Blog do Orlando Costa

Verba volant, scripta manent – ANO XVI

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NIQUINHA PRECISA RESPEITAR QUEM O ELEGEU PRESIDENTE DA CÂMARA

Não é admissível, principalmente no meio político, que alguém cuspa no prato que comeu tão logo termine “sua refeição”. Mas é exatamente isso que fez o presidente da Câmara de Vereadores, Antonio Delomodarme, o Niquinha (Avante), junto aos pares que o elevaram à condição de mandatário da Casa Legislativa.

Mal começado o ano de trabalho, teve um entrevero com o colega Luiz Antônio Moreira Salata (PP), a ponto de fazer brotar neste a rama do arrependimento por integrar o grupo de votos que alçou Niquinha à presidência.

“Eu, desgraçadamente, votei no senhor para presidente”, chegou a dizer em alto e bom som o vereador pepista em um dos bate-bocas. Pelos corredores e em conversas nas rodas políticas Salata sempre reforça seu arrependimento nem tão tardio assim.

De umas sessões para cá, Niquinha tem se estranhado com o ex-presidente da Casa, Luiz Gustavo Pimenta (PSDB), hoje 1º secretário da Mesa. E o ataca sempre menosprezando sua relação com o ex-prefeito Geninho, hoje deputado federal, de quem foi vice por oito anos.

Na desta segunda-feira, 6, por exemplo, só para ficarmos no exemplo mais recente, o presidente chegou a dizer que “o Geninho não te quis, porque você é mentiroso”, aludindo ao episódio já tratado aqui, da candidatura a prefeito em 2016. Niquinha adora fazer esta alusão.

E não é, absolutamente, verdade. Os meandros daquela campanha foram bem outros, cujos pormenores trataremos em ocasião oportuna. Mas, o que devia contar para o presidente da Casa de Leis é o resultado prático de sua eleição para a Mesa. E nesse aspecto, Pimenta foi fundamental. Porque poderia eleger quem quisesse dentro do espectro do interesse do grupo independente.

Às vezes chega a ser incompreensível até mesmo para aqueles que militam ou acompanham as coisas da política no seu dia-a-dia. O grupo ligado ao deputado Geninho, em peso, fazendo a diferença em favor de um vereador que até então só críticas teve ao hoje deputado, dada a forte ligação com o prefeito de turno.

E que ainda hoje busca nos escaninhos material de denúncia ou quem as faça, contra o seu “padrinho” de presidência. Lembremo-nos que a eleição de Niquinha para presidente passou pelo crivo do deputado. Muitos hão de se lembrar das manifestações públicas do prefeito, no sentido de que não aceitaria candidatos “com votos” de Geninho.

Mas, no final, teve que engolir, porque também não lhe era palatável os demais nomes que tinha à disposição. Eleger Niquinha, pois, ainda que “com votos” de Geninho, era o menos pior dos mundos.

Porém, o que não se esperava é este comportamento do presidente, que além de cuspir no prato que comeu, atira pedras constantemente contra aqueles que de forma direta o colocaram lá.

Niquinha foi eleito com seis votos, contando com o seu próprio, numa Câmara com dez votos disponíveis. Ou seja, se não tivesse os três “de Geninho”, sua aspiração iria por água abaixo. E bem abaixo. Porque teria, eventualmente, só o seu próprio voto. Porque qualquer outro arranjo cabalaria estes mesmos votos para outro candidato qualquer ali dentro.

Desta forma, está na hora do presidente da Câmara botar a mão na sua consciência e engolir seus arroubos de “político machão destemido e destemperado”, quando no trato com quem lhe deu este poder de mando. Deve ser eternamente grato a quem lhe possibilitou a realização de um sonho pessoal e político.

Ficar dizendo a seu 1º secretário “o Geninho não te quis” não é a melhor demonstração de gratitude. Porque Geninho também não queria o presidente. Mas Pimenta foi lá e mudou essa percepção. E mais que isso, foi lá e arrebanhou mais dois votos dos colegas de bancada -um quarto colega não quis votar nele, por razões próprias.

E lembrar-se de que então candidato, não conseguiu arrebanhar votos de outros três edis. Portanto, e para terminar, Niquinha só é presidente da Câmara graças a Pimenta, Salata e Luiz do Ovo (DEM), indiscutivelmente.

Que tal ele começar a levar isso em conta? Seria até uma questão cristã, deste que se ufana tanto em ser temente a Deus. Porque Deus é perdão. Deus é amor e gratidão. Deus é respeito e aceitação.

Gratidão e respeito, porém, são também molas propulsoras da política. Quem não é capaz de nutrir estas qualidades, não pode, por outro lado, sequer dizer que é cristão temente a Deus. E costuma não ter, também, vida longa na política.

NIQUINHA DESISTIU DE QUESTIONAR FUNERÁRIA?

(Do Planeta News)
A reportagem do Planeta News, por ser o veículo que mais rotineiramente cobre as sessões da Câmara Municipal da Estância Turística de Olímpia, vez ou outra recebe questionamentos sobre a postura do vereador Antonio Delomodarme, o Niquinha (Avante), quanto às cobranças que no ano passado vinha fazendo com relação à concessão dos serviços funerários pelo município, à empresa Antonieta Bonini Daud. Estes cidadãos dizem estranhar o profundo silêncio do vereador atualmente, que jurava não sossegar enquanto a situação não fosse resolvida.

