A doutora Yolaysi Comendador Zamora é a profissional médica cubana que já está em Olímpia, e atuará no atendimento em saúde pública do município. Ela estará no primeiro momento na Secretaria Municipal de Saúde, onde irá fazer período de adaptação e conhecimento da Rede Municipal de Saúde, onde também será definido o local do exercício de sua prática.

Sua chegada teve tamanha repercussão regional que coube uma manchete de primeira página no Diário da Região, de São José do Rio Preto. Claro que com viés ideológico, já que, reputo, não era para tanto. E não por qualquer eventual desimportância da vinda desta profissional, mas pelo não apelo político que tem, mas que para aquele jornal rio-pretense parece ser a tônica. Enfim…

De acordo com a Lei nº 12.871 de 22/10/2013 e Portaria nº 30, o município será responsável pela concessão de moradia, alimentação e deslocamento. A habitação pode ser assegurada por meio de disponibilização de imóvel ou de acomodação em hotel ou pousada, bem como pela concessão de auxílio financeiro no valor mínimo de R$ 500 e máximo de R$ 2.500 (podendo o gestor adotar valores maiores de acordo com a realidade local), para que o próprio profissional providencie sua moradia.

A alimentação também poderá ser concedida diretamente (in natura) ou por meio de auxílio financeiro, com valores variando entre R$ 500 e R$ 700. As prefeituras ainda são responsáveis pelo deslocamento dos médicos, por ocasião de sua chegada para início das atividades, desde o aeroporto mais próximo até a moradia do profissional. Além disso, durante as atividades no município, caso seja necessário que o médico se desloque para locais de difícil acesso, cabe ao gestor local providenciar transporte adequado.

Já ao Ministério da Saúde cabe custear a bolsa-formação em favor dos médicos, bem como garantir supervisão e tutoria aos participantes. Os médicos, por sua vez, devem cumprir a carga horária do programa (32 horas de ações de capacitação na realização de atendimento na Atenção Básica e 8 horas de ações de capacitação na realização de atividades acadêmicas), bem como obedecer à legislação vigente, atender com presteza e urbanidade seus pacientes e observar as orientações dos supervisores e tutores, entre outros deveres estabelecidos na regulamentação do Programa.

De acordo com Silvia Forti Storti, secretária municipal de Saúde, o município fez a opção pelo programa, devido a falta de adesão dos candidatos nos concursos públicos para médicos no município e pela facilidade que o Programa traz, garantindo o médico durante o período de três anos.

De minha parte, seja muito bem vinda, doutora!

Até.