Nenhum veículo de informação local ampliou isso, o que é muito estranho, uma vez que foi trazido em mãos para Olímpia pelos cinco vereadores que estiveram em São Paulo na semana passada, participando de um daqueles congressos onde o que nunca se vê é o aprendizado dos senhores edis. Trata-se do Indice Paulista de Responsabilidade Social-IPRS, que só foi citado “por alto” que estava sendo trazido, talvez até como justificativa da gastança de mais de R$ 5 mil com a tal viagem à Capital feita pelo vereadores. E tavez, também, por não interessar ao burgomestre de turno, já que não trata de seus “feitos” mas, sim, dos do Governo anterior.

O IPRS acompanha o paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Esse modelo pressupõe que a renda per capita é insuficiente como único indicador das condições de vida de uma população e propõe a inclusão de outras dimensões necessárias a sua mensuração. Assim, além da renda per capita, o IDH incorpora a longevidade e a escolaridade, adicionando as condições de saúde e de educação das populações e gerando um indicador mais abrangente de suas condições de vida.

Os indicadores do IPRS sintetizam a situação de cada município no que diz respeito a riqueza, escolaridade e longevidade – e, agora, inseridos também os dados sobre meio ambiente.

No caso deste IPRS divulgado aqui, o levantamento refere-se a 2008 (o estudo é feito a cada dois anos, tendo sido realizado o primeiro em 2000). Nele, pode se ver que a cidade viveu fases de crescimento em todos os aspectos analisados. Por exemplo, em longevidade, o nível aumentou 17% de 2000 para 2008, passando de 64 anos para 75 anos. Foi de 69 em 2002 e 2004, e de 70 anos em 2006. A cidade cresceu também, embora pouco nestes oito anos, em riqueza: 2%. O índice passou de 47 para 49, com movimento de queda neste meio-tempo: foi de 38 em 2002, 40 em 2004 e 44 em 2006.

No tocante à Educação, o índice foi crescente ao longo dos oito anos. O governo Carneiro recebeu de seu antecessor, José Rizzatti, em 2001, o setor com índice 48, e entregou para seu sucessor, Geninho, com índice 76. Crescimento percentual de 58%. E nos anos intermediários passou pelos índices 66, 64 e 74, em 2002, 2004 e 2006, respectivamente. Lembrando que os números de avaliação não são em percentuais (os percentuais colocados aqui foram apurados pelo blog) porque a contagem se faz de zero a 100. Quanto mais perto de 100, melhor a situação da cidade.

Quanto às ações ou programas promovidos pela prefeitura sobre a recomposição da vegetação nativa e manutenção de áreas verdes, o estudo aponta que sim, Olímpia teve ações neste âmbito no período de oito anos passados. São ações voltadas para a manutenção de áreas verdes ou recomposição da vegetação nativa (matas ciliares, manguezais, etc.), sem se considerar as ações e programas relacionados a arborização urbana.

Também foi positiva a avaliação sobre ações ou programas promovidos pela prefeitura sobre a recuperação de áreas degradadas. Olímpia também teve conceito positivo no tocante às ações ou programas promovidos pela prefeitura sobre a conservação da água e de mananciais, ação voltada para o incentivo do uso racional da água, proteção das nascentes ou despoluição e limpeza de córregos e rios. Mas, teve conceito negativo em ações ou programas promovidos pela prefeitura sobre o controle de poluição atmosférica (de veículos, de indústrias poluidoras, etc.), o que nem mesmo a atual administração possui.

Até.