O vereador, inclusive, não havia se dado por satisfeito nem com as explicações do advogado da empresa, que tem concessão até o ano de 2038. Ele chegou a chamar de “mentiras” as afirmações de João Luís Stelari. “Eu indaguei se (a empresa) cobrava algum valor para ajustar o defunto dentro do caixão, ele disse que não. Mas meu irmão pagou para isso, R$ 250”, disse o vereador após as explanações do causídico, no ano passado.

Detalhe que dá a medida do estado de espírito do vereador em relação à questão. Mas, sem nenhuma explicação plausível, Niquinha parou subitamente de falar do assunto, de cobrar do Executivo ou da própria empresa mudanças de parâmetros, o que tem intrigado cidadãos.

Recentemente o vereador foi inquirido na rede social a razão pela qual agora faz silêncio sobre o assunto, quando insinuaram que ele havia trocado as cobranças por um patrocínio da empresa ao Olímpia FC, agremiação que preside. Bastante irritado, Niquinha negou com veemência, até usando de palavras ásperas contra o perfil fake “Sabastião Santos”, no Facebook.

“Quando ele disse que só pararia de cobrar com o problema resolvido, até acreditei que finalmente tínhamos um vereador de coragem. Mas, por que ele se calou?”, perguntou um frequentador da Casa de Leis, que preferiu o anonimato. Uma fonte interna garantiu ao jornal que o atual presidente da Câmara não gosta nem de que o lembrem deste tema.

Uma de suas declarações foi essa, à época: “Vai ter que fazer uma mudança nessa concessão aqui em Olímpia. Já falei com vários advogados, e inclusive com o Jurídico desta Casa de Leis, e tem como revogar sim (o contrato), quando (os termos dele) está prejudicando o povo. E depois, não há lei que não possa ser revogada, é só todos os vereadores quererem. Não podemos ficar à mercê de uma empresa que desfruta de um serviço funeral e nada de beneficio trás para nossa cidade”.

Depois disso, Niquinha nunca mais falou sobre o assunto. E os cidadãos mais curiosos, como os que abordam a reportagem, gostariam de saber por qual motivo.

CENSURA NA CÂMARA? BUZZO PROIBIDO DE FALAR SOBRE FUNCIONALISMO!

Os eflúvios da sanha da censura política parecem estar flanando sobre a Câmara Municipal da Estância Turística de Olímpia.

O blogue recebe a informação, preocupante, de que o presidente Antonio Delomodarme, o Niquinha (Avante), não deverá permitir que o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Olímpia, Jesus Buzzo, ou alguém representando a categoria dos municipais, possa usar a Tribuna Livre, na noite de hoje.

Não se sabe sob que argumento isso poderá ser feito, mas em tese fere o Regimento Interno da Casa de Leis, que prevê o uso deste artifício de manifestação popular quase sem restrições, exceto para uso confessamente político, o que não é o caso.

Pois trata-se de um assunto específico, em defesa de uma categoria, e não promoção pessoal ou finalidade de crítica política ou personalista.

Mas, ainda assim, consta que o presidente, que já ameaçou Buzzo de tomar-lhe o Sindicato no ano que vem, indeferiu o pedido. Indeferimento esse que terá que ser muito bem explicado, uma vez que não se pode burlar, impunemente, o Regimento Interno do Legislativo.

Consta que o indeferimento se deu em razão de que o presidente do Sindicato “ia falar mal do prefeito” (Oi?), quando o bom senso, neste caso, pede que se oriente o orador sobre os impedimentos do Regimento Interno.

Censura-lo sim, é uma ação política. Não condizente com a posição de um presidente de Legislativo que, como órgão independente, deve ser gerido de forma imparcial e democrática.

Para quem não conhece o trecho do RI que trata desta questão, reproduzo-o abaixo, a fim de demonstrar, também, que a Casa de Leis está bastante bem resguardada quanto à finalidade da Tribuna Livre, sem necessidade de qualquer tipo de censura prévia:

Capítulo VII – Da Tribuna Especial
Artigo 166
– A inscrição para a Tribuna Livre será feita pelo próprio interessado, em livro especialmente destinado a esse fim, indicando no ato a matéria a ser exposta.

Artigo 167 – Os oradores inscritos serão chamados pela ordem de
inscrição. Esgotado o tempo conferido a esse fim, a inscrição dos que não tiverem sido chamados prevalecerá, na ordem cronológica, para as sessões ordinárias subsequentes.

Parágrafo 1º – Aquele que, inscrito para falar, não estiver em Plenário no
instante em que lhe for concedida a palavra, terá sua inscrição cancelada.

Parágrafo 2º – Os cidadãos inscritos deverão comparecer voluntariamente
às sessões ordinárias, aguardando o momento de sua chamada.

Artigo 168 – São condições, para fazer uso da Tribuna Livre:
I – comprovar ser eleitor no Município; II – efetivar sua inscrição, em livro próprio, na Secretaria da Câmara, com antecedência mínima de setenta e duas horas da sessão que pretender falar; III – indicar a matéria a ser exposta, que deverá versar sobre assunto de interesse administrativo ou de interesse da coletividade.

