Li ainda há pouco não sei onde que o silêncio também é uma poderosa arma contra seu ofensor. Acredito, e acrescento que quando nos calamos à ofensa, uma força positiva gigantesca conspira a nosso favor, e o resto a própria natureza humana faz.

Quando nos calamos diante daquele que nos ofendeu, ele próprio fica com a reverberação da ofensa a ribombar em seus ouvidos, impedindo que a própria consciência se aquiete.

Imagino que esteja assim aquele que recentemente usou de seu poder discricionário para lançar ao ar mentiras e aleivosias por não gostar de ler (se é que foi ele próprio quem leu), análise que tinha unicamente o condão de mostrar a quem interessasse, uma realidade política e não pessoal.

E parece que esta realidade política é tão verdadeira, que o alvo da análise transfigurou-se no monstro feroz que sempre se apossa de suas emoções quando quer atacar alguém a quem não consegue alcançar por outros meios devido à sua estatura moral, que não seja o ataque pessoal.

Não vou, jamais, aqui, sustentar bate-bocas nem revidar a cada ataque que sofrer. A pessoa em questão já deu mostras e à exaustão de sua amoralidade quando, por ciúmes, agrediu moralmente um colega e trouxe problemas emocionais e familiares à terceira pessoa também vítima de suas ensandecidas verborragias, a ponto de não poder sequer voltar para casa, para o convívio de seus familiares, que passaram a vê-la como a pessoa que a família não conhecia.

Eu penso que um homem deve pensar duas vezes ao dizer a outro “vou lhe dar um tapa na cara”. Porque se diz, terá que fazê-lo. Se disser “vou lhe matar” e puxar uma arma, penso que terá que fazê-lo. Até mesmo se puxar uma cinta e partir para cima de seu desafeto, penso que terá que desferir-lhe pelo menos uma cintada.

Pois é isso que marca o caráter de um ser vivente. Aquele que tem firme caráter, tem a palavra como fio condutor, não se verga. E aquele que tem a palavra como fio condutor de seu forte e ilibado caráter, não diz mentiras. Não agride moral e gratuitamente o outro.

E caso se veja impelido a dar respostas a certas referências à sua pessoa, principalmente se não forem referências sobre algo íntimo, pessoal, familiar, que estas respostas venham eivadas de sabedoria, conhecimento, reflexão e acima de tudo, respeito.

Esta é a única maneira de a pessoa alcançada entender ser o outro, moralmente, intelectualmente e no caráter, superior a si.

Não vou citar nomes. Não vou ser direto. Mas sei que os que me leem têm cognição suficiente para entender a mensagem.

Escrevo esta linhas reflexivas, como uma precaução e uma forma de aviso. Porque não estamos livres de outras saraivadas de mentiras e invencionices. Pois é assim que pessoas inferiores agem para atingir aquele que está bem acima de seu patamar moral.

Ouvi coisas hoje nas ruas. Comentários isso e aquilo. Que fulano está fazendo isso e aquilo para me atingir. E disse a todos que não tenho na vida temor moral algum, e se fulano tem “um calhamaço de papel” a ser usado, como me disseram, imagino ser de papel higiênico. Para limpar a boca.