Amigos do blog, me deparei agora há pouco com o seguinte comentário do blogueiro oficial Leonardo Concon: “O amigo ‘dono da verdade’ precisa saber ler Twitter. Eu não o chamei de Mick Jagger. Descubra quem foi…rs.. Abraços e boas ovulações mentais..rs..”, postado ontem, 10 de julho, à 0h33. Bom, como ele mesmo me disse ontem pela manhã, o post estava no twitter do prefeito, e que quando o texto de 140 caracteres vem acompanhado do simbolo @, significa que alguém enviou para o nome que vem à frente do símbolo. Ou seja, foi o próprio prefeito Geninho (DEM) quem mandou aquele post para Leonardo. Portanto, foi o prefeito quem comentou com o blogueiro amigo que eu estava preocupado com o prêmio da “Fer” (pena não poder acessar mais o comentário, parece que foi “travado” o acesso, ou há um outro problema técnico qualquer. Se não, iria reproduzir na íntegra). De qualquer forma, aquilo tudo que postei aqui na sexta-feira, dirigido ao Leonardo Concon, fica valendo então, com a mesma ênfase e verdade, ao prefeito Geninho, que de resto sabemos é dado a estes tipos de “tiradas” contra pessoas que ele considera seus inimigos só por não lerem religiosamente na sua cartilha cheia de linhas tortas.
PS: Quanto às “ovulações mentais”, posso lhe garantir, meu caro, que não se tratam de processo gerador de “ovos de serpente”.
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Por outro lado, outro comentário postado neste blog vem de Murilo Esteves, de ontem, 10 de julho, às 12h52. Diz o autor:
“Vamos lá…
1° Sobre a Fernanda vc disse isso “para minha surpresa – sem frescuras no que diz respeito ao trato com a plebe” – pelo visto vc fala msm das pessoas sem conhecê-las msm né? se vc conhece as pessoas antes de falar delas vc não teria surpresa nenhuma sobre a pessoa q ela é. Te falo isso pq conheço ela a e irmã dela a uns 10 anos por aí”. Falo dela porque essa é a imagem que ela sempre passou a quem não a conhece a fundo. Pode ter certeza que esta impressão não é só minha. Cabe a ela provar que não é nada disso, mesmo. E outra coisa, o que publiquei aqui não é uma constatação, é apenas a reprodução do que alguém próximo a ela me disse. Não quer dizer que mudei minha impressão dela. Pode ser até que a qualquer momento, seus gestos e ações poderão confirmar de público o que você garante por conhecê-la, e à irmã dela, “há mais de 10 anos”. Eu a conheci agora. E por causa do cargo público. Só por isso falo dela. É a primeira-dama do município. E “assessora” parlamentar de Rodrigo Garcia, candidato a federal do seu marido. Portanto, duplamente figura pública. Mas ainda acho que é cedo para ganhar prêmio ou ser eleita a “melhor entre as melhores”. Isso leva tempo e demanda, acima de tudo, maturidade endogênica.
Depois, vem o segundo tópico:
“2° Para os anti-carneiristas doentes responderem: Por que as obras maiores e que realmente contam na cidade estão devagar, quase parando? Outras até mesmo paradas? – Cite as obras que você quis dizer aqui, pelo que vemos não tem obra importante devagar quase parando, a UPA pelo que agente ve está andando bem pelo visto, a obra das galerias já está quase no fim pelo q da pra perceber, agora q obra importante não está andando, cite pelo menos né…”. A que não está andando? Vou citar o Centro de Recepção ao Turista, na praça da Matriz, e os próprios banheiros, que ontem geraram uma situação constrangedora com uma senhora, que teve que ser levada para casa por um dirigente de importante instituição da cidade, porque tinha “se sujado” toda. E tem ainda a Avenida Harry Giannecchinni, para cuja duplicação foi ceifada uma árvore quase centenária, para um município que se pretende verde. E as demais citadas por você, Murilo, estão sim, devagar-quase-parando. No caso da Floriano Peixoto, converse com os moradores das imediações, que é o que fizemos. No caso da UPA, fique alguns minutos observando para ver a que ritmo a obra está sendo tocada. Como exemplo, podemos citar Santa Fé do Sul (cujo ex-prefeito, Itamar Borges, é candidato a deputado estadual e amicíssimo de Geninho), que assinou o convênio da UPA na mesmíssima data de Olímpia, e lá a Unidade de Pronto Atendimento já está pronta e vai começar a atender em poucos dias. A razão pode ser a contenção de repasses por causa das eleições, mas o motivo pelo desgaste é a própria afobação do prefeito. Afinal, ele precisa credenciar seu federal junto ao povo, né, não?
E, por fim, completa Murilo:
“3° você sabe tanto que esse não é o cartaz oficial, guarda o lançamento para você falar sobre o cartaz, você está meio equivocado”. Como assim? O cartaz foi divulgado como sendo o oficial da festa, a ser lançado no dia 21. Se se trata apenas de um esboço, não deveria ter sido divulgado. O equivoco não é meu em constatar que há um choque de manifestações estampado ali. O equivoco, então, é de quem deixou tornar-se público um cartaz que não é o oficial. E outra, se não tivesse sido tornado público de onde então eu o teria tirado? Abraços cordiais.