Artigo 169 – Será indeferido pelo Presidente o uso da Tribuna Livre, quando: I – a matéria não corresponder ao inciso III do artigo 168; II – o assunto for de conteúdo político partidário ou versar sobre questões
pessoais.

Parágrafo único – Do indeferimento do Presidente caberá recurso para a
Mesa.

Artigo 170 – O orador deverá fazer seu pronunciamento em termos
respeitosos e compatíveis com a dignidade e o decoro da Câmara,
respondendo, pessoal e civilmente, pelos conceitos que emitir.

Parágrafo 1º – O Presidente deverá cassar a palavra do orador que se expressar com linguagem imprópria, cometendo abuso ou desrespeito à Câmara ou a qualquer autoridade constituída.

Parágrafo 2º – O orador poderá entregar à Mesa o texto de seu pronunciamento, o qual permanecerá à disposição dos Vereadores.

CÂMARA IGNOROU FUNCIONALISMO PARA BAJULAR O PREFEITO

Uma triste constatação: os representantes do funcionalismo presentes à sessão ordinária da Câmara de Vereadores na noite de ontem, foram praticamente ignorados pelos senhores edis.

Nas vezes em que tocaram no assunto, foi mais para garantir a defensiva do prefeito Cunha, que verdadeiramente tratar as causas buscadas ali, que vão muito além da reivindicação salarial, conforme bem lembrou o 1º secretário da Mesa Diretora, Gustavo Pimenta (PSDB), aliás também o único representante do povo presente à manifestação de rua de sábado passado.

O líder do prefeito, João Magalhães (MDB), quando falou, tratou o assunto como coisa corriqueira, cobrando dos municipais ali presentes, ações que já haviam sido tomadas pelo Sindicato, na ocasião representado pelo seu presidente, Jesus Buzzo, como a elaboração de uma pauta a ser encaminhada ao prefeito, o que foi feito em outubro do ano passado.

Hélio Lisse (PSD) preferiu fazer uma comparação com sua situação enquanto funcionário público estadual aposentado no estado de Minas Gerais (foi delegado em Fronteira), onde, segundo ele, o governo ainda não pagou o 13º, gerando burburinho na plateia.

Outros vereadores fizeram discursos protocolares e rápidos, exceção do vereador Niquinha (Avante), que preferiu partir para o confronto com o presidente Buzzo, a quem ameaçou de tomar o lugar no ano que vem.

“Vocês acham que não, mas estão muito mal representados”, gritava ele, sob as vaias dos presentes. “No ano que vem, eu vou cuidar deste assunto, vocês vão ver, e aí vai ser diferente”, prosseguiu, ainda sob vaias e aclamação em apoio ao presidente do Sindicato.

Um papelão fez a Casa de Leis, instituição que abriga os denominados “representantes do povo”.

Porque ali, o que se viu foi um ajuntamento de “representantes do executivo”, dada a preocupação que estavam em aprovar o vergonhoso projeto dos R$ 7 milhões, empréstimo esse rejeitado por oito de cada dez olimpienses, conforme ficou claro em enquete publicada pelo vereador Lisse em sua página no Facebook, mas que mesmo assim votou favorável.

Na verdade, os senhores edis não desprezaram somente aquelas dezenas de funcionários que ali estavam, pois com certeza os demais se faziam representar.

Nenhum vereador da bancada “encoleirada” quis assumir responsabilidades quanto ao projeto que vai para a Câmara em breve. Ninguém deles se comprometeu em não aprovar e cobrar condições melhores do senhor prefeito.

Ano que vem tem eleições. E com certeza a Casa como um todo vai tomar para si a questão dos municipais. Afinal, são, por baixo, uns três a quatro mil votos “flanando”.

Mas, aí, a faca e o queijo vão estar nas mãos dos funcionários. O tamanho do “corte” a ser feito dependerá deles. E só deles.

DINHEIRO DA CAIXA SERIA ‘START’ NA REELEIÇÃO?

Pelo menos foi o que surgiu, forte, na noite de ontem na Câmara de Vereadores. Afinal, por que a pressa para garantir recursos para obras nem tão urgentes assim, se não há uma finalidade mais específica?

E que compulsão seria esta do prefeito Fernando Cunha (PR) em botar dívida, ou melhor, fazer crescer a dívida do município em mais de 100%? E para piorar, por que encaminhar à Câmara um projeto de Lei autorizativo sem especificar onde enfiará R$ 7 milhões?

De acordo com o próprio, este dinheiro seria usado em uma rotatória entre o Quinta da Aroeira e o Quinta da Colina (R$ 1,5 milhão [parece que algo mudou, porque antes o orçamento era de R$ 11,5 milhões]), cruzando a Desembargador José Manoel Arruda; para uma pista de caminhada e uma ciclovia na Avenida do Cinquentenário do Folclore, na Zona Leste (R$ 400 mil) e obras de pavimentação nas ruas revestidas com paralelepípedos (R$ 2 milhões).

