Foi com esta negativa que o prefeito Geninho (DEM) não confirmou, mas também não negou no início da tarde desta sexta-feira 13, a saída de pelo menos três secretários municipais do Governo, no final deste mês.

Rumores que correm na cidade dão como certas as exonerações de Valter José Trindade, secretário de Administração, Alaor Tosto do Amaral, diretor-presidente da Daemo Ambiental, e Paulo Roberto Marcondes, secretário de Gabinete.

Na entrevista concedida ao programa “Informa Olímpia – 2ª Edição”, da rádio Espaço Livre-AM, de Olímpia, o prefeito limitou-se a dizer simplesmente que “se vai ou não haver troca (de secretários) não estou sabendo”.

Geninho disse isso não sem antes tergiversar sobre as coisas acontecerem “no tempo certo”. Disse que tem dez secretários – fora os cargos equivalentes – além de 1,6 mil funcionários. “O secretário é um auxiliar direto. Mas ter um secretário com grande gabarito é difícil por causa do salário pago, que é muito baixo”, falou o prefeito. Segundo ele, um engenheiro, por exemplo, ganharia no mercado R$ 15 mil a R$ 16 mil, e no serviço público, “só R$ 3 mil”.

Depois disso, então, foi ao tema da pergunta, com a seguinte resposta: “Se vai ou não vai haver troca, não estou sabendo”, deixando antever que esta possibilidade existe, ao comentar que “alguns se manifestam cansados em função da idade, outros em função da distância de casa”, embora reforçando que “ainda não estou sabendo (se alguém vai sair ou não)”.

MORA NA PRAÇA
O prefeito também fez questão de contestar os boatos que correm na cidade dando conta de que ele não reside em Olímpia, mas, sim, em São José do Rio Preto.

“Eu nunca deixei de morar em Olímpia”, contestou. E deu até o endereço: Edifício Residencial Olímpia, apartamento 32, na Praça Rui Barbosa. Disse o prefeito que até em rede social chegaram a postar que ele residiria no Residencial Dhama, condomínio de alto luxo em São José do Rio Preto.

Geninho atribui estes comentários ao fato de sua atual esposa, Ana Cláudia, ser daquela cidade. E classifica os boatos como coisa de “pessoas maldosas”.

Até.