O Escritório de Captação de Recursos-ECR, já tem seu diretor-geral: trata-se do amigo de primeira hora do prefeito Geninho (DEM), João Paulo Polisello, mais conhecido como Pita Polisello, no Governo, em um cargo de terceiro escalão, desde os primórdios do grupo genista no poder.

Só mesmo o prefeito sabe as razões que o levaram a nomear Pita para o cargo, cuja função precípua é “abrir caminhos” com vistas a viabilizar recursos para o município, sejam oriundos do Estado, sejam da União.

Pelo que deu para entender deste tal ECR, trataria-se de um órgão por meio do qual toda burocracia inerente à liberação de verbas, elaboração de projetos para se conseguir tais verbas, enfim, toda a “correria” necessária seria feita por ele, sob a batuta do diretor-geral e seus sete asseclas bem remunerados, como bem remunerado o será o diretor em questão. Os demais cargos, no entanto, ainda não foram preenchidos.

Pode ser pura ignorância deste escriba ou resultado de seu distanciamento do poder o fato de não ter conhecimento de que algum dia Polisello dominou a arte de angariar fundos financeiros para o município, nem que tinha traquejo para desempenhar a contento tal função – a de “perscrutador” de boas oportunidades, ou “prospector” de verbas.

A dar crédito para os “experts” em teorias conspiratórias, a criação do ECR teria finalidade muito mais, digamos, futurista, do que possa imaginar nossa vã filosofia. Seria, na imaginação destes seres que ficam de roda em roda pelas esquinas, bares e cafés, uma “reserva” de cargo para….o próprio prefeito. Espantado, caro leitor? Também assim ficamos quando, numa roda, esta teoria conspiratória foi tornada pública.

E a explicação tem até uma certa lógica. Dizem estes conspiradores que, como o prefeito Geninho deve se candidatar a uma vaga na Assembléia Legislativa ano que vem, pelo DEM, ancorado em Rodrigo Garcia, ele precisaria se precaver para o caso de uma eventual não eleição.

Sendo assim, o ECR lhe serviria como uma luva. De modo que Geninho não ficaria longe do “caldeirão” da política, nem tampouco desempregado. Mataria dois coelhos com uma só cacetada.

E Pita? Bom, amigo que é amigo está sempre pronto para ajudar o outro. Assim, “esquentar” lugar é o mínimo que ele poderia fazer em nome de uma amizade de longos anos (Voltaremos ao assunto).

Até.