Ainda que mal vos pergunte, onde está a urgência para estas obras?Se a Câmara aprovar – o que deve acontecer, uma vez que a bancada atrelada ao governo de turno possui cinco votos, o montante a ser buscado na agência da CAIXA supera todos os demais empréstimos feitos até agora -e foram três, em valores absolutos.

Cunha já pegou dinheiro no Banco do Brasil, em 2017, para comprar ambulâncias -R$ 1,3 milhão; já pegou dinheiro na CAIXA, em 2018, para recape e equipamentos de monitoramento eletrônico -R$ 3,5 milhões e já pegou, ano passado, outra bolada, desta vez para compra de máquinas -R$ 1.3 milhão, no BB. Total, R$ 6,1 milhões.

Lembrando que todos estes empréstimos saíram sem qualquer empecilho aprovados da Câmara. Sequer embate ferrenho teve, como desta vez. E os vereadores, são os mesmos. E o presidente da Casa, que tem a prerrogativa de pautar ou não as proposituras, era o vereador que agora Cunha chama de “mentiroso”, Luis Gustavo Pimenta (PSDB).

Qual a diferença entre aqueles e este, de R$ 7 milhões? Neste, Cunha não “amarrou” o dinheiro a obras específicas, e não deu esclarecimentos a todos os vereadores, apenas àqueles cujos votos estão atrelados à sua vontade.

Chamou-os ao Gabinete e lá disse-lhes o que fazer. Ignorou os quatro vereadores da bancada independente, menosprezando, naturalmente, seus votos, uma vez que a bancada atrelada forma cinco no total.

Cunha estava nervoso no começo da tarde desta quinta-feira. Falou por telefone a uma emissora de rádio e destilou veneno, disse coisas que já se pensava estarem no rol do folclore político do alcaide, já que nos últimos dias ele vinha acenando a bandeira da “paz e amor” com seus proclamados desafetos.

“Eu comemorei sim, o corte de verba que seria usada para cobrir o recinto, porque é uma obra desnecessária, com um gasto monstruoso de dinheiro”

Voltou ao ataque contra o Governo do Estado e, por tabela, o deputado federal olimpiense Geninho Zuliani (DEM). “Eu esperei passar as eleições para avaliar se os governos Federal e Estadual iriam nos destinar verbas. Cheguei à conclusão de que o Governo Federal vai liberar, mas bem pouco.

E com o Governo Estadual, que até cortou verba, na verdade, não podemos contar que os repasses sejam líquidos e certos. Por isso recorremos à CAIXA”, disse à emissora. “Para o trevo de acesso entre Aroeira e Quinta da Colina, não virá mais dinheiro do Estado”, complementou.

A questão é que este projeto Cunha mandou desenvolver e anunciou ao público, em 2018, sem ter sequer ideia de onde iria tirar dinheiro. Contava com uma promessa feita pelo então governador Márcio França, mas sem qualquer lastro documental. E agora joga a responsabilidade para cima de João Dória.

Cunha classificou as obras já citadas acima como tão “prioritárias”, a ponto de trocar projeto anterior de construção de uma sede administrativa para a prefeitura em área em frente o Ginásio de Esportes, por elas.

“Foi por isso que deixamos em aberto o uso dos recursos no projeto”, observou. “Tenho receito de ‘trava-los’ e não poder usar para outra coisa” (caso a verba com a qual ele não conta mais, acabar vindo). O supra-sumo do contraditório.

Cunha se gaba de que hoje a prefeitura tem condições de caixa para obter até R$ 60 milhões em empréstimos da CAIXA. Diz que foi resultado de trabalho seu nos últimos dois anos. Mas, na verdade, recebeu este caixa já saneado do antecessor, sem dívidas e com precatórios todos pagos, restando pouco valor para o Recinto do Folclore, somente.

E mais: Cunha usa também como justificativa para buscar dinheiro emprestado o fato de que, se usar dinheiro do próprio caixa da prefeitura, “faltaria para os serviços de todos os dias, “como compra de remédios, para merenda escolar, operações tapa-buracos. Se não captar, não tem como fazer estas obras”, insiste.

Quando fala da Câmara e dos vereadores independentes, Cunha fica irritado. Principalmente com o ex-presidente da Casa, Gustavo Pimenta, que horas antes da sessão de ontem, já havia declarado voto contrário à propositura. O vereador havia dito que eles poderiam ir buscar e trazer verbas para estas obras, sem necessidade do empréstimo.

“É mentira”, gritou o prefeito, lembrando que Pimenta “festejou” o corte de verba para turismo feito por Dória, que no entanto liberou recentemente mais de R$ 4 milhões para obras na área do turismo.

“Eu comemorei sim, o corte da verba que seria usada para cobrir o recinto, porque é uma obra desnecessária, com um gasto monstruoso de dinheiro. E para quê? Para ser usada no máximo duas a três vezes no ano”, asseverou Pimenta. Mas, parece que Cunha vai mesmo usá-los todos para a cobertura da Arena do Recinto.

Durante a sessão de ontem surgiu inclusive a suspeita de que Cunha já havia agilizado os papeis junto ao banco, antes mesmo de encaminhar o projeto à Câmara. O vereador Fernando Roberto da Silva, o Fernandinho (PSD), deixou escapar a informação em um ato falho, mas o líder do prefeito, João Magalhães (MDB) veio correndo socorrê-lo.

