Blog do Orlando Costa

Verba volant, scripta manent – ANO XVI

Tag: Márcio Iquegami

Mesa é formada também à semelhança de Cunha

Uma Mesa Diretora sem surpresa nenhuma e sem o frisson de disputas passadas. A mão do prefeito reeleito deu as notas e os tons para a escolha dos seus integrantes.

Como já havíamos antecipado, José Roberto Pimenta, o Zé Kokão, do Podemos, foi eleito presidente por unanimidade. Não houve sequer a emoção de esperar por um voto divergente. como nas últimas eleições.

O prefeito formou também a Mesa da Câmara à sua semelhança, e desta vez com apenas um “retoque”. Pôs lá como segundo secretário, o vereador do Solidariedade, Renato Barrera Sobrinho.

Os demais fizeram parte de sua coligação eleitoral, caso da vice-presidente Cristina Reale, do PSD, e Márcio Henrique Eiti Iquegami, do DEM, primeiro-secretário.

Importante ressaltar que a Mesa segue fielmente o rito que prega o Regimento Interno da Casa, ou seja, de privilegiar sempre, as representações partidárias em sua composição.

Não foi difícil, pois temos uma Câmara plural. Não foi difícil, dada a hegemonia de Fernando Augusto Cunha sobre os eleitos.

Esta posse e eleição da Mesa também se caracterizaram pela ausência total de público, devido à pandemia, e sem a presença da imprensa local, o que não se explica por si, uma vez que não representaria mais que três ou quatro pessoas a mais no local.

Mas, pensando bem, à imprensa não atrelada interessaria o embate, a disputa, a divergência, o direito legítimo à postulação concorrente, livre e democrática.

Como foi praxe naquela Casa até mesmo na primeira gestão de Cunha, quando ele teve que interferir para impedir que seu eterno desafeto político, ex-vereador e candidato derrotado às eleições 2020, Flávio Augusto Olmos, então no DEM, ascendesse à presidência.

Depois, teve que interferir de novo para que novamente não fosse pego de surpresa, articulando para que o ex-vereador já falecido Antônio Delomodarme, o Niquinha, assumisse o posto.

Desta vez, a platitude política da Casa deu o tom que, a julgar pelas componentes desta “orquestra”, não haverá dissonâncias de qualquer espécie. Até porque, quem desafinar, vai ficar “tocando” sozinho.

Portanto, caríssimos, não alimentem qualquer expectativa com relação a esta Casa de Leis ora formada, muito menos com a Mesa, servis que serão ao poder central, segundo o que se viu por ali, conforme mostram as imagens.

E agora, prefeito?

Como não é novidade para ninguém, por meio de dois projetos, um de Lei (5.644), e outro de Lei Complementar (289), já aprovados pela Câmara de Vereadores em sessão extraordinária na sexta-feira, 11 de novembro, o prefeito reeleito Fernando Augusto Cunha agrupou quatro secretarias, e criou as de Esportes, Lazer e Juventude, e de Zeladoria e Meio Ambiente, e na mesma levada, extinguiu dois cargos de Assessor de Gabinete I, o que não chega a ser lá uma boa notícia.

No total serão 77 funcionários comissionados, dos quais 65 ocuparão os cargos de assessores de Gabinete I e II e os demais ocuparão os cargos de secretários municipais.

Para 2021 serão no total 13 secretarias, incluindo chefe de Gabinete do prefeito e Controladoria Geral do município. Secretarias foram desmembradas ou tiveram suas nomenclaturas mudadas, mas não houve redução nos cargos de secretários.

Vendo a estruturação de apoio ao governo municipal que se iniciará a partir de 1º de janeiro, percebe-se que não muda muito o quadro de assessores de primeiro e segundo escalões do prefeito reeleito.

As novidades serão poucas, talvez nas áreas de Educação e Assistência Social. No primeiro caso, dizem os corredores que a própria atual secretária deverá pegar o boné e voltar à função anterior. Mas, dos nomes ventilados, nenhum notável para ocupar a Pasta.

A menos que haja surpresa.

