A Assessoria de Imprensa e Marketing da Superintendência da Caixa Econômica Federal-CEF, em São José do Rio Preto, negou agora há pouco qualquer possibilidade de uma só pessoa possuir no empreendimento “Village Morada Verde”, dentro do programa “Minha Casa, Minha Vida”, em Olímpia, mais de um imóvel. Márcia Ishi Viana de Castro, responsável pelo setor, disse que essa situação “é inviável” dentro deste formato do programa. Mesmo porque, segundo ela, “todos os imóveis já estão registrados em cartório, e cada um em nome de uma pessoa”.

“Nós não temos esta informação, nem denúncia formalizada sobre isso. Nem tenho conhecimento desta lista”, disse Márcia de Castro. “Se não tivesse limite de renda, tudo bem, até poderia acontecer, mas não neste caso”, enfatizou. A assessora garante que, cada uma das 786 moradias vai contemplar uma família, ou seja, estarão lá 786 famílias. “O trabalho é feito de forma muito profissional e cuidadosa, e a listagem das casas não é para conhecimento público”, observou Márcia.

Perguntada se poderia ter ocorrido o caso de negociação entre as partes, por exemplo com a proprietária do terreno negociando lotes com o fim de baratear a compra da área pelo município, ela foi taxativa: “Não existe negociação paralela, no particular, internamente”. Portanto, finaliza, “não há a menor possibilidade de isso estar acontecendo”.

Na lista em questão, Idalina Delefrante de Carvalho seria dona, por exemplo, de uma quadra inteira, a quadra 2, com 33 casas. Depois, teria outras duas casas na quadra 3. E mais oito casas na quadra 6. Na quadra seguinte, a 7, há outros 4 imóveis que estariam em seu nome, que vão se somar a mais 3 na quadra oito, além de outros 12 na quadra 16.

Deduzindo da informação direta da CEF, pode ser que se trate de uma listagem primeira, quando ainda se organizava a situação por ali, já que a lista e a planta não são datadas. Em sendo assim, menos mal. Até porque seria por demais surpreendente se isso de fato estiver acontecendo. Seria difícil explicar. Menos mal, pois.

Até.