“Não, não, foi só um encaminhamento, uma simulação do empréstimo”, disse, deixando a pulga com os independentes.

E essa suspeita é reforçada quando o próprio prefeito diz que a obtenção do dinheiro é demorada, pelo menos uns três meses, depois vêm as licitações, “é um processo longo”, arrematou. Num dado momento Cunha diz que, mesmo liberado o dinheiro, “podemos nem usar”.

ACEITA QUE DÓI MENOS, PRESIDENTE!

O que basicamente o presidente da Câmara de Vereadores de Olímpia, Antonio Delomodarme, o Niquinha (Avante), não gostou, aliás odiou, a ponto de já lançar as bases do que será sua gestão à frente da Mesa Diretora da Casa na noite de ontem, foi o que segue abaixo, publicado recentemente por este blog:

“(…) Inexperiente como mandante legislativo, o que se ouve aqui e ali é que na Casa de Leis, o dia a dia tem sido de desassossego desde 1º de janeiro, quando mudou-se para o Gabinete presidencial.

Niquinha, pelo que se pode ver, é até agora o mais desarticulado político a assumir a Mesa da Câmara. Sequer tem um nome para chamar de seu Chefe de Gabinete. O cargo está vago. Sequer tem uma base política de confiança ali. Segue só.”

(PS: Na noite de segunda-feira apresentou sua chefe de gabinete, que acabara de ser nomeada, uma jovem recém-formada em Direito, porém sem experiência na função. Mas, como experiência se adquire, se ele deixar ela aprende).

“Há temor de que acabe se tornando presa fácil do Poder Executivo, que inclusive formaria uma base de apoio para ele no Legislativo. Com gente da confiança do prefeito Fernando Cunha (PR). Então, ele, que tanto renega ser alguém sob o domínio do grupo genista, seria então alguém sob o domínio do grupo cunhista.”

(PS: E parece estar caminhando para isso, uma vez que aquele seu destemperado discurso de ontem à noite, tem o “DNA” cunhista, possivelmente atende a um roteiro passado a ele)

“VOTOS ‘NA MEDIDA’
Na eleição para a Mesa, Niquinha recebeu seis dos 10 votos possíveis, uma vez que seu colega Hélio Lisse Júnior (PSD) votou em si mesmo e recebeu votos de Fernando Roberto da Silva, o Fernandinho (PSD) e Flávio Augusto Olmos (DEM) para presidente. E José Elias de Morais, o Zé das Pedras (PR), votou também em si mesmo para o cargo principal da Mesa Diretora.

(…) Dá pra perceber ainda que seriam quatro os desafetos declarados de Niquinha, fora aqueles dos quais recebeu os votos mais por composição de grupo que por afinidade política.

Ou seja, para 2019-2020, teremos uma Câmara (…) que contará com um presidente instável emocionalmente e da mesma forma preterido pela maioria. Preparemo-nos, pois, para os dois anos mais turbulentos que a história política recente da cidade viverá em nível legislativo.”

Se me apontarem onde está a inverdade no que está posto acima, dou mão à palmatória. Além do que, fontes confiáveis do Legislativo reforçaram a este escriba: “O presidente está se isolando cada vez mais”.

E eu reforço: continua sem base política nenhuma na Casa de Leis. O resto é fruto do chamado “jus esperneandi”. Porque a realidade está mostrando sua face (horrenda para nosotros!).

CUNHA E NIQUINHA SERÃO ‘SACO DE PANCADAS’ NA CÂMARA?

A Câmara Municipal da Estância Turística de Olímpia reabre as sessões legislativas a partir desta segunda-feira, 4 de fevereiro, sob a incógnita de Antonio Delomodarme, o Niquinha (Avante), como presidente. Cabe à figura central da Mesa Diretora manter as rédeas dos trabalhos firmes nas mãos, sem no entanto ser ditatorial, absolutista, antirregimentalista ou antidemocrático.

Não se sabe, pois, se Niquinha conseguirá o intento. Inexperiente como mandante legislativo, o que se ouve aqui e ali é que na Casa de Leis, o dia a dia tem sido de desassossego desde 1º de janeiro, quando mudou-se para o Gabinete presidencial.

Niquinha, pelo que se pode ver, é até agora o mais desarticulado político a assumir a Mesa da Câmara. Sequer tem um nome para chamar de seu Chefe de Gabinete. O cargo está vago. Sequer tem uma base política de confiança ali. Segue só.

Há temor de que acabe se tornando presa fácil do Poder Executivo, que inclusive formaria uma base de apoio para ele no Legislativo. Com gente da confiança do prefeito Fernando Cunha (PR). Então, ele, que tanto renega ser alguém sob o domínio do grupo genista, seria então alguém sob o domínio do grupo cunhista.

Aliás, o prefeito Cunha não é um caso à parte. Haja vista que o alcaide terá, nestes próximos dois anos, uma Câmara bem mais oposicionista que a que teve nos dois anos passados, e da qual reclamava tanto.