Na Assistência Social ainda permanece a dúvida se Edna Marques será pinçada da Câmara para ocupar a Pasta, com grandes possibilidades de isso ocorrer.

Até mesmo para que a primeira suplente do DEM, Priscila Seno Mathias Netto Foresti, a Guegué, possa ocupar a cadeira no Legislativo.

Se não, ela pode vir a ocupar uma Pasta no Executivo? O deputado Geninho terá que desatar ainda outro nó, chamado Salata, segundo suplente do Democratas.

Para que ele volte ao Legislativo, teria que sacar mais um dos dois eleitos pelo DEM, caso Edna Marques tenha sido a escolhida para Assistência: Márcio Iquegami. Este iria para onde? Ser a “sombra” de Marquinhos (veja abaixo)? Improvável (mas não impossível).

Salata, como sabemos, já foi secretário de Cunha e saiu “atirando”. Difícil uma reconciliação neste nível, quando há quebra de confiança.

A Secretaria de Turismo, que agora é também de Cultura (incrível que Olímpia, Capital Nacional do Folclore, não tenha a Cultura como secretaria independente), pode permanecer sob o mesmo comando de Beto Puttini, que estaria “pagando para ver” o alcaide peitar os barões do turismo local, já que ele se julga o “xodó” da turma.

Saúde. Os corredores dizem que Cunha não quer correr riscos de trocar o mais ou menos certo pelo inteiramente duvidoso. Bem ou mal, Marcos Pagliuco, até agora, vem segurando o “rojão” da Secretaria mais visível do governo.

Uma troca abrupta, por certo, provocaria rupturas um tanto violentas que podem acarretar retrocesso nas ações, dada a necessidade do novo detentor se “aclimatar” no cargo, com o pessoal, e nas ações.

A alternativa possível é Cunha colar uma “sombra” em Marquinhos, por um certo período, talvez meio ano, um ano, para depois fazer a troca. A ver.

No tocante ao vereador Fernando Roberto da Silva, o Fernandinho, do PSD, parece que caminha para se concretizar sua saída do Legislativo, para ocupar a nova secretaria de Esportes, Lazer e Juventude, seu sonho de consumo.

Se não for isso, com certeza o nome a ser escolhido sairá de sua manga do colete.

Já a Zeladoria e Meio Ambiente parece ter destino certo, as mãos de Tina Riscali, que disse na análise anterior, ficaria na Daemo Ambiental. Mas, faz sentido que ela vá para esta nova Pasta, “mais leve”.

Assim, Cunha pode acomodar ali outro compromisso político que por ventura tenha. Falam em Marcão Coca, que na gestão Geninho passou uma temporada por lá. Portanto, tem cancha.

Só não se sabe o tamanho da importância de Coca no universo político de Cunha.

A Secretaria de Agricultura está com um interino, técnico, que dificilmente permanecerá, já que a Pasta é de forte apelo político.

Para ela, no entanto, até agora nenhuma especulação forte de nomes. Será outra grande surpresa quem quer que seja nomeado para ocupá-la.

Depois tem as secretarias menores ou de ordem interna, mas não sem importância política ou estratégica, como as secretarias de Governo e Finanças.

No primeiro caso, parece que o atual detentor será “rebaixado” para outra função na assessoria de Gabinete, carecendo de uma forte especulação sobre quem o sucederá.

O mesmo acontece com Mary Brito Silveira, de Finanças, se realmente fizer as malas para São José do Rio Preto.

A grande novidade será o nome para ocupar a função. Sem especulação forte, também, já que não se poderá, neste caso, lançar mão o prefeito, de um arranjo político, dada a função estratégica do setor.

Enfim, poderá ser tudo isso, um pouco disso, ou nada disso. O prefeito tem o livre arbítrio e suas próprias convicções para surpreender este blog e a tantos quantos se debruçaram sobre ele para a leitura do raciocínio aqui exposto.

Em artigo publicado no Diário da Região, de São José do Rio Preto, do qual copiamos o título, Fernando Augusto Cunha dá a entender que “já está definida a equipe nos cargos principais”.

Basta, então, anunciá-la. Provavelmente já nesta semana entrante poderemos por fim às nossas (in)certezas. Oxalá!

