Amigos do blog, está agendada para esta quarta-feira, 14, de manhã, na Câmara Municipal, reunião a portas fechadas entre o prefeito Geninho (DEM), e a Comissão de Finanças e Orçamento, composta pelos vereadores Zé Elias (PMDB), Lelé (DEM) e Priscila Foresti, a Guegué (PRB). Na pauta, a tratativa dos detalhes sobre uma sessão extraordinária a ser convocada pelo presidente Hilário Ruiz (PT), para a sexta-feira, 16, de manhã. O prefeito vai levar para discutir com a CFO, projeto que totaliza cerca de R$ 9 milhões em convênios para diversas obras na cidade. Até o final do dia de hoje não se tinha exata noção de como isso se processará, porque o prazo para assinaturas de convênios com Estado ou União, expirou no final do mês passado, por conta das eleições. Ou seja, se já não estiverem estes convênios assinados e o dinheiro à disposição, nada poderá ser feito. Pelo menos é o que diz a lei. Agora, o contrário disso, pressupõe que tais obras constantes destes convênios são obras já iniciadas, ou mesmo já realizadas, antes mesmo da consumação dos trâmites legais que regem a matéria, ou seja, ainda antes mesmo da assinatura do convênio e sem a dotação orçamentária necessária. Assim, o prefeito teria autorizado a realização de obras sem os devidos lastros financeiro e legal. Até porque, consta, ele estaria propondo, no projeto, a convalidação da Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO e da Lei Orçamentária Anual-LOA. Além disso, deste projeto faria parte a contrapartida do município para tais repasses, da ordem de R$ 200 mil. Dinheiro que já deveria, também, constar das dotações no curso daquelas obras já feitas, ou naquelas em andamento, se for o caso em tela. Em princípio, a impressão que passa é a de que o prefeirto vai tentar, com seu “jeitinho” político, consertar algum dado “defeituoso” de sua contabilidade, na relação direta com as obras em andamento ou já prontas. Não se tratando, portanto, de novos convênios, até porque, como já disse acima, a Lei Eleitoral veda qualquer assinartura de convênio, e qualquer repasse de verbas, até outubro, após o pleito. O que veio antes do prazo legal, veio. O que não veio, só depois das eleições. Pelo menos é assim que prega a lei. A menos que….É melhor aguardarmos o amanhã.
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PRÓ-FORMA
A Imprensa Oficial do Município-IOM, publicou em sua edição de 26 de junho passado, o edital de abertura de “concurso público especial” para médicos nas mais diferentes especialidades. No dia 10, sábado passado, veio publicado o resultado das provas de títulos, com apenas os nomes aprovados, sem mais detalhes, sob a alegação de estar se cumprindo preceitos éticos no tocante à categoria. Mas, numa rápida leitura da extensa relação, vê-se que os nomes ali publicados não são nenhuma novidade para quem quer que seja morador desta urbe há um certo tempo. Ou seja, se o objetivo foi o de contratar novos profissionais para a rede municipal, a tentativa falhou. Mas, há informações de que, na verdade, a tal prova de “títulos” teria sido realizada para legalizar a situação destes profissionais, que haviam sido contratados por uma Organização Social, a tal de Oscip, chamada Sollus, que teria firmado contrato com a Saúde há seis meses atrás, para atendimento médico e tinham em seu rol de profissionais, exatamente estes profissionais agora admitidos por “provas de títulos”. Estes médicos percebiam, por mês, segundo ainda estas fontes, o mesmo valor que consta do edital do concurso, ou seja, R$ 3.060,20. Este vencimento é bem maior do que outros profissionais recebem, para exercer as mesmas funções, com cargas horárias idênticas. Fica aí, então, uma situação para se apurar depois: como ficam estes seis meses em que estes profissionais receberam sem  contrato? Ou seja, sem estarem com a situação ante o município regularizada? E os demais profisionais irão reivindicar paridade?
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SAUDADES DA HELENA II
De novo, a Santa Casa na berlinda. Agora num caso envolvendo suposta omissão de socorro. Médico teria deixado de atender paciente grávida em consultório, mandando-a para a Santa Casa, onde para ser atendida teve que pagar R$ 220. Consta ser norma do hospital este pagamento, mas somente quando o paciente exige ser atendido por determinado médico. A moça, consta, só teria mandado chamar o Dr. ‘X’ por ele ser o seu médico pelo convênio da Unimed. Mas, o procedimento correto, segundo informações, seria o plantonista dar o primeiro atendimento, já que se tratava de urgência-urgentíssima e, se fosse o caso, acionar o profissional do plantão à distância, que é um especialista. Ou mesmo acionar o próprio Dr. ‘X’. Mas não fazê-la esperar, como fizeram, dado seu estado. Tão grave era que o médico, que segundo consta, tencionava mandá-la para Rio Preto (não se sabe por que), decidiu logo por mandá-la à cirurgia cesariana, quando um bebê, morto havia dois dias no útero da mãe, foi retirado. Fica para se apurar depois se dadas as circuntâncias da morte do bebê, a Secretaria Municipal de Saúde foi notificada, e a razão pela qual o médico não deu à paciente o primeiro socorro, ainda no consultório. E por que na Santa Casa demorou-se tanto para solucionar o problema.
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O BOÊMIO
Conversas no café davam conta, hoje à tarde, de um epísódio envolvendo certas figuras públicas (do povo, bem entendido!), e um tal cheque que “bateu e voltou”. Corre-corre, conversa vai, conversa vem, e uma solução teria sido encontrada: figurão deu cheque em garantia, mas para saque só no final do ano. O documento resultava de um ‘factoring’, no valor de R$ 5 mil. Depois do ‘imbróglio’, seu valor passou a ser de R$ 6,5 mil, para dezembro. Nada menos que 30% embutidos. Bom negócio para quem vive, em parte, deste tipo de atividade.
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SEM COVARDIA
Corriam os festejos em comemoração aos Soldados Constitucionalistas de 32 sexta-feira passada, no Obelisco construído especialmente em homenagem a eles, na praça que leva o nome destes bravos defensores de sua terra e sua gente, no início da avenida que, não por acaso, chama-se “Dos Constitucionalistas de 32”, quando o prefeito, ao usar da palavra, fez o seguinte discurso: “(…) Este evento tem um caráter especial, e importantíssimo, no calendário de Olímpia. Tem de ser lembrado por todos, tem de ser apoiado por todos os prefeitos, independentemente dos partidos a que pertençam, não pode ter nenhum tipo de objeção e nem covardia para apoiar um evento desta magnitude, desta importância, que leva para toda a sociedade, aos alunos, o seu real significado histórico e cívico”. Mas o blog neo-oficial explica, antes da fala do prefeito: “Nos últimos anos, o Núcleo Luiz Salata não teve apoio municipal, principalmente pela diferença partidária: Salata era oposição ao PMDB no campo político. Mas, com isso, as homenagens aos ex-combatentes de 32, especialmente aos de Olímpia, e aos seus familiares, ficavam prejudicadas. Houve ano de até boicote de som na Praça Heróis Olimpienses”. Feridas que não se curam….

***** Mas o blogueiro-festivo ‘quebra’ o rítmo do ôba-ôba com tal detalhe. Era perfeitamente dispensável. Bastava o discurso do prefeito, por si só também indicativo de discurso fora de hora e lugar. Fazer o quê.

Até.