Até aliados de primeira hora o prefeito perdeu, ao que tudo indica, para esta próxima legislatura. Sua bancada fiel diminuiu, aliás, tornou-se minoria, contando que o presidente só vota em casos de empates.

Votos fieis, portanto, quatro. Votos, digamos, “flutuantes”, do outro lado, cinco. É esse o quadro político que caberá a Niquinha administrar. É essa delicada configuração política que caberá a Niquinha “reconfigurar”.

Numa situação como essa, primeiro o prefeito ou quem de direito em seu nome deve manter-se feito quem caminha sobre ovos (sem nenhuma alusão), fazendo o meio-de-campo político. Depois, cabe ao presidente, como é o caso de Niquinha ligado a ele, fazer o meio-de-campo legislativo quando a necessidade do voto for mais específica, de maioria absoluta ou dois terços.

Porque na verdade o alcaide não terá sequer maioria simples. Veja bem, falamos aqui considerando as informações que nos chegam e o comportamento observado em certos edis nos dias passados, quando inclusive se falou abertamente em abandonar o barco cunhista.

Além disso, vamos lembrar, em sua mais recente bravata, o prefeito foi enfático ao afirmar que, para a Mesa da Câmara, não apoiaria, em hipótese alguma, candidato de sua base que fosse lhe pedir aval “com votos do Geninho”.

E que, ao final, não só aceitou os “votos do Geninho”, como aceitou o próprio deputado federal estar representado na Mesa diretora nas figuras de Luiz Gustavo Pimenta (PSDB) e Luiz Antonio Ribeiro, o Luiz do Ovo (DEM).

E, mais ainda, Cunha tem nesta Mesa Diretora “o melhor dos mundos”, por incrível que pareça, sorte idêntica a do deputado federal eleito de Olímpia.

E se falamos lá em cima sobre bancada reduzida, lembramos agora que quem se sentiu traído nesta negociação foi o vereador Hélio Lisse Júnior (PSD), que articulava sua candidatura, e na impossibilidade articulou com Flávio Augusto Olmos (DEM), mas ambos foram barrados por Cunha.

Em menor escala, também Fernando Roberto da Silva, o Fernandinho (PSD), outro da base de Cunha, foi barrado pelo prefeito, estranhamente, entre outras coisas, por dizer a ele que contaria com “votos do Geninho”. Mas Fernandinho permanece fiel, até porque seu mentor político, Hilário Ruiz, assim o quer.

VOTOS ‘NA MEDIDA’
Na eleição para a Mesa, Niquinha recebeu seis dos 10 votos possíveis, uma vez que seu colega Hélio Lisse Júnior (PSD) votou em si mesmo e recebeu votos de Fernando Roberto da Silva, o Fernandinho (PSD) e Flávio Augusto Olmos (DEM) para presidente. E José Elias de Morais, o Zé das Pedras (PR), votou também em si mesmo para o cargo principal da Mesa Diretora.

Perceberam que nem o presidente é consenso? Dá pra perceber ainda que seriam quatro os desafetos declarados de Niquinha, fora aqueles dos quais recebeu os votos, mais por composição de grupo que por afinidade política.

Ou seja, para 2019-2020, teremos uma Câmara bem mais oposicionista a Cunha que nos dois anos anteriores, que contará com um presidente instável emocionalmente e da mesma forma preterido pela maioria. Preparemo-nos, pois, para os dois anos mais turbulentos que a história política recente da cidade viverá.

Oxalá esteja errado!

NOVAS CADEIRAS: TEMA ESPINHOSO, MAS A CÂMARA TERÁ QUE ENFRENTÁ-LO

Repercutiu intensamente esta semana, e ainda continua a “fazer barulho” nas redes sociais a notícia de que a Câmara de vereadores terá que discutir este ano ou no ano que vem, a quantidade de cadeiras que comporá o Legislativo a partir de 2021. Poderão ter, também, que discutir os valores salariais de cada vereador.

O modo de fazer isso, competirá a eles escolherem. Mas que terão que se debruçarem sobre este espinhoso assunto, isso terão. É claro que o tema provoca urticárias naqueles edis mais preocupados com a opinião pública e com seu nome estar associado a tudo aquilo que esta mesma opinião pública abomina.

Mas é da obrigação de uma Casa Legislativa tratar também de temas espinhosos. Agora, o fato de terem que tratar do tema, não quer dizer que vão aumentar as cadeiras ou mesmo os próprios salários. Tudo pode continuar como está.

O presidente Antonio Delomodarme, o Niquinha (Avante), disse em seu Facebook que por sua vontade a Casa de Leis passaria a ter, na verdade, nove vereadores, já que haveria uma exigência para que se tenha número ímpar na composição cameral. Falácia. Diminuir, jamais. Aumentar então para onze? Talvez.

Mas os dez representantes do povo não poderão se furtar a discutir o tema, até por obrigação de ofício. Como levar isso à opinião pública de forma que ela entenda dos preceitos que regem a matéria, é coisa para a presidência, e a Mesa como um todo, decidir.