Um exercício de imaginação sobre a Mesa e secretarias

No dia 1º de janeiro, será a posse dos eleitos e a consequente eleição para a Mesa Diretora. Ainda não se sabe como isso se dará. Resta à Câmara decidir (A diplomação será virtual).

Sobre este tópico já comentamos no artigo anterior, mas há sempre novidades: tudo indica que Fernando Roberto da Silva, o Fernandinho, do PSD, irá assumir a Secretaria de Esportes, que terá que ser desmembrada de Cultura, onde está hoje. Talvez fique Secretaria de Esporte e Lazer.

Assim, não é absurdo pensar-se em Zé Kokão, do Podemos, na presidência. Reza a lenda que ele é homem da confiança do prefeito reeleito Fernando Cunha, mais que qualquer outro que tenha sido eleito por sua coligação.

Márcio Iquegami e Edna Marques, ambos do DEM, são da confiança do deputado Geninho Zuliani, não inteiramente de Cunha.

Cristina Reale, também do PSD e Tarcísio Cândido de Aguiar, eleito pelo MDB, parecem não terem sido boas experiências para o prefeito, indisposição que teria crescido ao longo da campanha eleitoral.

Quanto a Hélio Lisse, outro peessebista que poderia ascender ao cargo, por enquanto são só fracas especulações, embora seus fortes desejos. Há resistências. E ainda que se rebele, nunca teria votos suficientes.

Dito isso, há outra questão que excita no momento os olimpienses mais chegados às conversas políticas: as secretarias.

Como se comportará o prefeito em relação aos já ocupantes dos cargos? Quem fica? Quem sai?

Dizem que Educação fica. Daemo também. Prodem muito provavelmente, Obras, Engenharia e Infraestrutura, idem. Administração e Finanças podem perder suas titulares para a prefeitura de Rio Preto.

Caso se confirme, serão duas pastas difíceis de serem preenchidas. Mas, ao mesmo tempo, mais duas vagas para contemplar parceiros.

Controladoria Geral sem sustos, é ocupada por funcionária de carreira. Gestão e Planejamento também não deverá sofrer mudanças, pois seu ocupante foi colaborador de primeira hora de Cunha quando este ensaiava sua primeira candidatura e, salvo rusgas aqui e ali, deverá permanecer.

No Turismo, o atual secretário deverá manter-se, até por força de acordo político e por reivindicação dos investidores no player turístico da cidade. Só que Beto Puttini é também, cumulativamente, secretário de Cultura, Esporte e Lazer. E aí começam as “mexidas”.

Falamos de Fernandinho lá em cima, que deve ir para a Secretaria de Esportes, a ser criada após desmembramento de Cultura e Lazer. Talvez fique também com Lazer.

Percebam que abrirá uma vaga para secretário, já que o alcaide não irá deixar de contemplar parceiros, tendo a faca e o queijo nas mãos. Resta saber quem será o nome da Cultura.

E a Secretaria de Governo? Seu ocupante alçou ao cargo por engenharia partidária, mas segundo alguns próximos, teria acumulado dissabores ao chefe, embora não se saiba se a ponto de cortar-lhe a cabeça.

Mas, há compromissos a serem saudados, e com o atual secretário, vantagem política nenhuma terá o prefeito. Portanto…

Aí chegamos a um nó górdio deste governo. A Saúde. Pagliuco fica, ou Pagliuco sai? Se sair, quem ocupará sua cadeira? No entorno político do prefeito há dois médicos: Márcio Iquegami e Dr. Antônio.

O primeiro, eleito vereador, o terceiro mais votado entre os dez, assimilaria as críticas que por certo virão de seus 1.156 eleitores? Aliado a elas, teria condições de garantir uma gestão livre da crítica popular e mais profícua que a de Pagliuco?

Dr. Antonio, por sua vez, passada a estranheza inicial de olimpienses, devido a episódios retroativos, poderia ganhar a simpatia da opinião pública a posteriori, caso se mostre competente e resolutivo na área.

Mas, pode ser que Cunha tenha um terceiro nome na manga ou decida por manter o atual ocupante da Pasta, o que parece improvável.

