Para aqueles que não se importam com a longa distância havida entre as medidas que tomam e as reais necessidades do cidadão comum, a Saúde de Olímpia caminha às mil maravilhas.

Para aqueles que pouco importa o que o cidadão dependente do sistema público de atendimento em Saúde realmente busca, a Saúde na Estância Turística de Olímpia está merecedora de aplausos!

Mas, se a tola ilusão de que digitalizar isso e aquilo, tornar este ou aquele serviço on-line, implantar cartão isso ou aquilo, mudar setores de endereços, tornar prédios bonitinhos, porém fora de mão totalmente, pode deixar uns e outros felizes, mormente aqueles para quem vale a imagem, não o efetivo serviço, a recíproca não é verdadeira.

O que se tem visto ultimamente no entorno da Saúde pública local é isso: maquiagens e mais maquiagens, jogos de cena e mais jogos de cena, perfumarias e mais perfumarias, a título de modernidade, evolução, melhorias de serviços.

Mas, em última análise, sejamos sinceros, tudo o que se fez até agora no setor, serviu apenas para os “vendedores” hábeis de serviços faturarem suas comissões pelos embustes tecnológicos que enfiaram na gestão pública olimpiense, por sua vez ávida por publicidade.

Já foi dito aqui, o que a Saúde olimpiense necessita são coisas simples, que não dependem de grandes investimentos e que uma vez implantadas, serão para sempre, independentemente de quem esteja no comando da cidade ou da Pasta mais sensível de qualquer governo.

É atendimento, resolutividade, relação funcionário-cidadão, médico-paciente. São consultas com mais brevidade, exames com menor tempo de espera, especialistas em todas as áreas, facilidades muitas para o usuário solucionar seu problema no mesmo dia em que sai de casa, sem ter que retornar a setor distante de onde está por causa de um simples papel e por aí vai.

Embora a propaganda do governo municipal insista em que tudo o que se está fazendo em termos de tecnologia é para facilitar a vida dos olimpienses sem alternativa quando precisa da Saúde, na verdade está lhe trazendo dificuldades aos montes.

Embora os “illuminattis” do governo de turno achem que a informatização é a solução, entendemos ser este sistema ainda bastante distante da população média, mesmo que se considere a evolução de costumes e hábitos.

Humanização, principalmente no que diz respeito ao trato com pessoas geralmente enfermas, problemáticas, sensíveis ainda é a palavra-chave. O distanciamento via internet não cabe assim, de forma brusca, neste meio.

Porque se temos um governo municipal engessado em todas as demais questões, o temos extremamente ágil e resoluto quando o assunto é problematização de questões onde melhor e menos dispendioso seria a simplificação.

Por quê?