O leitor do blog e ativista político Reginaldo de Queiroz Jr. (queiroz-reginaldo@ig.com.br), escreve para a caixa de comentários (postado às 13h14) e eu reproduzo aqui, por julgar relevantes suas colocações, ressalvando afirmação feita por nós no post de ontem, “Geninho deve ter talvez 11, de 21 partidos”, nos seguintes termos:

“Boa tarde Orlando.
Só uma pequena correção.

O Psol na eleição passada, apesar de não estar coligado formalmente (por proibição da cúpula partidária), caminhou junto com o Geninho na eleição passada (coligação de fato). Seus candidatos a vereador foram instruídos, à época, a pedir voto para o Geninho. O Psol era liderado, naquela ocasião, pelo Marquinho, apoiado por Lupércio.

Atualmente, Lupércio e Marquinho conseguiram, cada um deles, uma sigla partidária e como têm interesse, principalmente, na proporcional, pois pretendem concentrar-se na candidatura do Marco e do Seno para vereador, dificilmente, vão querer coligar com o Geninho. Isto quer dizer, talvez não coliguem somente por este motivo, dificuldade de eleger seus respectivos candidatos a vereador Marquinho e Seno.
Sem mais palpites para o momento,
um grande abraço.”

Bom, quer dizer então que Geninho (DEM) não poderá contar com estes dois partidos, o que aumentaria seu “cacife” de siglas para 13, contra oito que ficariam de fora de sua coligação. Agora, são pelo menos 10 partidos, mas considerando que os partidos de Marcos dos Santos e Lupércio Bonin não vão se coligar, então sobrariam, fora do “bolo” genista, oito partidos. O que vai ser deles só o tempo dirá.

NOVO JORNAL
Falei aqui outro dia do ressuscitamento do “Tribuna(l) Regional”, jornal que o grupo no poder tomou posse recentemente, dizem que pela bagatela de R$ 20 mil, pagos ao “espólio” digital (CDs com o material gráfico), e esta semana leitores do blog comentaram o que lhes pareceu um disparate: a quantidade de exemplares jogada nas casas, nas lojas e nas ruas. Por exemplo, em nosso endereço haviam quatro exemplares depositados no sábado pela manhã. Fora na região central, onde cada transeunte recebia o seu exemplar, e em cada estabelecimento os meninos deixavam vários.

Ou seja, é jornal à farta jogado na cidade, sob forte suspeita de estar sendo bancado com dinheiro público. Pela quantidade que os distribuidores portavam – não dá para chamar de entregadores porque estes só o fazem nas casas, para assinantes -, presume-se que foram impressos uns bons milhares do semanário. Em termos de conteúdo, bastante sofrível. Os textos, pura propaganda oficial, e uma espécie de mea-culpa, no caso do Educandário, que pelo menos para isso o jornal serviu.

E quando se tem em mãos um jornal que foi distribuído aos borbotões pela cidade toda, sem anúncios em volume que o sustente, e quando se vê que os que estão lá são de órgãos oficiais – Daemo, Etec -, ou empresas “amigas”, como a GZ Distribuidora, as dúvidas quanto à origem do dinheiro que paga aquela “brincadeira” jornalística vão se dissipando.

Uma leitura mais atenta, revela, ainda, que a jornalista responsável pela publicação, é irmã do jornalista contratado como assessor de imprensa da prefeitura, residente em Severínia, que é o repórter e redator do jornal. Que aliás conta, também em seus quadros, com o intrépido Leonardo Concon na editoria de esportes, polícia e quetais. Ou seja, está tudo “em casa”.

Em síntese, jornal-emissora de rádio para a propaganda política do prefeito Geninho (DEM). O mesmo modus operandi das eleições passadas, embora desta vez lhe tenha custado (ou seria melhor dizer NOS CUSTADO) muito caro, haja vista as informações de que o arrendamento da Difusora teria custado R$ 320 mil, dos quais R$ 300 mil teriam sido pagos à vista, restando ainda R$ 20 mil para o acerto no final – leia-se dias antes das eleições de 7 de outubro.

Até.