Assistência Social. Fala-se muito, ainda, no nome de Edna Marques, sexta vereadora mais votada, pelo DEM, por seu conhecimento do setor. Mas, o detalhe havido com Iquegami é também o seu detalhe. Como se justificar perante os seus 943 eleitores?

Ou isso é de somenos importância? Resolvida esta equação e dando asas aos indícios, ela até pode deixar a Câmara. E depois arcar com as consequências. O cargo, então, hoje ocupado por uma técnica, voltaria a ser de teor político (Mas, caso queira não abalar as estruturas, Cunha pode lançar mão de Priscila Seno Mathias Netto Foresti, a Guegué).

Por fim, Agricultura, Comércio e Indústria. Olha que, dependendo das circunstâncias, esta Secretaria pode até ser desmembrada? E dois nomes despontariam como fortes candidatos a ocuparem as Pastas: aqui também Priscila Seno Mathias Netto Foresti e Luiz Antonio Moreira Salata, ambos suplentes, nesta ordem, do DEM.

Salata já ocupou a Agricultura. Não deu certo. Brigou com o chefe e saiu falando mundos e fundos do Governo. Mas, depois se juntou, pediu votos e está aí, flertando com a sorte.

O lado bom de lançar mão desta solução, é que Cunha não precisará sacudir radicalmente as estruturas da Câmara, já que estaria tirando de lá apenas um vereador.

E todos envoltos em compromissos primeiros de campanha, estariam contemplados. Embora as rupturas…

Quando rolarão os dados no entorno do deputado?

Faltando a partir de hoje 25 dias para as definições de candidaturas aos cargos majoritário e proporcional das eleições 2020, cadê a tal definição no grupo que cerca o deputado Geninho?

No dia 31 próximo será a data a partir da qual, até 16 de setembro, é permitida a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e a escolher candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, conforme a Lei n° 9.504/1997, artigo 8º, ​caput​).

Em nove dias, portanto, já teria que haver uma situação esquadrinhada neste aspecto. A grande questão é: teremos?

No momento, o que se tem de concreto nas movimentações eleitorais de novembro próximo, são as pré-candidaturas de Cunha à reeleição, de Flávio Olmos por um ajuntamento de partidos e Willian Antônio Zanolli, pelo PT.

No “barco” genista navegam…quem, mesmo? O médico Márcio Iquegami dificilmente encarará esta empreitada, assim, de repente. Quem sabe tente uma cadeira na Câmara? Há espaço.

Os demais nomes manifestados lá atrás dentro deste “barco” desapareceram do cenário político há algum tempo. A menos que o deputado tenha uma carta na manga que venha surpreender a todos, terá que lançar mão do seu velho amigo de guerra, Gustavo Pimenta.

Se não for isso, só restará emprestar apoio ao poderoso de turno, como medidas conciliadora e de conforto. Não por menos, é possível sentir que Pimenta está com um pé atrás.

Mas, em se concretizando esta mudança de planos do deputado, para onde voaria o tucano? Se sujeitaria, mais uma vez, aos propósitos de Geninho, ou buscaria seu espaço próprio, ainda que junto a outro grupo político?

Tudo são expectativas. Mas já passou da hora do deputado olimpiense dizer qual é a dele. Parece que não, mas a rolagem da política-partidária, por ora, e em certo aspecto, passa por ele.

Não cabe, a esta altura, indecisões. A cidade precisa de um norte eleitoral. E isso só se terá, quando ele soltar as “amarras” que prendem as pretensões várias no seu entorno. Hora de rolar os dados, deputado!

A ‘máquina eleitoral’ começa se movimentar na Estância?

O “andor” das eleições do ano que vem começou a se movimentar nos últimos dias? Acabou a letargia das lideranças e próceres políticos que já começam a buscar caminhos de saída das brumas das indecisões? Estamos a exatos 13 meses do pleito de 2020, marcado para 2 de outubro.

Costuma-se definir questões e nomes nos primeiros meses do ano eleitoral, mas desta vez a situação é totalmente diferente e força os envolvidos a se movimentarem com um pouco de antecedência. E aqui cabe aquele surrado bordão: “Quem chega primeiro, bebe água limpa”.

