O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal-IFDM, aponta Olímpia, na verdade, em situação até consideravelmente boa, se levarmos em conta que estamos entre as 300 melhores cidades do país, e entre as 170 melhores do Estado, conforme dados coligidos pelo blog, agora com base nos índices recolhidos no município relativos ao ano de 2009. A cidade está na 303ª posição no país, e na 171ª no Estado, porém como cidade com desenvolvimento moderado – as outras variantes são alto desenvolvimento, desenvolvimento regular e baixo desenvolvimento.

O IFDM é um estudo anual do Sistema FIRJAN que acompanha o desenvolvimento de todos os 5.564 municípios brasileiros em três áreas: Emprego & Renda, Educação e Saúde. Ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

Mesmo com um recorte municipal, foi possível gerar um resultado nacional discriminado por unidades da Federação, graças à divulgação oficial das variáveis componentes do índice por estados e para o país.

De leitura simples, o índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento da localidade. Além disso, sua metodologia possibilita determinar, com precisão, se a melhora relativa ocorrida em determinado município decorre da adoção de políticas específicas ou se o resultado obtido é apenas reflexo da queda dos demais municípios.

Nesta edição 2011, a novidade é a redução da defasagem temporal entre a divulgação do IFDM e o ano a que se refere, de três para apenas dois anos. Isso foi possível pois o Datasus, braço estatístico do Ministério da Saúde, abreviou os prazos de tratamento e divulgação das estatísticas básicas. Logo, a edição 2011 faz referência ao ano de 2009 e traz em sua análise comparações com 2008.

No caso de Olímpia, o IFDM apurado ficou em 0.7879, que significa que a cidade teve desenvolvimento moderado em 2009. Na área da Educação, a cidade alcançou índice de 0,9291, e na Saúde, índice de 0,8508, o que representa alto desenvolvimento nestes dois setores. Já o quesito Emprego e Renda deixou a desejar, com índice 0,5836, ou seja, desenvolvimento regular. A título de comparação, na região sudeste – a nossa, há 167 municípios com alto desenvolvimento – 10% do total; 233 com desenvolvimento regular, 14% do total e 1.268 com desenvolvimento moderado, 76% do total.

De 2000 a 2009, a evolução anual olimpiense foi a seguinte: 0,6917 no primeiro ano, depois pula para 2005, com 0,7973; em 2006 já era 0,8538 (alto desenvolvimento), em 2007 caiu novamente para desenvolvimento moderado, com índice 0,7805, passando a 0,788 em 2008, chegando a 0,7879 em 2009, últimos índices apurados.

No quesito Educação, Olímpia sempre esteve em alto desenvolvimento desde 2000, com índice em 2009 de 0,9291, contra 0,8988 em 2008, diferença de apenas 3.37% acima. O mesmo fenômeno se observa na Saúde, com a cidade em situação de alto desenvolvimento desde 2000, sendo que em 2009 o índice chegou a 0,8508, contra índice de 0,8452, diferença de 0.66% acima. Já no quesito Emprego e Renda, a situação variou: partiu do desenvolvimento regular em 2000, com índice 0,4326, passou para o desenvolvimento moderado em 2005, para alto desenvolvimento em 2006 – índice de 0,8066, e voltou ao desenvolvimento moderado em 2007 e 2008, caindo para desenvolvimento regular em 2009, com índice de 0,5836, contra o índice 0.62 de 2008, queda de 6,2% na capacidade de geração de emprego na cidade.

* Fica sem efeito atual o post de ontem aqui neste blog, porque erroneamente os dados publicados repetem números anteriores, relativos a 2007. Considerem reais, portanto, os valores acima reproduzidos direto da página eletrônica da própria Firjan.

MÃE ADOTIVA
EM TEMPO: Purificação Padilha Ruiz, olimpiense cujo nome foi dado inicialmente ao hoje “Jardim Centenário”, pelo então prefeito Marreta, em 2008, trata-se da mãe adotiva do próprio ex-prefeito, conhecida popularmente como “Dona Pura”, segundo informa ao blog o radialista João Batista Baraldi. É isso.

Até.