Amigos do blog, parece que alguns “amigos” do vereador Guto Zanette (PSB) não entenderam nada do que foi postado aqui esta semana, dando conta de sua tomada de posição quanto à sua maneira de atuar na Casa de Leis, no âmbito político-partidário. Um destes “amigos”, inclusive, veio para cima deste que vos escreve com duas pedras na mão, como se diz. Talvez imaginando que o errado é o que se escreve, sobre o que se escreve, e não eventualmente a conduta daquele sobre quem se escreve. Em política é sempre assim. Muitas vezes o próprio político focado – e este é o caso – sabe discernir bem as coisas e entende o que se diz dele, o que se avalia da sua conduta. Mas, há sempre os paus-mandados, os lambe-botas que tomam as dores e saem por aí dizendo ou escrevendo sandices. O blog não tem satisfação nem explicações a dar a ninguém, já que pode lê-lo quem quiser. Comentar, idem. Mas, é bom que se deixe esclarecido que o post sobre a situação reinante de momento na Câmara Municipal, mais especificamente no grupo da coalizão, serviu apenas como uma informação, serviu para expor os bastidores da disputa renhida que se aproxima, que é a nova composição da Mesa Diretora. Este blog existe, aliás, para isso. Para dar notícias existem outros veículos da cidade. Este blog é pura e radicalmente, de opinião e análise (as minhas e a de quem mais chegar). E graças a Deus – embora uns e outros tentem passar à opinião pública o contrário – é lido por muitos e muito bem compreendido. Quem nos acessa o faz de livre e espontânea vontade, buscando talvez explicações para o cenário político atual. Não enviamos e-mails, não telefonamos, não mandamos cartinhas, fax, torpedos, MSN ou o que seja para sermos vistos e lidos. As pessoas simplesmente nos acessam e nos lêem. Amigos ou nem tanto – e até os inimigos. Somos plurais, felizmente.
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MAS, JÁ QUE FALAMOS NISSO…
É bom que os amigos sabam que aquilo tudo que foi narrado no post anterior e alvo de críticas feitas pelos “amigos” do vereador, já saiu do terreno da mera tomada de atitude de “libertação”, digamos, de Guto Zanette. Há informações de que ele já está, sim, em outra. Esta informação da possibilidade da virada de Zanette já foi postada aqui há mais de um mês atrás. Fomos ouví-lo, ele se explicou, contou a estória do assédio, mas garantiu, então, que estava firme e forte. Depois, na quarta-feira, chega a versão de sua busca da “libetação” de amarras e compromissos. Sob a justificativa de que quem é do grupo, efetivamente, não segue fiel, e assim ele poderia, também, embora a palavra empenhada, tomar o rumo que achasse mais conveniente. Inclusive pensando em seu “futuro político”, como disseram. A situação, então, passa a ser concreta: Guto Zanette está afinado com o Executivo Municipal e deve votar na chapa do prefeito Geninho (DEM) para a Mesa Diretora. Que deverá ter, neste caso, Toto Ferezin (PMDB) como presidente. Mas, aguardem. Pode ser que venha outra versão (ou versões) por aí. E dependendo de onde elas forem publicadas, aí fica sacramentado o que aqui vai escrito.
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ESTRANHA MATEMÁTICA
O jornal “Planeta News” publicou em sua edição de ontem, que a emergência do lixo foi renovada com a Multi Ambiental por um valor 14% acima do anterior. O secretário de Obras do município, Gilberto Toneli Cunha, também ontem, via Rádio Menina-AM, disse que não, não é nada disso. O que aconteceu foi um recálculo no volume de lixo recolhido e o aumento do contrato semestral teria se dado em função disso. Pelos novos números apresentados, a empresa de Votuporanga estava recolhendo, até então, 53.8% mais lixo do que havia contratado com o município. Sim, porque o secretário informou que o contrato de 2009, vencido em maio, era para a coleta, transporte, transbordo e destinação final de 780 toneladas de resíduos por mês – “Uma medição que tínhamos ainda de 1998”, justificou. E que na verdade, o lixo produzido por Olímpia a cada mês remonta a 1.200 toneladas, ou seja, 420 toneladas a mais. Por esta matemática, a cidade produziria, então, 40 toneladas de lixo por dia, contra as 26 de então – volume que não havia sido informado, já que, até então, falava-se em 35 toneladas/dia (assim, cria-se outro ‘senão’, porque este volume estaria mais próximo do anunciado agora). Por esta matemática, a coleta do lixo terceirizado de Olímpia estaria custando por mês R$ 190.800, por dia R$ 6.360, ou R$ 159 a tonelada.
