Insanos e inglórios dias!

Insanos e inglórios dias!

Amigos do blog, estou passando por aqui para comentar algo que não ouvi, nem sabia que tinha acontecido, mas agora fico sabendo: tem gente que está extremamente irritada com este blog e com material jornalístico publicado no Planeta News – jornal no qual exerço meu sagrado ofício de repórter-redator – tratando, claro, das peripécias do Governo Geninho Zuliani (DEM).

E tudo dito de maneira clara, objetiva, sem meias verdades e, acima de tudo, sem medo de ser feliz. Não nos importa nada se há pessoas especialmente destacadas para fazer a defesa deste ou daquele poderoso esperando que sejamos amenos nas colocações que fazemos, nos pensamentos e idéias que formulamos no tocante aos poderosos da vez.

Esta gente, dizem, até faz uso dos mesmos artificios ameaçadores que tanto abominavam em tempos não muito distantes, sendo até elas próprias vítimas destas medidas arbitrárias e antidemocráticas. Mas hoje, investida na função de braço extendido do poder, faz o papel de “biombo” ideológico de uma até então massa disforme governamental, que não se sabe que formato terá logo adiante.

Praguejar contra mentes livres, maldizer o livre-pensar, patrulhar idéias e posições é coisa dos tempos de chumbo, isso está até fora de moda. Predomina hoje a inteira liberdade de expressão e de pensamento – embora há quem tenha a coragem de dizer que liberdade de expressão não pode ser manifestada por qualquer um, e de qualquer jeito. Descubro, então, que a “corrente” do pensamento e da expressão “livres” pós-moderno tem muitos adeptos.

E qual é o problema tratar alguém por adjetivo que nada traz de ofensivo à pessoa, mas revela muito de um estado de coisas? O significado implícito daquilo que se adjetivou não está na superfície – deveria perceber isso tais gentes que se julgam acima do bem e do mal, e com conhecimento suficiente para tanto.

Mas que, à primeira vista, não possui vastidão intelectual suficiente para deslindar as mais simples entrelinhas – aponte-se-lhe uma estrela, e esta gente insistirá em olhar para seu dedo. No mais, que tratem de engolir suas vicissitudes. Mas que não se alimentem delas ad eternum.