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SAUDADES DA HELENA
Aos novos dirigentes da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia: cadê a excelência prometida? Cadê o provedor “ad temporis” no hospital, para o que der e vier, como era antes? Na manhã e começo de tarde de hoje, o quiproquó quase se estabeleceu por ali, com gente reclamando atendimento, falta de responsável pelo R-X, médico pediatra que não se fez pronto – e tinha até musiquinha no notebook e coisa e tal – e falta de médico para atender até convênio da Unimed ou Sul América. Um casal de turistas, com um filho com o pé inchado por um acidente no clube estava indignado. Esperou por mais de uma hora, a mãe pedindo por um raio-X e a funcionária dizendo que tinha que esperar “o moço” chegar, porteiro mal educado – por exemplo, uma criança chorando e ele: “Não vai medir a febre desta criança não, se não ela vai quebrar todos os termômetros daqui”. Um porteiro! Opinando sobre questão de urgência médica! O que será que virou aquilo? Na troca de funcionário de atendimento, a moça que saiu não passou nada para a que entrou, que apenas respondia aos pacientes: “Não estou sabendo de nada”, e ainda confundia atendimento de paciente de raio-X por quem apenas queria medir a febre – detalhe: pago pela Unimed. Cadê o provedor? Um responsável? Por pouco não virou caso de polícia. Novos velhos tempos.
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A propósito: a prefeitura municipal realizou concurso para médicos recentemente. Os resultados, divulgados na edição de ontem da Imprensa Oficial do Município-IOM, não trouxeram nenhuma novidade. Os médicos que prestaram as provas e foram selecionados são os mesmos que já atendem na rede pública – grande parte deles, quase a totalidade, na verdade, integravam aquela relação de plantonistas que reivindicavam pagamento pelos plantões à distância, que acabou redundando na Intervenção da Santa Casa. Ou seja, não mudou coisa nenhuma, não aumentou o efetivo. Só os vencimentos, agora superiorem a R$ 3 mil. A impressão que fica é a de que esta foi a única forma encontrada pelo prefeito para rejustar os vencimentos da categoria.
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ELEIÇÕES 2010:
Sindicatos chamam o neopopulista Serra de mentiroso e mostram por quais motivos ele merece a pecha. Leiam abaixo:
Serra: impostura e golpe contra os trabalhadores
O candidato José Serra (PSDB) tem se apresentado como um benemérito dos trabalhadores, divulgando inclusive que é o responsável pela criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e por tirar do papel o Seguro-Desemprego. Não fez nenhuma coisa, nem outra. Aliás, tanto no Congresso Nacional quanto no governo, sua marca registrada foi atuar contra os trabalhadores. A mentira tem perna curta e os fatos desmascaram o tucano.
A verdade
Seguro-Desemprego – Foi criado pelo decreto presidencial nº 2.284, de 10 de março de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. Sua regulamentação ocorreu em 30 de abril daquele ano, através do decreto nº 92.608, passando a ser concedido imediatamente aos trabalhadores.
FAT – Foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). Um ano depois Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara dos Deputados, na sessão de 13 de dezembro de 1989, uma vez que o projeto de Jorge Uequed já havia sido aprovado.
Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988) – José Serra votou contra os trabalhadores:
a) Serra não votou pela redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) não votou pela garantia de aumento real do salário mínimo;
c) não votou pelo abono de férias de 1/3 do salário;
d) não votou para garantir 30 dias de aviso prévio;
e) não votou pelo aviso prévio proporcional;
f) não votou pela estabilidade do dirigente sindical;
g) não votou pelo direito de greve;
h) não votou pela licença paternidade;
i) não votou pela nacionalização das reservas minerais.
Por isso, o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), órgão de assessoria dos trabalhadores, deu nota 3,75 para o desempenho de Serra na Constituinte (a nota máxima é 10 – grifo nosso).
Revisão Constitucional (1994) – Serra apresentou a proposta nº 16.643, para permitir a proliferação de vários sindicatos por empresa, cabendo ao patrão decidir com qual sindicato pretendia negociar. Ainda por essa proposta, os sindicatos deixariam de ser das categorias, mas apenas dos seus representados. O objetivo era óbvio: dividir e enfraquecer os trabalhadores e propiciar o lucro fácil das empresas. Os trabalhadores enfrentaram e derrotaram os ataques de Serra contra a sua organização, garantindo a manutenção de seus direitos previstos no artigo 8º da Constituição.
É por essas e outras que Serra, enquanto governador de São Paulo, reprimiu a borrachadas e gás lacrimogênio os professores que estavam reivindicando melhores salários; jogou a tropa de choque contra a manifestação de policiais civis que reivindicavam aumento de salário, o menor salário do Brasil na categoria; arrochou o salário de todos os servidores públicos do Estado de São Paulo.
As Centrais Sindicais brasileiras estão unidas em torno de programa de desenvolvimento nacional aprovado na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, em 1º de junho, com mais de 25 mil lideranças sindicais, contra o retrocesso e para garantir a continuidade do projeto que possibilitou o aumento real de 54% do salário mínimo nos últimos sete anos, a geração de 12 milhões de novos empregos com carteira assinada, que acabou com as privatizações, que descobriu o pré-sal e tirou mais de 30 milhões de brasileiros da rua da amargura.
Antonio Neto – presidente da CGTB
Wagner Gomes – presidente da CTB
Artur Henrique – presidente da CUT
Miguel Torres – presidente da Força Sindical
Jose Calixto Ramos – presidente da Nova Central
Até.
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