Amigos do blog, não param de pulular por aí comentários de que a diretoria do Thermas dos Laranjais, escudada pelo prefeito Geninho Zuliani (DEM), está ainda procurando os ‘culpados’ pela triste situação em que se vê mergulhada no momento.

Mas, estes ‘culpados’ estão sendo procurados cá fora do estabelecimento. Cá fora do grupo que o administra. Fora das rodas de ‘amigos’ do presidente Benito Benatti. Em suma, querem encontrá-los por trás das linhas inimigas.

Tentam, talvez, sairem ‘por cima’, como se diz, apesar da flagrante situação de irregularidade havida dentro do clube. Uma situação que aponta falhas e falhas glamorosas, de alguém. Ou de algumas pessoas. Ou de um grupo de pessoas. Ou de todas as pessoas. Mas lá, dentro da empresa. Não aqui fora!

O prefeito teria dito a interlocutores saber exatamente de onde e de quem partiu a ‘denúncia’ – vou colocar entre aspas porque, havendo ou não, não a considerarei fator preponderante. Teria um relatório, um ‘dossiê’, para ficar mais ao gosto do pessoal no poder.

O equívoco, desnecessário dizer, será dos grandes, caso se queira centrar o foco em querelas, caso se queira transformar um acontecimento eminentemente técnico em um fato meramente político.

Até porque isso não isentará o clube da falha grave que provocou o lacre dos dois poços de águas quentes. O que ganhará a diretoria? O que ganhará o prefeito? O que ganhará a cidade, saberem que alguém denunciou?

E o fato concreto, não está na discussão? E qual seria este fato concreto? A situação de não-autorizado que o clube vivia, ao explorar as águas subterrâneas que pertencem à União. Com autorização do Estado somente.

A quem caberia buscar solução para o problema? As notificações encaminhadas ao clube, nas mãos de quem foram entregues? E onde foram parar depois? Não havia informação suficiente entre os assessores de Benito Benatti para dizerem “olha, isso não pode?”.

Portanto, senhores, percebam que não é tão simples assim. Basta achar um ‘culpado’ cá fora, e está tudo bem! Até porque, se culpados há, eles estão lá dentro, como já disse acima. E o momento não é e nem deveria ser o de ‘caça às bruxas’.

É, sim, o momento de todos juntarem forças para, assim, o problema ser resolvido o mais rápído possível. Porque Olímpia depende da força econômica que o clube representa hoje. Em sendo assim, trata-se de um problema de todos nós, olimpienses.

Porque se amanhã o clube vier a faltar em definitivo, a cidade irá se ressentir muito, por falta de uma opção econômica pensada e viabilizada. Opção que parece não vir nem em tempos futuros.

Lembremo-nos que o atual Governo Municipal está apostando todas as suas fichas na potencialidade do Thermas dos Laranjais. E tudo que tem projetado tem o empreendimento como objeto direto.

Daí a necessidade das forças unidas. Porque se o Thermas ‘morrer’, todos ‘morreremos’ juntos.