Amigos do blog, hoje à noite, na Câmara Municipal, o momento chave de uma discussão que já se arrasta desde o início do ano e agora “pegou fogo”: o debate em torno da possibilidade da declaração de utilidade pública para o Thermas dos Laranjais.

A discussão era esperada e foi muito cobrada pela imprensa e público em geral na cidade, bem como por alguns vereadores – alguns, porque a maioria é favorável, e nem deve saber por quê (será que não sabem, ou não podem dizer?). E como era de se esperar, o tema ganhou corpo na cidade nos últimos dias. E que corpo!

E quem veio para ‘botar fogo no palheiro’ da discórdia foi o vereador Salata (PP), como sabem agora líder oficial do prefeito Geninho na Câmara Municipal, e não mais apenas um ‘ponta-de-lança’. E ele parece que, em torno deste assunto, chegou com tudo.

Na sessão ordinária do dia 24 passado, exigia a inclusão na pauta de votação do projeto de Lei do qual se diz autor mas, do qual, na verdade, é apenas agente condutor. E ele queria votação em regime de urgência. Não foi atendido e botou a boca no trombone – da Câmara e da agora rádio-amiga Difusora – para criticar o presidente.

Acusou Hilário Ruiz (PT), e três vereadores da bancada da coalização de não quererem ajudar a resolver o problema do clube, que então estava com seus dois poços de águas quentes lacrados havia 16 dias. Disse ele que um dos requisitos básicos para a reabertura dos poços era a aprovação do projeto.

Mentiu. Porque o “ajudar” para Salata seria a aprovação do projeto sem maiores discussões e questionamentos, assim ficando até agora sem explicações sobre qual benefício trará ao clube, aos associados, aos hoteleiros, aos funcionários, enfim, à cidade como um todo.

O que se espera é que a noite de hoje seja esclarecedora a esse respeito. E que dúvidas não pairem sobre esta pretensão em nenhum dos corações americanos que ali estiverem, abertos, acessíveis, dispostos a guardar em si todas as ações que de fato – eu disse de fato! – sejam do interesse público.