O que não podem é ficar escamoteando e tentando se livrar da “batata quente” que é o assunto. Porque se dizem uma coisa hoje, que sabem que vão ter que desdizer amanhã, é pior para a imagem de cada um. Melhor que assumam de uma vez a necessidade de debater o tema e tranquilizem os cidadãos quanto ao porvir.

“Bater panelas”, gargantear em videozinhos ou postisinhos pretensamente simpáticos, ou mesmo antecipar votos no caso de uma futura discussão sobre o tema, em nada contribui para o debate. E é até antirregimental.

Esta é a hora da verdade. E verdades, devem ser ditas e jamais escamoteadas para agradar a plateia. Jogar para a torcida nem sempre garante o bom resultado esperado.

AS MENTIRAS DO SENHOR EDITOR

Niquinha cancela o ato de Pimenta que renovou contrato de jornalista sem concurso na Câmara

“Folha da Região”, 5 de janeiro de 2019

O enunciado acima, é título de uma das matérias do jornal citado, aquele mesmo que é do “bolso” do Cunha, e parte de um pressuposto perigoso: a mentira. Ou, pelo menos, a falta de verdade absoluta, conjugada com a intenção espúria de enganar seus próprios leitores, induzi-los a erro na avaliação do fato.

E a isso dou o nome de canalhice jornalística, na falta de uma classificação ainda pior. Vejam o que diz parte do texto entregue aos leitores como fato verdadeiro:

“O presidente da Câmara Municipal da Estância Turística de Olímpia, Antônio Delomo­darme, Niqui­nha, cancelou o termo a­ditivo publicado pelo ex-presidente da mesa diretora, Luiz Gustavo Pimenta (suprimo trecho em que ele faz uma ilação sem nexo com o contexto), que, dias antes de deixar o cargo, ignorou a lei que obriga a realização de concurso para o cargo e fez um aditivo em um contrato para recontratar o jor­nalista Or­lan­do Ro­dri­gues da Costa (suprimo outra ilação sem nexo com o contexto).

A mentira está expressa no trecho “ignorou a lei que obriga a realização de concurso”, eis que o concurso já foi realizado e basta agora o resultado final a ser divulgado pela VUNESP, para convocar o jornalista aprovado.

Quem sou eu para dar lição de moral ou profissional a jornalista calejado, formado na lida, como o editor em questão, mas o pressuposto de não dizer o que sabe jornalisticamente a seus leitores é má-fé pura. E caso, apesar de toda divulgação, ainda não soubesse da verdade, então é hora deste leitor mudar de semanário.

Prossegue o inominável editor: “Como se recorda (Quem se recorda? O leitor não é obrigado a se recordar de nada, lembra?), no apagar das luzes e quase no escuro, Luiz Gustavo Pimenta fez um aditivo em um contrato para re­contratar o jornalista Or­lando Rodrigues da Costa (suprimo ilação fora de contexto).

Comete outro erro primário ou usa de novo da má-fé. O contrato não foi aditivado “no apagar das luzes”, nem “quase no escuro” porque, ao que se saiba, não houve corte de energia na Casa de Leis. E, também, porque o contrato original venceu no dia 11 de dezembro e naquela data ele foi aditivado. As razões, já expliquei num post anterior (Covardes Detratores, Não Passarão, de 4 de janeiro último).

No trecho que vem a seguir, o editor daquele semanário que antes urrava feito leão e agora mia feito gatinho, principalmente quando diante de seu “dono”, dá mostras do que, na verdade, o incomoda.

Demonstra ser uma postura política de defesa do atual alcaide seus ataques à minha pessoa, quando me critica por publicar textos não ofensivos contra o ex-prefeito e agora deputado federal Geninho Zuliani. Como se isso justificasse sua sanha. Nem vale a pena reproduzir.

Mas vejam logo depois o que vem: “A recontratação de Or­lando Rodrigues da Costa se deu através do Termo Aditivo número 17/2018, do dia 11 de dezembro próximo passado, adi­tando o contrato número 26/2017, que foi assinado no dia 11 de dezembro de 2017, passando a valer entre os dias 12 de dezembro de 2018 e 11 de dezembro de 2019.”

Portanto, o aditamento foi assinado no dia 11 de dezembro, bem longe do “apagar das luzes” citado pelo indigitado editor, em seu texto pobre. A publicação no Diário oficial Eletrônico é que foi feita no último dia útil do ano e, aí, já foge de nossa compreensão a razão disso. Mas, com certeza, ele recebeu cópia do contrato antes mesmo da publicação.

Então, como fait divers, mas na verdade como fator de indução a erro dos seus próprios leitores, ou para justificar o ataque gratuito e sem sentido à minha pessoa, ele manda ver ao final da matéria caluniosa, a mais escancarada mentira ou má-fé, o complemento com subtítulo “LEI OBRIGA CONCURSO”.

Trata-se da Lei Municipal que foi aprovada pela Câmara no dia 12 de fevereiro de 2016, ainda no governo Eugênio José Zuliani, que obriga a realização de concurso público para a contratação de jornalista.

E saca essa: “Seria esta, possivelmente, a principal situação de irregularidade encontrada pela reportagem na contrata­ção do jornalista Orlando Ro­dri­gues da Costa (…)”.

