É quanto a estes termos empregados em uma carta-ofício encaminhada por um cidadão olimpiense à Câmara de Vereadores de Olímpia que a Casa, em colegiado, deverá se debruçar na próxima sessão ordinária, segunda-feira que vem, 12.

Esta carta-ofício só não foi colocada na pauta da sessão de ontem, 5, porque teria chegado em cima da hora na Secretaria, e não houve tempo hábil de colocá-la na pauta do dia. O cidadão em questão até que se posiciona bem quanto à questão do aumento salarial praticado pelos vereadores, da ordem de quase 30%, recentemente, exercendo seu direito de opinar e criticar, conforme lhe faculta a Constituição.

Nisso, há uma unanimidade. Consta, até, que este mesmo cidadão, auxiliado por outros olimpienses, estaria organizando uma manifestação em praça pública contra esta decisão dos senhores edis. Porém, o que estes senhores não concordaram, foi com a pecha de “corja” e “formação de quadrilha” atribuída a eles pelo missivista. Nos corredores da Casa, ontem à noite, o assunto era tratado aos “sussurros”.

Mas, como toda correspondência protrocolada de forma oficial e endereçada à Mesa tem que ir para o plenário, para o conhecimento de todos, espera-se alguma reação mais enérgica em função dos adjetivos considerados ofensivos aos 10. Apesar de que na carta-ofício, segundo informações, o missivista tenha explicitado que, na Casa de Leis, “só existem três vereadores honestos”. Aí também, há a presunção de que, se “só” três são honestos, os outros sete não o são.

É esperar para ver qual será a reação dos senhores edis que integrariam, segundo o missivista, a “corja”, que teriam participado da “formação de quadrilha” e que não seriam “honestos” como os três que ele ressalvou no texto. É esperar para ver.

BUROCRACIA
A blog foi informado ontem que o edital que autorizou a pintura da Casa de Leis por uma empresa de Olímpia pela bagatela de R$ 90 mil só não foi publicado na Imprensa Oficial do Município de sábado passado, 3, por causa da burocracia. É que os documentos a serem publicados na IOM oriundos da Câmara, sempre são entregues direto nas mãos dos responsáveis pela sua edição. Porém, desta vez, um funcionário entendeu que deveria protocolá-la no andar inferior do prédio e o documento não chegou às mãos de quem de direito. Mas, garantem que no sábado que vem, 10, o extrato do contrato estará no jornal oficial, para todo mundo ver.

Até.