Amigos do blog, estou passando rapidinho por agora, somente para registrar minha perplexidade quanto à última do prefeito Geninho Zuliani (DEM). Ele, para justificar a nomeação de mais um “estrangeiro” para sua equipe de assessores de primeiro escalão, desta vez inovou ao máximo.
Sem outro argumento a embasar tal decisão – que dizem não ser dele, na verdade, mas, sim, de Rodrigo Garcia – usou de uma espécie de “tática terrorista”, qual seja, a de espalhar o medo e o terror, ao dizer que o sistema de abastecimento de água está próximo de um colapso (E que por isso precisa de alguém do peso do contratado para estudar soluções).
Menos, prefeito. Será que tudo de ruim que tem pra acontecer, vai acontecer no seu Governo? Na verdade não precisava tanto, bastava argumentar com a verdade dos fatos, ou seja, que o novo superintendente do DAEMO é coisa do DEM, pedido de padrinho, ao qual não se pode negar.
O senhor até que resistiu, colocou lá o Gilberto Cunha, depois ofereceu a cadeira para seu vice, Gustavo Pimenta, mas sabe-se, nos meios políticos, que fatura política, tal qual decisão judicial, se paga e se cumpre, mesmo esperneando e arrancando os cabelos.
Por isso foge à lógica quando alguém com a responsabilidade de um prefeito vem a público espalhar o temor, aventar catástrofes que ainda estão longe de acontecer, embora não se possa negar que mais cedo ou mais tarde isso possa vir a ocorrer.
Mas não é de bom alvitre um Chefe do Executivo antecipar-se a tudo, e dar a má notícia, ainda que seja fruto de suas próprias idiossincrasias. Ainda que seja para dar satisfação à opinião pública de uma nomeação que talvez o contrarie, mas que não teve como negar.
Afinal, há forças maiores que a sua a rondar nossa cidade, sabemos. Mas o que se espera é que o senhor não esteja colecionando um rol de péssimos presságios para justificar quaisquer outras imposições que possam vir por aí.
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