Voltando ao assunto “Eleições 2020”, é bom frisar a repercussão enorme que teve o assunto ontem, na primeira parte da narrativa, sugerindo que os habitantes desta Estância Turística estariam muitíssimo interessados no que pode vir a ser definido com relação ao pleito futuro, ao passo que os envolvidos insistem em fazer segredo ou desenvolver suas transações enquanto estes “dormem”.

Por isso nossa pesquisa é incessante, na busca pelo mais próximo possível da realidade futura. Nesse meio e nesse momento, há muitas especulações e conversas de todos os tipos. Mas o blog fez uma “filtragem” para poder mostrar um quadro mais “limpo”, sem nomes citados aqui e ali, mas sabidamente improváveis.

Acreditamos ter chegado a 90% de acerto nas andanças narradas até aqui, mas sempre respeitando aquela possibilidade do inusitado, do inesperado, dos 10% não imaginados, mas aí terá sido um fato que ao longo do tempo fugiu à percepção da maioria.

Por exemplo, depois da publicação de ontem, ouvimos aqui e ali que havia deixado de citar dois outros nomes que já tiveram participação nos pleitos majoritários olimpienses e que bem poderiam se apresentar também agora.

Tratam-se de Neto Naim, candidato na eleição passada pelo PSOL que recebeu 552 votos, ou 1,98% do total dos votos válidos, portanto, muito longe de ser um pretendente competitivo.

Talvez uma vereança lhe caísse melhor, porém não no partido em que se encontra filiado, pelas dificuldades eleitorais já narradas aqui anteriormente.

O outro nome é de Walter Gonzalis que, disputando pelo PV em 2008, por uma circunstância inesperada, acabou ficando em 3º lugar, com 8.678 votos, ou 31,14% do total de válidos, o que representou 1,216 mil votos a menos do primeiro colocado, exatamente o hoje deputado federal Geninho Zuliani (DEM).

Foi um resultado tão surpreendente, que durante os quatro anos da primeira gestão de Zuliani se falou nisso. E todos esperavam que Gonzalis fosse fazer valer aquela força eleitoral súbita e tentasse a cadeira da Praça Rui Barbosa mais uma vez. O que não aconteceu, frustrando seus eleitores.

De lá para cá, não mais falou em política, não mais falou em candidatura. Mas seu nome é sempre lembrado nestas ocasiões. Como agora. Alguns garantem sua candidatura.

Mas, ainda o próprio não deu sinais neste sentido, nem lhe seria fácil esta caminhada, primeiro, por lhe faltar estrutura política, depois, por lhe faltar estrutura financeira, depois ainda, suas dificuldades eleitorais, propriamente ditas e, por último, as particularidades das eleições proporcionais, quando o majoritário terá grande responsabilidade nos resultados do seu quadro de vereadores.

Portanto, dito isso, fica agora a expectativa de como se movimentará o deputado Geninho com vistas aos seus pretendentes, e como está a caminhada de cada um deles, assunto para o post de amanhã. Não percam.