Pois é, amigos, até que não é dos piores o nosso ìndice de Desenvolvimento Familiar, o IDF, segundo nosso blog antecipa para vocês agora. O IDF foi criado pelo Ministério do Desenvolvimento Social com base nos dados do Cadastro Único, um monumental estoque de informações sobre as famílias assistidas pelo Bolsa-Família. Formado por seis itens, o IDF varia de 0 a 1 – quanto mais perto de 1, melhor o resultado.

Nosso resultado global é de 0.59, ou seja, estamos a meio-termo entre o recomendável e o bom. Mas, item a item, pode-se medir melhor o que o Poder Público tem feito pelos munícipes. Espera-se que mais ações neste âmbito possam melhorar nossos índices, que foram, sem dúvida, ”puxados” para baixo pelo quesito “Acesso ao Trabalho”. As seis variáveis usadas para formar o índice geral e os respectivos indices são:

Vulnerabilidade: tenta medir o volume de recursos a mais que a família precisa para se sustentar levando em conta se inclui, por exemplo, gestantes, mães amamentando, crianças, adolescentes, jovens, portadores de deficiências e idosos. Quanto mais membros considerados vulneráveis, pior é o indicador. Neste quesito, ficamos no 0.7.

Escolaridade: considera o nível de instrução das pessoas da família. Se há analfabetos ou analfabetos funcionais (até quatro anos de escolaridade) o indicador piora. Aqui, batemos no 0.47

Acesso ao Trabalho: avalia a oportunidade que as pessoas têm de encontrar alguma forma de trabalho. Considera se mais da metade dos membros da família está ocupada, se trabalha na área rural, no setor formal ou informal, se recebe mais de 1 salário mínimo. Quanto mais trabalhadores, maior o índice. Aí a coisa pega: ficamos no 0.07.

Renda: mede o quanto da renda da família é em dinheiro. Avalia qual a despesa e a renda da família e considera qual a parte do sustento não vem dos programas de transferências de renda. Quanto maior a renda e quanto maior a parte que não vem do Bolsa-Família e outros, melhor o indicador. Não ficamos tão mal, já que nosso índice é de 0.67.

Desenvolvimento infantil: considera se há trabalho infantil na família, crianças fora da escola ou em atraso escolar de mais de dois anos e adolescentes e jovens analfabetos. Como ficamos em 0.74, portanto bem próximo de 1, devemos considerar um ótimo resultado.

Condições de habitação: Leva em conta se a moradia é própria, se há mais de dois moradores por dormitório, o tipo de material de construção, se há acesso a água potável, saneamento e coleta de lixo adequados e energia elétrica. Aí, tivemos nosso melhor desempenho: 0.87.