Sim, porque já antecipamos aqui o formato da disputa, que não terá a injusta coligação nas proporcionais, que sempre acaba elegendo para a Câmara de Vereadores, no nosso caso, candidatos com menor número de votos que outro. Agora, se nada mudar, entram somente os mais votados de cada partido, até o número de dez.

(Ou 13, ou 15, caso a Casa de Leis da Estância decida por aumentar o número de vagas, a fim de reduzir o coeficiente eleitoral, hoje em três mil votos por cadeira).

Nos últimos dias, já se observou algumas mudanças no cenário dos acontecimentos políticos, quando quase simultaneamente o Republicanos, nova denominação do PRB (Partido Republicano Brasileiro) transferiu o mando do diretório local para as mãos do jornalista Cleber Luis, que neste final de semana já esteve na convenção regional, em Rio Preto, e saiu de lá pré-candidato a prefeito de nossa urbe.

No entorno do poder, o prefeito Cunha lançou mão de uma figura que já há anos transita na política local, trazido que fora pelo então vereador e presidente da Câmara, Geninho Zuliani, hoje deputado federal do DEM. Paulo Marcondes, também chamado Paulinho da UVESP, revela o semanário Planeta News, teria sido contratado a peso de ouro.

Consta que receberá a cada final de mês um contracheque na casa dos R$ 12 mil de Fernando Cunha, ao que tudo indica, grana do próprio bolso, o que mostra estar o alcaide bastante imbuído de sua reeleição, para a qual, ao que se comenta, não economizará frio metal algum.

Além disso, outro fator de convencimento a Paulo Marcondes, segundo ainda o semanário, seria a recontratação de sua esposa, que por algum tempo serviu ao governo, na área da Assistência Social, onde foi espécie de braço direito da secretária Cristina Reale.

No tocante ao grupo do deputado Geninho, o fim da letargia parece ser ainda mais perceptível. O grupo, que se encontrava paralisado à espera de um sinal do líder, decidiu se movimentar à revelia dele, para no futuro ter o que negociar.

Isto porque, são fortes os rumores de que Geninho deverá apoiar o atual prefeito na sua busca pela reeleição, o que faz seu grupo procurar um caminho próprio para não ter surpresas lá na frente.

Atuando fortemente agora, quem sabe no momento certo o grupo possa, caso se confirme o não-apoio do deputado, pelo menos reivindicar sua neutralidade no pleito. Assim, nem tanto ao mar, nem tanto à terra, a eleição, em tese, não se desequilibraria.

Já foi dito aqui antes que a base de Geninho na cidade dispõe, hoje, de três pré-candidatos: o tucano Gustavo Pimenta, o ortopedista Márcio Eiti Iquegami, e o vereador demista Flávio Olmos. Os três correm em raias próprias procurando se viabilizar para ter o nome cravado como candidato oficial a ser apresentado ao deputado -independentemente do apoio ou não.

Dos três, também já foi dito aqui, Flávio Olmos tem despontado em alguns levantamentos já feitos na cidade, até mesmo pelo próprio alcaide, que sabe ser ele, por ora, a sua “pedra no sapato”.

Se viabilizado no grupo, pois, tirará o sono do alcaide, embora este já tenha manifestado a pessoas próximas que tem um trunfo sobre Olmos, e que o usará à farta: dinheiro.

Sendo assim, voltamos àquela postagem também já feita aqui, a respeito dos “laranjas”. E dito isso, o pensamento nos remete automaticamente àquela convenção à qual nos referimos logo na abertura deste texto.

QUAIS SERÃO OS NOMES PARA 2020? (FINAL)

E para esta última postagem sobre o quadro sucessório de 2020, chega até o blog a informação de que uma candidatura “outsider” estaria por surgir no espectro petista ou esquerdista da cidade, porém até agora sem nenhuma confirmação.

Sabe-se, apenas, que pessoas ligadas a este partido e outros no seu entorno, talvez PSOL, PV, etc., tencionam pelo menos viabilizar uma candidatura majoritária que, neste caso, acredita-se ser legítima e não fruto de armações eleitorais como aquela que pode surgir no entorno do grupo situacionista.

