Vejo naquele semanário que mia uma noticia que teria tudo a ver com denúncia feita por outro semanário local ainda no ano passado, e pela qual estaria sendo processado pelo prefeito Fernando Cunha (?).
“Zoppellari e Riguetti acusam secretário da agricultura por uso de carro oficial para ir denunciá-los na corregedoria da Polícia Militar”, chama o título. Dentro:
“A promotoria pública de Olímpia instaurou no dia 18 de dezembro de 2018, um procedimento preparatório para a instauração de um inquérito civil por improbidade administrativa e dano ao erário, contra o secretário Municipal de Agricultura, Indústria e Comércio de Olímpia, Tarcísio Cândido de Aguiar.
Segundo informação da promotora de justiça Valéria Andréa Ferreira Lima, trata-se de representações formuladas por Vinicius Claudio Zoppellari, Major da Polícia Militar, Chefe da Divisão Operacional do Comando do Policiamento do Interior 5 e do Capitão Alessandro Roberto Righetti, contra Tarcísio Cândido de Aguiar, atual secretário Municipal de Agricultura, Indústria e Comércio de Olímpia para apuração do crime de denunciação caluniosa previsto no art. 339 do Código Penal e providências relacionadas a uso de veículo oficial para o fim de formular representação à Corregedoria da Polícia Militar.
De acordo com Valéria, as representações apontam que, no dia 08 de março de 2018, por volta da 16h30, o representado, secretário municipal, se dirigiu à Corregedoria da Polícia Militar, na Capital do Estado, na qualidade de testemunha protegida, narrando supostas irregularidades cometidas na gestão do Convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Olímpia e a Secretaria de Segurança Pública (…)”.
No final de 2017, início de 2018, aquele outro semanário relatou eventos ouvidos de fontes que preferiram o anonimato, de que o governo municipal, por alguma razão, estava articulando para mudar o comando da PM local.
E dizia ainda que o secretário de Agricultura, Sargento Tarcísio, era o interlocutor do alcaide junto às esferas de poder da polícia militar.
O prefeito se irritou e teria entrado com processo contra o jornal por conta destas informações trazidas a público.
Agora, com esta refrega, aumentam as suspeitas de que algo teve, que as fontes estavam talvez, inteiradas dos fatos, e que o jornal não estaria errado ao noticiá-los.
Pode ser que a verdade tenha vindo à tona, ainda que por vias tortas.