Teve grande repercussão o post falando sobre a possibilidade do vereador Dirceu Bertoco (PR) se licenciar do cargo na Câmara para assessorar o deputado André do Prado no Estado, ocasião em que assumiria – se não for imposto aí o novo entendimento do STF, de que o cargo é do partido e não da coligação – por lei, o primeiro suplente da coligação PMDB-PHS-PDT-PRB-PPS-PR, Marco Antonio de Carvalho, o Marco Coca.

Foi dito aqui, também, que esta saída de Bertoco poderia vir a ser uma jogada para que Geninho (DEM) consiga aniquilar o presidente da Associação dos Funcionários Públicos Municipais de Olímpia, Antonio Delomodarme, o Niquinha, por conta de um projeto parado na Câmara que, se aprovado, pode inviabilizar a entidade. Bertoco de pronto negou, dizendo que se o fizesse seria apenas para atender ao chamado do deputado, para quem trabalhou aqui na cidade e com quem fez parceria política.

De qualquer forma, Marco Coca também negou que vá assumir, embora seja o primeiro na sucessão, com seus 897 votos (3,15% dos válidos) com a candidatura única pelo PPS. A negativa de Coca veio parar neste blog por meio do comentário de um leitor que, após ler aqui o texto anterior, se encontrou com o vereador e lhe perguntou sobre o assunto. Leia abaixo o que diz este leitor:

João Juca Jr
jucajr2011@bol.com.br | 200.211.79.137
Orlando, participei de uma reunião de bairro ontem a noite e tive o prazer de conhecer e conversar com o Marco Coca sobre seu comentário, e ele me disse que este ano estará preocupado somente com seu emprego na Guarani. Disse-me também que será candidato na próxima eleição e já está trabalhando para se eleger. Também disse que não acha justo assumir a cadeira de vereador como suplente, por algumas semanas ou meses, pois seria muito difícil aplicar suas ideias e representar seus novecentos votos que recebeu na eleição passada. Pelo que senti acho que ele não assume se o Bertoco se afastar.
Abraços.

Portanto, se for mesmo esta a pretensão do prefeito Geninho, parece que vai ser difícil concretizá-la, a menos que consiga fazer Coca mudar de idéia, ou tenha a felicidade de obter o apoio para esta jogada, do segundo suplente da coligação, Flávio Fioravante, o Flavito, que teve 823 votos (2,89% dos válidos) no PMDB. Porque é ele quem assumiria, neste caso. Se por ventura Flavito declinar da posse, então entraria Rubens Antonio Gianotto, o Rubinho, que recebeu 754 votos (2,65% dos válidos), também no PMDB.

Se os suplentes forem então caindo um a um, vamos chegar a Renato Joaquim Bitencourt, do PR do próprio Bertoco, que recebeu 513 votos (1,8% dos válidos) e é o quarto suplente da coligação (o partido, ao contrário do que se diz, teve outros dois candidatos – Correia (273 votos) e Claudete Rodrigues da Costa, já falecida (101 votos). Ainda dentro da coligação temos o quinto suplente, Luciano Ferreira, com 258 votos no PRB da vereadora Guegué, passando por Antonio Delomodarme, o Niquinha, sexto suplente, com 572 votos no seu PDT, e finalmente chegando a José Otávio Recco, sétimo suplente, com 224 votos, no PHS.

Portanto, este é o caminho a ser percorrido pelo prefeito se quiser “bancar” uma suplência. Em princípio parece uma situação extremamente difícil e uma missão praticamente impossível. Agora, se for imposta sobre esta questão o entendimento do STF, de que a vaga é do partido e não da coligação, o substituto temporário de Bertoco seria Renato Bitencourt, o Marrom. Aí o caldo pode até entornar…

ENZO, ‘NOSSO IRMÃO’
Hoje, 15, à noite, vereadores, prefeito e outras autoridades, inclusive até o presidente do Thermas dos Laranjais, estarão beijando a mão do “carrasco” Enzo Nico Júnior, aquele mesmo que provocou um desgaste irrecuperável na imagem turística da cidade, bem como um prejuízo financeiro incalculável ao próprio clube. Não consigo imaginar todos eles lavando as mãos de Nico Júnior, dando-lhe a bandeira e a terra da cidade, e ainda proferindo discursos laudatórios e de pura bajulação. E pensar que tanta gente digna desta homenagem que sequer são lembrados. Meu desprezo, vereador Lelé.

Até.