Amigos do blog, conforme o prometido, a secretária  municipal de Assistência Social, Carmem Bordalho, esteve na Rádio Menina-Am falando sobre a terceirização dos trabalhos em torno dos vários projetos que a Pasta tem, em convênio com Estado e União. Ela repisou a informação de que nada disso é novidade, que existe este formato de trabalho há anos e que também na gestão passada era assim.

De fato, apuramos agora à tarde, a coisa funcionava nos mesmos moldes. Ou seja, os programas estaduais ou da União, eram tocados por terceiros, com autonomia para contratar e distratar funcionários. O argumento é o mesmo de agora: não dava para fazer concurso porque estes convênios poderiam, de uma hora para outra, serem suspensos e aí, o que fazer com o pessoal? Mas, há um detalhe que vale a pena – aliás é de nossa obrigação ressaltar. Trata-se da diferença de valores entre uma contratação e outra de empresa prestadora de serviços.

Enquanto agora, segundo a secretária, se paga algo em torno de R$ 48 mil por mês, o que dá mais ou menos algo em torno de R$ 576 mil no fim do ano, e neste segundo pregão a ser feito na semana que vem, os valores, espera-se, devam ficar nos mesmos patamares. Isto causou espanto na pessoa com quem fomos buscar a informação, porque, segundo ela, na gestão passada pagava-se algo em toro de R$ 80 mil por ano, o que por mês daria pouca coisa mais de R$ 6,5 mil por mês.

Nós já havíamos atentado para este detalhe no post anterior, com base naquilo que presenciamos ao longo da gestão passada. Garante a fonte que não eram tantos projetos assim, também. Eram alguns específicos. Os outros eram tocados pelo próprio município, com os funcionários do quadro. E o resultado era o mesmo (?).