23/09/2011 21h02

Nota Oficial

Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
 
 
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo tomou conhecimento, com perplexidade, das notícias veiculadas pela imprensa, referentes às emendas parlamentares ao Orçamento do Estado e esclarece que sempre agiu com absoluta transparência.

O sistema de emendas é um processo democrático da utilização dos recursos do Estado, que permite a participação dos 94 deputados estaduais, de todos os partidos com representação na Casa. A eles cabe a indicação de obras e benefícios para as prefeituras, cidades, entidades assistenciais e instituições que merecem o apoio do Estado.

As emendas apresentadas pelos parlamentares seguem uma tramitação rigorosa pelo Executivo, pelas diversas secretarias de Estado, diretorias regionais, câmaras municipais e prefeituras, com ampla publicidade, tanto dos atos estaduais, quanto dos municipais.

É importante ressaltar que para cada convênio decorrente de uma emenda é necessária também uma lei municipal. Portanto, uma obra e os investimentos feitos com os recursos desse orçamento são de amplo conhecimento das cidades onde são executadas e acompanhadas pela população.

O Legislativo paulista informa, ainda, que irá proceder à rigorosa apuração dos fatos, ouvir o autor das denúncias, deputado Roque Barbiere, e principalmente tomar as providências necessárias, através de seu Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Esse procedimento será iniciado e terá andamento e conclusão, como espera e pode confiar a população de São Paulo.

Veja também o vídeo em: http://youtu.be/IJ_nlqYvFB8

NÃO SAI
O vereador Toto Ferezin disse ontem, sábado, 24, de manhã, que não sai do PMDB “de jeito nenhum”. Disse que vai pleitear dentro do partido ao qual está filiado desde 2001, o direito de disputar a reeleição à Câmara. Porém, caso isso não seja possível, então seu pai, Jesus Ferezin, será o candidato a vereador pelo PTN. “Pensamento contrário todo mundo tem, é um direito de cada um. E o direito de um acaba onde começa o do outro”, disse o presidente da Câmara, referindo-se à sua mudança de bancada (foi eleito pelo situacionismo de então, e passou para o situacionismo de agora).

MAGALHÃES
As reações do situacionismo em relação à anunciada pretensão do vereador peemedebista João Magalhães em ser o candidato do partido a prefeito de Olímpia foi discreta. Os veículos de propaganda política do Governo Municipal – jornal e site – deram a informação sem tripudiar, apenas registrando o que foi publicado em primeira mão pelo jornal Planeta News, de onde o texto foi lido em programa da Rádio Menina-AM.

Num momento em que a cidade clama por um estado de maior transparência, menos suspeitas pairando no ar e acima de tudo, de imagens que inspiram honestidade, probidade, lisura e respeito ao dinheiro do povo, o nome do vereador parece ter sido bem sacado do grupo oposicionista. Agora vai depender das “costuras” que Magalhães fará, caso sua candidatura se concretize.

Se for capaz de fazer convergir para si as lideranças partidárias “soltas” por aí, pode vir a sua candidatura, caso seja efetivada, a se postar como uma pedra no caminho da feroz máquina eleitoral que o prefeito Geninho (DEM) vai montar, com vistas à sua reeleição. É esperar para ver.

 

SANTA CASA
O episódio ocorrido na Santa Casa de Olímpia na quarta-feira passada, quando um médico diz que foi agredido por um paciente, e este paciente diz que ele foi agredido pelo médico, tem um detalhe que, caso se confirme, seria bastante grave. Trataria-se, o paciente, de pessoa ligada ao prefeito Geninho (DEM), que chegou ao hospital acompanhado de duas outras pessoas também muito próximas do prefeito, que teriam capotado o carro vindo de uma festa de uma chácara que, dizem, seria a do próprio prefeito.

Segundo ainda estas informações carentes de confirmação oficial, os três teriam chegado ao plantão exigindo atendimento e se dizendo assessores e/ou amigos do prefeito. Um deles teria chegado a ameaçar “mandar todo mundo embora” se não fossem atendidos logo, segundo estas informações. Parece, inclusive, que há outro BO registrado na polícia, segundo consta desta vez pelo próprio provedor da Santa Casa. A apurar. Se verdadeiro for isso, todos, inclusive o prefeito, devem desculpas públicas. No mínimo.

Até.