitura, e R$ 900 mil da Daemo Ambiental. Esta caução foi exigência do banco e da Cetesb, como garantia de que a lagoa de esgoto será tirada da região das casas)

Esta informação complementar apurada pelo blog vem confrontar, então, as assertivas da Assessoria de Imprensa e Marketing da Superintendência da Caixa Econômica Federal-CEF, em São José do Rio Preto, que negou qualquer possibilidade de uma só pessoa possuir no empreendimento mais de um imóvel. Márcia Ishi Viana de Castro, responsável pelo setor, disse que essa situação “é inviável” dentro deste formato do programa. Mesmo porque, segundo ela, “todos os imóveis já estão registrados em cartório, e cada um em nome de uma pessoa”.

Talvez ela não disponha desta informação, de que o número de casas do conjunto ultrapassa o número oficializado em 60 imóveis, conforme disse ao blog na segunda-feira: “Nós não temos esta informação, nem denúncia formalizada sobre isso. Nem tenho conhecimento desta lista”, disse Márcia de Castro, se referindo à lista de nomes de mutuários, onde consta o de Idalina Delefrante de Carvalho, como sendo dona das 60 casas (o blog havia anunciado 62, que pode ser o número real).

A assessora ainda garantiu que cada uma das 786 moradias vai contemplar uma família, ou seja, estarão lá 786 famílias, o que agora não restam dúvidas de que estarão. “O trabalho é feito de forma muito profissional e cuidadosa, e a listagem das casas não é para conhecimento público”, observou Márcia. Talvez ela mesma, então, pode não ter tido acesso à lista oficial e não-pública, para se certificar da situação.

A assessora foi perguntada se poderia ter ocorrido o caso de negociação entre as partes, por exemplo com a proprietária do terreno negociando lotes com o fim de baratear a compra da área pelo município, quando foi taxativa: “Não existe negociação paralela, no particular, internamente”, enfatizando que “não há a menor possibilidade de isso estar acontecendo (ter 60 casas em nome de uma só pessoa)”.

Na lista em questão, Idalina Delefrante de Carvalho seria dona, por exemplo, de uma quadra inteira, a quadra 2, com 33 casas. Depois, teria outras duas casas na quadra 3. E mais oito casas na quadra 6. Na quadra seguinte, a 7, há outros 4 imóveis que estariam em seu nome, que vão se somar a mais 3 na quadra oito, além de outros 12 na quadra 16. Por esta contagem, seriam 62 imóveis.

A LIGAÇÃO
O prefeito Geninho (DEM) disse recentemente, segundo a Folha da Região, que o telefone flagrado instalado em seu apartamento havia sido transferido para lá para que ele pudesse ter o sistema Speedy que dá acesso à internet, à sua disposição.

Disse ainda que às vezes necessita fazer alguma autenticação ou mesmo assinatura digital com mais urgência e por isso tem de utilizar o sistema para acessar as coisas da Prefeitura de Olímpia através da Internet.

E disse mais: que “apenas a linha está instalada para conexão via internet” e que “não há nenhum aparelho no local”. Muito bem, a menos que alguém consiga atender a uma ligação telefônica de uma outra maneira que não seja por meio de um aparelho instalado, então estaremos diante de mais uma das muitas maravilhas da tecnologia, porque no caso do prefeito alguém atendeu do outro lado. Se não, vejamos:

gravacao

Até.

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