Amigos do blog, não demorou muito para que o blogueiro da casa fosse escalado para contestar aquilo que escrevemos aqui relacionado a comentários feitos na coluna “Metendo o Bedelho”, do semanário Gazeta Regional, da jornalista Andresa Maieiros. “Não posso resistir à tentação de comentar essa pérola escrita pelo senhor Orlando Costa”, começou Leonardo Concon. E foi, ponto a ponto, fazendo suas acusações, de resto já lido, ouvido e visto nos mais diferentes espectros deste Governo que aí está. São “pérolas” do pensamento único do esquadrão zulianista. Por exemplo, para o tópico “Rádio Menina-AM, esta guardiã da moral, da transparência, moralidade e legalidade que a cidade ainda pode contar”, ele sabidamente se opôs nos seguintes termos:

1. “Guardiã da Moral? – Altamente questionável pelas razões abaixo enumeradas:
2. Transparência? – Quem são os seus verdadeiros donos? É verdade que são vinte? Que tem até o ex-prefeito na lista? Uma emissora que não se sabe de quem é, e que só sabe criticar, especular e, acima de tudo, jogar na lama a honra das pessoas, não pode ser transparente.
Pergunto: O que uma coisa tem a ver com outra? O que vai mudar quando se souber eventualmente os “20 nomes” que seriam donos da emissora? Aliás, o nobre blogueiro, tão amigo que é do prefeito, poderia perguntar a ele, porque se vinte haviam na sociedade, hoje são 19, porque ele, prefeito – que aliás foi quem mediou tudo para que a emissora pudesse ser adquirida de seu proprietário original – também foi dono dela. Pergunte como as coisas foram feitas. Quem incentivou a compra, e por quais motivos. E não me venha depois dizer que ele saiu por razões outras, porque sua saída deveu-se a mudanças de planos e de grupo políticos. Portanto, não é necessário tanto esforço intelectual. Ligue no celular do seu patrão e pergunte: Como foi a transação com a Rádio Menina? Se ele julgar conveniente, vai responder. Até porque não há nada de ilegal em tudo que foi feito. Agora, se tem “20 nomes”, dez ou dois, não sei. E ainda se soubesse estaria impedido de dizer, por razões trabalhistas. Fica a pergunta: que honra, e de quem, foi jogada na lama?

3. Moralidade? – Dos trabalhadores, concordo. De sua linha de trabalho, ferindo, inclusive, os objetivos da concessão federal, discordo.
Respondo: O que tem a concessão, meu Deus do céu, a ver com isso? Quais são os objetivos da concessão federal, exatamente, para dizer que estamos ferindo-os? Mas tenho certeza que não há nenhuma cláusula que proiba de se questionar políticos, mandatários, e dar vazão aos reclamos do povo. Ou tem?
4. Legalidade? – Uma emissora que tomou mais de 400 mil reais de multa na última eleição, que foi trancada pela juíza eleitoral no dia da eleição porque desrespeitou frontalmente a lei, é legal?
Respondo: O que tem a ver multa eleitoral com legalidade? Ou o blogueiro está querendo dizer que a emissora é ilegal? Por quê?  Cabe a ele explicar. Quanto ao “trancada” pela juíza, é relativo, porque tratou-se de quem teve maior oportunidade de ação durante o período eleitoral. Cabe aqui, também, a ressalva de que a outra emissora, onde o nobre militou durante o período eleitoral, não deixou de ser um exemplo de emissora-cabo-eleitoral do atual prefeito. E o próprio Concon fez as vezes de voz oficial por um bom tempo. E aquela só não foi fechada também por contingências que só o acaso explica. Na emissora em questão nenhum candidato ou esposa de candidarto ou ex-esposa de candidato foram chamados a falar. Só os locutores falaram, e neste caso, cada um sabe de si. Ou não?
5. A única que restou na cidade? – Meu amigo, confesso que nenhuma delas podemos contar, infelizmente, na minha opinião. Muito menos a Rádio Moci…quer dizer, Menina.
Respondo: Pode sim, contar a hora que quiser. Inclusive seus patrões – porque Salata também é convidado mas nunca vai – podem usar e abusar. Mas, são duas emissoras tão diametralmente opostas que em uma ele vai quando e como quer, na outra sequer passa em frente. Por que será? E, na questão da transparência, da moralidade e da legalidade, o que está mais de acordo com os preceitos legais e doutrinários do cargo eletivo?: prestigiar veículos de comunicação amigos, onde pode falar o que quiser, do jeito que quiser e nunca vai ser verdadeiramente questionado, ou enfrentar um tribunal popular verdadeiro?
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ADIVINHAÇÃO
As cartas jogadas num ponto de búzios qualquer insistem em apontar que a formação da Mesa da Câmara, a partir de janeiro, será a seguinte: Toto Ferezin (PMDB) presidente, José Elias Morais (PMDB) vice, Guto Zanette (PSB) primeiro secretário, e Lelé (DEM) segundo secretário. Dizem ainda as cartas que os personagens envolvidos vão negar até o último suspiro. Vamos aguardar.
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DEMOCRACIA?
O Brasil não tem jeito mesmo. Agora parece ter inventado uma nova espécie de pensamento, ditado por quem tem, de fato, o poder nesta terra de Ariranha. E onde o mote-chave parece ser: resguardados os direitos das oligarquias, o resto é democracia. Pelo menos é isso que se vê por aqui nestes tempos de campanha eleitoral. O que se faz, se fala, publica, tem sempre o viés oligarca. Ao que é do povo, desprezo. Ao que vem de baixo, o desprezo. Se não, como entender este verdadeiro linchamento moral e político a que está sendo submetida a candidata Dilma Rousseff nos meios de comunicação – aliás, comandados por aligarcas? E não se trata somente por ser a candidata do Lula, o presidente mais bem avaliado da história deste país. Então seria porque é mulher? Nossas oligarquias também são misóginas? É triste, muito triste. E pensar que tudo se faz no intuito de levar ao poder um ser agourento, vil, matreiro e inimigo do povo, mas, no entanto, alter-ego da elites enfurecidas.

Até.