E aí você tem uma sensação de estar diante do mais baixo nível de jornalismo de que já se ouviu falar, uma vez que o próprio semanário publicou em data recente, material oriundo da Câmara de Vereadores, relatando, passo a passo, as ações em torno da realização de concurso para oito cargos e sete vagas para a Casa de Leis, entre as quais a de jornalista.

Ele publicou a contração da Fuvest, ele publicou a data de realização do concurso, ele publicou o número de candidatos inscritos em cada modalidade e publicou a provável data de divulgação dos classificados.

Então, como pode omitir isso de seus leitores? Como pode imaginar que eles sequer se lembrariam destas matérias, já que lá em cima ele abre um texto de forma primária dizendo “Como se recorda”? Ora, ora, ele acredita ou não na memória de seus leitores?

É de dar pena. Porque sequer original ele consegue ser ao dar vazão a seu sentimento de sei lá o quê, são tantas coisas… Mas nenhuma delas sãs, acreditem. A mais visível, no entanto, é a sociopatia latente e manifesta neste panfleto pró-Cunha a cada semana, ou naquela emissora on line onde, juntamente com sua “cria” melancólica, destila sua prepotência diária.

Em ambos os meios, não esconde sua visão paranoica de tudo e a respeito de todos, que a seu ver são os inimigos a serem derrotados, para não impedir seu “tutor” de “se reeleger para deixar seu nome inserido na história da cidade em que nasceu”.

PS: Para quem já disse que o ex-prefeito agora deputado federal Geninho Zuliani “era o melhor prefeito que Olímpia já teve”, vê-se que a coerência e firmeza de opinião não são o seu forte. Forte deve ser o seu “caixa”.

COVARDES DETRATORES, NÃO PASSARÃO!

Este ser chamado Titi, cismou mesmo com meu nome.

A reprodução que ele faz em seu Face (me encaminharam, porque eu não o tenho entre meus adicionados, por motivos óbvios) da rescisão contratual havida entre minha empresa e a Câmara Municipal, como o próprio texto diz, trata-se de uma rescisão de consenso, motivada por uma decisão política do atual presidente da Câmara, Antônio Delomodarme – Niquinha, porque não tem absolutamente nada de ilegal.

Os serviços descritos nele sempre foram realizados por uma empresa de um profissional idôneo de nossa cidade, mas que por motivos alheios à sua vontade, não pode mais fazê-lo. E os serviços eram prestados mesmo tendo a Câmara assessores de imprensa, colegas meus, respeitadíssimos (bem mais que o tal Titi).

Não há, portanto, nenhum viés de irregularidade ou ilegalidade nesta contratação, a não ser na imaginação podre deste cidadão e seus comparsas, porque se houvesse, o Ministério Público teria tomado providências quando o digníssimo jornalista editor daquele jornalzinho de “bolso” do prefeito Cunha, José Antonio Arantes, levou cópias do contrato que o próprio então presidente Gustavo Pimenta lhe entregou, em dezembro do ano passado, à vista de um dos promotores.

Mas, o destino foi o arquivamento, porque o MP não constatou qualquer ato ilícito ali.

O ex-presidente Pimenta havia aditado o contrato, para que a Câmara não sofresse qualquer problema de descontinuidade, uma vez que estava em vias de até o final do mês sair a classificação do concurso público realizado, e haveria necessidade da publicação no site. Um dos exemplos.

A todo momento ficou claro que o próximo presidente poderia cancelá-lo a seu próprio interesse, conforme já prevíamos que faria, uma vez que o alcaide, por incrível que pareça, incomodava-se com minha presença na Casa de Leis, temendo sabe-se lá o quê.

Tanto que colocou seus bate-paus a espalharem via redes sociais e jornalzinho que mia, além de uma rádio (com certas nuances legais que precisariam ser apuradas) que haveria algo de errado naquela contratação, embora não pudessem provar qualquer ilícito.

Sendo assim, a mando do chefe, e no caso, também, das chefas, começaram com estas bobagens irresponsáveis, na tentativa de jogar o nome de pessoa honrada na mesma lama que eles chafurdam de há muto tempo.

Seria o caso de acionar a Justiça por causa das acusações e insinuações infundadas, por exemplo com uma interpelação a fim de que esclareçam os motivos pelos quais insistem em passar à opinião pública uma mentira institucionalizada, eis que avalizada pelo poder central do município, e ao mesmo tempo solicitar ao MP que apure os detalhes de contratos vultuosos mantidos por este cidadão que tenta macular meu nome, junto à secretaria de assistência social do município, e, segundo consta, também junto ao Fundo Social do município.

Mas, enfim, cada um sabe de si. De minha parte posso dormir tranquilo e olhar meus filhos, sobrinhos e netos, enfim, familiares de modo geral nos olhos, andar de cabeça erguida pela cidade, com a tranquilidade de quem apenas tem seus méritos profissionais reconhecidos e daí ser chamado a estar com quem precisa dos meus serviços, que são executados dentro da maior responsabilidade e zelo,

Tanto é que tiveram que enfiar a denúncia feita ao MP no fundo de suas gavetas e agora, sem poderem encontrar defeitos, erros pelos quais me atacarem, tentam me destruir pelas minhas virtudes.

Não passarão!

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