No caso deste grupo esquerdista que tem se reunido amiúde, o nome que emerge nas conversas seria o de Walter Gonzalis, já citado aqui em postagem anterior, e cujo teor o blog mantem.

O PT já participou de três das últimas cinco campanhas eleitorais: em 88, com o saudoso Marcial Ramos Neto, recebeu 1.139 votos, ou 5.18% dos válidos; em 2000, como vice na pessoa de Guilherme Kiill Júnior, vencendo a eleição junto com Luiz Fernando Carneiro, mas nos primeiros meses deixando o governo sob fortes atritos; e em 2004, com o mesmo Kiill, obtendo 1.947 votos, ou 7.19% do total de válidos. O partido sempre teve aceitação pífia junto ao eleitorado olimpiense.

Dito isso, vamos ao que faltou até agora nestas análises feitas até então. O que dizer da situação eleitoral no entorno do deputado federal Geninho Zuliani (DEM)?

Já foi dito na primeira postagem que os nomes postos seriam os dos vereadores Gustavo Pimenta (PSDB), Flávio Augusto Olmos (DEM) e do ortopedista Márcio Henrique Eiti Iquegami, que consta também ser filiado ao DEM.

Gustavo Pimenta já tem seu nome posto, de maneira até involuntária, dada sua trajetória política. Mas, até o momento não assumiu se quer de fato disputar a principal cadeira da Praça Rui Barbosa, 54. Se quiser, precisa acelerar o passo, pois perde entre os três. E, antes ainda, o 1º secretário da Mesa Diretora da Câmara precisa vestir a camisa de candidato.

De qualquer forma, Pimenta é um nome de peso no grupo. Ainda que não seja o candidato, sua presença nas andanças políticas será de suma importância, pois seu nome e sua trajetória carreiam votos. Numa candidatura à vereança, se for o caso, pode fazer a diferença dentro da chapa.

Márcio Iquegami, neófito em política, ainda não desfruta de apoio popular, mas estaria arrebatando grandes e fortes aliados financeiros. Faz um trabalho silencioso, procurando se firmar junto aos formadores de opinião, aos colegas de ofício e profissionais nos arredores.

Conversa daqui, conversa dali, e segundo alguns comentários feitos ao blog, tem ganhado a simpatia de setores importantes da comunidade. Mas, falta-lhe, ainda, um “banho” de povo. Sem este, não vai a lugar algum nestes tempos de redes sociais, cuja eleição será hiper-master vigiada por todos. Em sendo assim, só dinheiro não será suficiente, por certo.

Enquanto isso, Flávio Olmos, fontes garantem ao blog, seria o destaque entre os três, mas de forma inversa a Iquegami. Tem apoio popular, tem voto espontâneo, mas encontra dificuldades junto ao próprio deputado e seu entorno. Mas também tem corrido, conversado aqui e ali mas, e por enquanto, seu forte capital é o voto, segundo estas fontes.

Também dizem estas fontes ao blog que Olmos tem intensificado suas andanças e conversas, pois quer estar em condições de constar da lista de escolha do deputado, quando chegar o momento. “Se bem que, a depender da força eleitoral que dispuser mais adiante, pode até pensar em ser o nome ‘outsider’ dentro do pleito”, confidenciou outra fonte.

Mas, correligionários próximos a Olmos garantem que o sonho de consumo do vereador é ser o “ungido” do deputado, o que na sua visão lhe conferiria maior peso e destaque, e também possibilitaria contar com a estrutura político-eleitoral do deputado na cidade, que é das mais abrangentes.

Percebam que são duas situações em que a interação do deputado será de fundamental importância, escolha ele quem escolher: se for o candidato com  apoio financeiro, Geninho dar-lhe-ia povo, em tese. Se for o candidato com apoio popular, Geninho dar-lhe-ia estrutura.

Ou seja, o deputado seria a pedra de toque, o ponto de partida e de chegada da oposição a Cunha. É, até prova em contrário, o grande e incontestável eleitor da Estância Turística de Olímpia.

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