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UM DETALHE
Caso de fato os cálculos do secretário estejam certos e sejam verdadeiros, então Olímpia vinha pagando um “superpreço” pelo lixo recolhido, já que as 26 toneladas/dia estava custando R$ 5.565, ou R$ 166.950 por mês (não são 780 toneladas?). Ou seja, o municípiuo vinha pagando a bagatela de R$ 214 por tonelada de lixo recolhido. Está mais barato agora, ou estava muito caro antes? Sim, porque na comparação, a tonela acaba de sofrer uma redução de nada menos que 34.59%. Um milagre econômico? Para facilitar a conta de quem quiser tirar “a prova dos nove”, o contrato de 2009, por seis meses, era de R$ 1.001.700, e o de agora tem o valor de R$ 1.144.800.
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GELEIRA
Para quem está em processo de restabelecimento da saúde, passou por um “susto” muito grande recentemente, teve muito medo até de morrer, segundo alguns confidentes, e passou o “bastão” da prefeitura para o vice, Gustavo Pimenta (que aliás assumiu hoje o comando da cidade), o prefeito Geninho poderia preocurar um lugar mais quente para fazer “higiene mental” e recuperar as forças. Porque esquiando em Bariloche (não é certeza que ele irá esquiar) não vai torná-lo ainda mais cansado? E o frio intenso não é sempre perigoso para quem já teve ‘piripaque’ cardíaco?
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A VOLTA
Mas, estar em Bariloche, dizem, é o problema de somenos importância para o alcaide. A coisa deve ficar complicada quando do seu regresso. Rumores vindos com o vento sussurram mudanças no quadro de assessores de primeiro escalão. Dizem que, se confirmados os sussurros, as quedas vão deixar muita gente de queixo caído. Aguardemos.
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A CULPA É DO POVO
Estranha a postura do diretor do Daemo, Valter Trindade, no episódio do “apagão” hídrico que deixou a cidade em polvorosa terça-feira passada. Ele foi ao rádio naquele mesmo dia e, ao invés de pedir desculpas à população, como convém a quem administra o que é do povo e causa transtornos, ele preferiu, de certa forma, incriminar o cidadão mediante o que aconteceu. Disse o diretor que a partir de agora, a casa que não tiver caixa d´água não receberá o “habite-se” da prefeitura. Assim, um futuro novo “apagão” hídrico que ocorrer não causará tanto barulho, é o que se pode apreender do que ele disse. Ou, melhor ainda, se acontecer novo “apagão” e o cidadão ficar sem água, a culpa será dele mesmo, cidadão. Ou seja, quem mandou não ter caixa em casa?
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ADENDUM
Além do mais, Trindade se esquece que ele é apenas e tão somente diretor de uma autarquia. Não pode se atribuir o direito de gerir sobre questões particulares do cidadão e muito menos “prefeitar”, já que uma decisão neste sentido envolve leis e quem pode editá-las, até onde sabemos, é o prefeito. Está certo que ele está de férias, mas tem o vice que também pode decidir. se algo acontece com o vice, aí tem o presidente da Câmara. Se o presidente da Cãmara não puder, tem o Ministério Público. Mas, um diretor de autarquia jamais poderá sê-lo. Nem tampouco afirmar o que caberia ao prefeito fazer e à Câmara aprovar ou não.
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