O prefeito Geninho (DEM), disse esta semana que não irá ficar “preso a detalhes” se houver necessidade de vender o prédio que abriga hoje parte do atendimento ao público e alguns setores da Administração Municipal, na Rua 9 de Julho.

Basta para isso que falte dinheiro para a conclusão das obras do prédio novo – um “Centro Administrativo” -, que pretende construir nos altos da Harry Giannecchinni, avaliado em R$ 8 milhões.

A revelação veio em função do questionamento sobre a quantidade de imóveis alugados pelo município para abrigar setores do Serviço Público, incluindo secretarias municipais, ao invés de se usar os dois prédios que a municipalidade já possui – o da 9 de Julho e o da Praça Rui Barbosa, este, aliás, inteiramente reformado e até dotado de elevador.

Para o prefeito, “a prefeitura tem poucos prédios. Aqui, no antigo prédio da Daemo funciona o Gabinete do prefeito, a Secretaria de Governo, o Escritório de Captação de Recursos, o Jurídico, a chefia de Gabinete e o Setor da Imprensa. A Educação está no prédio do antigo Recreativo, que ficou para a prefeitura (pertencia a uma sociedade de centenas de integrantes). A Saúde está num prédio da Santa Casa. Tinha comodato que venceu em setembro do ano passado. Estamos em negociação, mas o prédio está velho. Vamos levar a Vigilância Sanitária e o Controle de Endemias, para o (Jardim) Tropical II”.

“O prédio da Nove precisa ser inteiramente reformado. Está muito centralizado”, completa.

Segundo ele, o projeto do Setor Administrativo no Jardim Centenário é para acabar com todos os prédios de alugueis. A prefeitura gasta cerca de R$ 400 mil com alugueis por ano, a maior parte com o Judiciário. “São salas no Shopping para o Anexo Fiscal, para o Setor Fiscal, enfim, são 10 ou 12 convênios com o Judiciário, que consomem dinheiro alto. Também temos o Tiro de Guerra, o Alistamento Militar e o Ministério do Exército”.

TRÊS ANDARES
Quanto à Secretaria de Finanças, que passou a ter prédio próprio também, Geninho disse que foi o secretário Cleber José Cizoto que achou melhor mudar. “Hoje ele tem oito fiscais, antes só tinha um. Precisando de mais gente, precisa-se de mais espaço”, justifica o prefeito.

Com Cizoto estão ainda Fiscais de Tributação de campo, setor de Georreferenciamento, etc. A Secretaria está agora nas esquinas da Coronel Francisco Nogueira com Engenheiro Reid.

O prédio novo, obra que está avaliada em R$ 8 milhões, teria três andares, com todas as secretarias juntas.

Para executar a obra, diz, “temos um pouco de dinheiro da venda dos lotes do Centenário, verba liberada pelo Ministério da Saúde, e se precisar para terminar a obra, podemos vender este prédio, que vale de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões. E assim saímos do centro da cidade. Se for necessário, daqui um ano, dois anos, vamos tomar esta decisão. Cogita-se, sim, a possibilidade (da venda). Caso falte dinheiro para concluir, não vou ficar preso a detalhes”, observa. “O cidadão vai e resolve todos os problemas dele num prédio só”, diz o prefeito, para quem “hoje é o que há de mais moderno: centralizar”, finaliza.

Até.