Essa coisa do chamado “telefone mudo”, ou própria da chamada “teoria da conspiração”, ou ainda “lenda urbana”, é mesmo de amargar. Os apressados alardeiam coisas que não são, os mais “elaboradores” contam estórias ricas em detalhes sobre determinados fatos (ou não-fatos) que muitos acabam acreditando por julgar que tal pessoa ou pessoas estão por dentro dos fatos.

Foi o que vivenciamos nestas últimas horas na cidade, iniciado no sábado, após a circulação da Imprensa Oficial do Município-IOM. A publicação do decreto 5.442, de 13 de maio, exonerando Walter José Trindade da Secretaria Municipal do Planejamento, gerou comoção nos meios políticos. Nas rodas, aventava-se a possibilidade de uma ruptura sem volta com o grupo votuporanguense, que começava na exoneração do seu representante-mor, “cria” do deputado Rodrigo Garcia, depois alcançando os outros nomes.

Mas, aos poucos as fichas foram caindo. Aos poucos foram se lembrando de que Trindade foi alçado à qualidade de bissecretário, tomando as rédeas do setor de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, do qual sai agora para a entrada de Fernando Barbosa Velho (que consta ser primo do prefeito), e Administração.

O primeiro cargo estava em mãos de Alaor Tosto do Amaral, que foi levado a ser diretor-presidente da Daemo Ambiental nesta segunda gestão de Geninho (DEM), e o segundo, nas mãos de Sandra Regina de Lima, que o deixou de forma inexplicável até agora, para Trindade assumir, como igualmente o fez no primeiro.

Sendo assim, até sábado Trindade cuidava dos dois setores. E como muita gente se esqueceu ou não sabia deste detalhe, gerou-se a confusão e o desencontro de informações. Mas, sosseguem. Por enquanto tudo (quase) como antes no quartel de errantes.

Até.